sábado, 28 de fevereiro de 2015

ASSEMBLEIA DO SETOR PIRITUBA

O Conselho Setorial de Pastoral (CSP) de Pirituba, no sábado, 21, realizou sua assembleia, com o tema “Igreja lugar de animação bíblica da vida e da pastoral” e o lema “A fé que vivemos”, no salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora com a presença do Vigário Geral da Região Padre Jorge Pierozan mais conhecido com Padre (Rocha), representando o bispo da Região Dom Julio Endi Akamine e mais de 70 integrantes do Conselho das Paróquias do Setor, e vários padres. Nossa Paróquia foi representada por Gilberto, Betânia e Pe. Júlio Cesar. 


As atividades foram iniciadas com uma oração feita pela secretária do Conselho Neide Sagioro, que em seguida passou a palavra para o Vigário Geral da Região, Padre Rocha que parabenizou a todos os agentes de pastorais, que ali estavam representando o Padre de sua Paróquia e toda a comunidade. 

O Vigário lembrou ainda o lema da Campanha da Fraternidade deste ano “Eu vim para Servir” (Mc 10,45).  Que todos sirvam com alegria, porque não é a tarefa só do Padre de acolher e servir bem as pessoas com alegria, é de todos. As pessoas percebem o tratamento dado em sua acolhida, por isso vamos recebê-las  e servir   sempre com toda atenção, respeito e alegria. 



Na sequência a secretária lembrou que a reunião tinha como objetivo de avaliar, discutir, e articular as propostas, com os seguintes temas para 2015: Via Sacra, saúde, 114ª Romaria da Arquidiocese à Aparecida (à nível de setor), Dia da Vocação á Vida Consagrada – Pastoral Vocacional, Jornada da Juventude –DNJ, curso de noivos  e estudo Bíblico.

Foram formados vários grupos que fizeram uma reflexão em sua avaliação   das propostas. E ao final cada representante do grupo, faz um explanação  das decisões aos demais grupos.

Matéria publicada no Jornal O São Paulo

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

CURSO PAROQUIAL

Apesar da forte chuva que caiu sobre São Paulo na última quarta-feira, as lideranças paroquiais participaram de um Curso sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2015 que tem como lema: "Eu vim para servir" (Cf. Mc 10,45) e como tema: Fraternidade: Igreja e sociedade e sobre a Constituição Pastoral Gaudium Et Spes do Concílio Vaticano II. 
O Curso foi ministrado pelo padre Silvio Lira de Menezes, sjc e segundo Padre Júlio Cesar de Mello Almo, sjc (pároco), o curso foi de encontro com o Projeto de Pastoral Paroquial  2015 e teve  como objetivo, evidenciar que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem”, devem ser, mais que nunca, “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” (GS 1). Tudo o que é verdadeiramente humano  deve ressoar no coração dos discípulos e da Igreja, que anuncia ao mundo a salvação trazida por Jesus Cristo, trabalhando para que  as pessoas experimentem condições de vida digna.








quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

PILARES DA ESPIRITUALIDADE QUARESMAL



A tradição bíblica e cristã assentaram a espiritualidade quaresmal em três pilares, que, com a força libertadora e santificadora do Espírito Santo, recriam o homem novo: a oração, o jejum e a esmola.

A oração – É um encontro pessoal do homem com o Deus vivo, que nos convida à Sua intimidade. “A oração”, refere S. João Crisóstomo, “é a luz da alma e, por meio dela, unimo-nos ao Senhor num abraço inefável”. Num mundo, onde predominam o ruído e uma vida artificial, a experiência de silêncio e de deserto, ajudam-nos a purificar a memória, a descer à profundidade do ser, a pacificar-nos e a mergulhar no mistério vivo do Amor de Cristo e dos irmãos.
O Jejum – Não se reduz apenas à abstenção de alimentos. É, em primeiro lugar, um elemento importante de domínio pessoal, abertura incondicional ao amor de Deus e realização da Sua vontade. Além de ser uma preciosa ajuda no combate contra o mal, é um meio eficaz para reatar a amizade com Deus e com os outros. A mensagem de Bento XVI, para a Quaresma de 2009, está centrada no jejum, porque, refere o Papa, “o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos”. E, porque o amor de Deus incarna em gestos humanos concretos, a Igreja, fiel a Deus e ao homem, não pode ficar indiferente perante as situações gritantes de pobreza, fome, indigência e sofrimento, de uma grande parte da família humana. O Papa, querendo “manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajou as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola”. (Bento XVI, Mensagem para a Quaresma 2009).

A esmola – “Quem dá esmola oferece a Deus um sacrifício de Louvor” (Sir 35, 4-5). A caridade é abertura do coração e solidariedade para quem está privado de alimentos, de meios económicos, de bens culturais e de progresso. Somos chamados a ser o Rosto da misericórdia de Cristo, junto dos irmãos mais necessitados, que solicitam a nossa ajuda de bens materiais e espirituais. Fazer uma caminhada quaresmal autêntica é, também, partilhar alegre e generosamente o nosso tempo: visitar os doentes, consolar os tristes, animar os que vacilam e testemunhar a esperança, onde o desamor, a solidão e a tristeza se instalaram. “Amar a Deus de todo o coração e o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios” (Mc 12,33).

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CRISE DE CONSCIÊNCIA

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)



Na raiz das muitas crises que a sociedade brasileira enfrenta - hídrica, energética, política, econômica, moral, com a exigência de pronta reação - está a falta de consciência. Uma carência que produz absurdos em série. São incontáveis os prejuízos para a coletividade que resultam da falta de princípios éticos e morais. Uma deficiência que é fonte de arbitrariedades, desmandos, incompetência para reações e respostas. Promove a perda dos sentidos de beleza, justiça e equilíbrio, que devem ser construídos cotidianamente, para se evitar situações ainda mais caóticas.
Há crise de consciência? Esta interrogação ganha pertinência quando se constata extremismos e desequilíbrios na sociedade, em atitudes individuais e coletivas, fundamentadas na irracionalidade e abominável mesquinhez. Um exemplo? A recente notícia de que parlamentares votaram um auxílio moradia em benefício de quem não precisa. Trata-se do princípio de “usufruir das vantagens”, que tudo corrói, de maneira demolidora, inclusive o tecido da consciência social, política. Esse princípio é impulsionado por uma perigosa permissividade, que justifica atos individuais e coletivos, merecedores da indignação de homens e mulheres de bem, no exercício do direito de exigir o tratamento adequado do que é público.
Não conseguir debelar o crescente processo de falta de consciência cidadã é um caminho para a ruína da sociedade. Essa constatação é reforçada ao observar fenômenos recentes que devem ser motivo de preocupação: a violência que não para de crescer, a miséria que faz tantos sofrerem, a presença de grupos interesseiros, especializados em corrupção, que tornam pantanoso o caminho da sociedade, comprometendo avanços e a construção da cultura da vida.
A falta de consciência revela-se de alta gravidade. Muitos agem como devastadores do erário e, pior, tratam de modo predatório os bens da criação. Ora, o mínimo que se pode esperar de cada cidadão é uma conduta balizada pela moralidade. E essa deve ser a postura e o compromisso de quem representa o povo e dirige instâncias governamentais mantidas com dinheiro público. Na contramão do compromisso ético-moral, certamente por perda e esgarçamento da própria consciência, indivíduos e grupos agem cegamente, inspirados só pelos interesses próprios. Perdem a credibilidade, o que aumenta a crise e deflagra uma verdadeira situação de “pé de guerra”. Esses cenários de descompassos colocam em pauta uma urgente necessidade: o tratamento da falta de consciência, problema grave e central na sociedade brasileira.
Há um comprometimento sério da consciência moral, comprovado em atitudes inadequadas, em nível individual e institucional. Infelizmente, para impor o próprio interesse, garantir a benesse, consolidar o usufruto de vantagem, vale tudo. Isso gera sérias consequências que efetivam a perda do gosto pela honestidade, do respeito aos limites que possibilitam contentar-se eticamente com o que é justo. A falta da consciência moral, que compromete a conduta honesta, para ser vencida, requer verificações em âmbitos muito complexos da sociedade. Paga-se alto preço pela relativização de normas objetivas e absolutas. O atual contexto cultural tem grande influência nesse processo, pois favorece o enfraquecimento de princípios inegociáveis e fundamentais ao exercício da cidadania.
Autonomia e liberdade não são justificativas para se fazer tudo o que se quer, leiloando princípios ético-morais básicos que alimentam o bom senso. Princípios capazes de fazer crescer o apreço não pelo que se lucra e se ajunta, mas pela honestidade e respeitável conduta cidadã.  É hora de reagir à perda da consciência moral.

Uma possibilidade de reação a esse problema, com incidência em todas as dinâmicas sociais, é conhecer profundamente e vivenciar os valores do Evangelho, guiados pelo Mestre mais completo de todos os tempos, na sua condição de Deus e Homem. Enquanto se reage para debelar a crise pela perda da consciência moral, raiz e vetor de outras graves crises, espera-se que as instituições respeitem as leis, que os representantes estejam, verdadeiramente, a serviço do povo, que cada pessoa se reconheça e participe como cidadão. A recuperação da moralidade deve fazer crescer uma incômoda crise de consciência, capaz de reconduzir a sociedade para o caminho do bem, da verdade e da justiça.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

CATEQUESE PAROQUIAL


Com uma celebração, iniciamos ontem, a catequese de nossa paróquia nesse ano de 2015. Os pais e catequistas foram convidados a firmar com Deus o compromisso de serem testemunhas do Evangelho para os nossos catequizandos e crismandos. 
Após a celebração, acolhendo aos pais, catequizandos, crismandos e catequistas, Pe. Júlio Cesar falou sobre a importância da catequese e apresentou algumas informações sobre a paróquia e catequese para o ano de 2015. 





Quem ainda não se inscreveu para a catequese, poderá fazê-la durante a semana na secretaria da paróquia ou no dia da catequese. 
A catequese para as crianças a partir de 7 anos e para as que já fizeram a Primeira Comunhão, mas ainda não têm idade para a Crisma, acontecerá aos sábados das 9 às 10h20 no salão Paroquial;
A catequese para os jovens a partir de 14 anos e adultos que desejam se preparar para a Crisma ou para o Batismo e Primeira Comunhão também, acontecerá às quartas das 19h30 às 20h30, também no Salão Paroquial. 








PALAVRA DE DEUS NO DOMINGO

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,12-15

Naquele tempo:
12O Espírito levou Jesus para o deserto.
13E ele ficou no deserto durante quarenta dias,
e ali foi tentado por Satanás.
Vivia entre os animais selvagens, e os anjos o serviam.
14Depois que João Batista foi preso,
Jesus foi para a Galiléia,
pregando o Evangelho de Deus e dizendo:
15'O tempo já se completou
e o Reino de Deus está próximo.
Convertei-vos e crede no Evangelho!'
Palavra da Salvação.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

MISSA DE QUARTA FEIRA DE CINZAS

A Paróquia celebrou com penitência, a quarta-feira de cinzas, marcando assim, o início do Tempo da Quaresma. Após a homilia, Padre Júlio Cesar abençoou as cinzas e em seguida a impôs sobre os fiéis enquanto toda  a assembleia cantava. 



















Após a oração pós comunhão, os novos quadros das estações da via sacra foram abençoados. 





ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015

Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo,
vós conduzis a Igreja, servidora da vida,
nos caminhos da história.
A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra
que chama à conversão,
seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade
e de liberdade, de justiça e de paz.
Enviai o vosso Espírito da Verdade
para que a sociedade se abra
à aurora de um mundo justo e solidário,
sinal do Reino que há de vir.
Por Cristo Senhor nosso.
Amém!


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

CARDEAL SE REÚNE COM O CLERO ARQUIDIOCESANO

O cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano, se encontrou na manhã da desta quinta-feira, 19, no Colégio Agostiniano Mendel, no Teatro Fernando Torres, com cerca de 400 sacerdotes, no Encontro Anual do Arcebispo com o Clero.



Este Encontro marcou o início do Ano Pastoral de 2015 na Arquidiocese de São Paulo.
Dom Odilo saudou os bispos auxiliares, padres, neo-sacerdotes, diáconos permanentes e transitórios, os recém-chegados à Arquidiocese designados para alguma função, e os muitos religiosos, que atuam em paróquias.


O arcebispo de São Paulo destacou que o ano de 2014 foi marcado por grandes momentos na Arquidiocese principalmente pela nomeação de dois novos Bispos para a Arquidiocese.
Todos foram lembrados para que acompanhem e participem das celebrações programadas para este ano.



Dom Odilo falou da sua participação no Consistório em Roma e sobre a preparação do Sínodo da Família em Outubro, recomendou que todos os padres participem do Curso de aprofundamento teológico em Agosto cujo tema refletido será sobre a presença de Deus nas cidades.

Depois Padre Michelino Roberto falou sobre o jornal O São Paulo, da nova proposta de distribuição nas paróquias e Padre Vitório falou sobre a Revista editada com a participação da Chancelaria que descreve os Atos da Cúria.

Seguiu a apresentação do novo portal da Arquidiocese e a Campanha da Fraternidade 2015.

SECRETÁRIO GERAL DA CNBB FALA SORE A CF 2015

Neste ano, são comemorados os 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II, um dos eventos mais marcantes da Igreja no século XX. A reunião episcopal foi realizada de outubro de 1962 a outubro de 1965. No Brasil, eventos para celebrar o cinqüentenário vêm sendo realizados no último triênio. Para 2015, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe uma reflexão mais ampla sobre o Concílio, por meio da Campanha da Fraternidade (CF), que será aberta oficialmente, em âmbito nacional, na Quarta-Feira de Cinzas, 18 de fevereiro, às 10h45, com transmissão ao vivo pelas emissoras católicas de rádio e televisão.  O tema “Fraternidade: Igreja e sociedade” e o lema “Eu vim para servir” abordam a relação entre a Igreja e a sociedade à luz da fé cristã e dos documentos do Concílio Vaticano II. 
De acordo com o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, o tema é bastante aberto e provoca uma “debate sobre a participação e atuação dos cristãos na vida social”.
O objetivo almejado pela CF 2015 é aprofundar, a partir do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus.
A Campanha também quer fazer memória ao caminho percorrido pela Igreja com a sociedade, para identificar e compreender os principais desafios da atualidade; apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da Doutrina Social da Igreja; apontar as questões desafiadoras na evangelização da sociedade e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral; aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integridade da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas.
Além disso, a Campanha propõe ainda buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de levar a Boa Nova a cada pessoa, cada família; atuar profeticamente, com base na evangélica opção preferencial pelos pobres, para um desenvolvimento integral da pessoa e a construção de uma sociedade justa e solidária.
Documentos que inspiraram a CF
A CF 2015 parte de dois pressupostos fundamentais para a vida cristã, também centrais no Concílio Vaticano II: a auto-compreensão da própria Igreja; e as implicações da fé cristã para o convívio social e para a presença da Igreja no mundo. O papa Paulo VI havia expressado isso em duas perguntas feitas na abertura da segunda sessão do Concílio: Igreja, que dizes de ti mesma? Igreja, dizei qual é a tua missão?

A proposta desta edição é baseada nas reflexões sugeridas pela Constituição Dogmática Lumen Gentium e na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, que tratam da missão da Igreja no mundo.
Conforme dom Leonardo, os presidentes das comissões pastorais da CNBB acharam muito importante ter uma campanha que abordasse esses dois documentos para estabelecer, portanto, uma reflexão entre a sociedade e a Igreja. “Essa Campanha procura lembrar que a Igreja está a serviço das pessoas, ela não quer privilégios. Até porque a Igreja é mais do que uma estrutura, ela é cada cristão, cada batizado, que está inserido na sociedade por meio do trabalho, das instituições e diversas ações. Queremos refletir essa presença da Igreja na sociedade”, destaca o bispo.
O documento conciliar Lumen Gentium (A luz dos povos) revela a auto-compreensão da Igreja, formada por todos os que aderem a Cristo pela fé no Evangelho e pelo batismo. Assim, mais do que uma instituição juridicamente estruturada, a Igreja é um imenso “povo de Deus”, presente entre os povos e nações de todo o mundo, não se sobrepondo, mas inserindo-se neles. 
A partir dessa visão, a Igreja passa a superar uma das grandes questões assumidas pelo Concílio, a visão dicotômica Igreja-mundo. Isto se desdobra no esforço da Igreja para abrir-se ao diálogo com o mundo; de estabelecer uma relação com as realidades humanas; acolher o novo e o bem; partilhar as próprias convicções; contribuindo para o bem comum e colocando-se a serviço do mundo.
Essa nova postura é expressa na Constituição Pastoral Gaudium et Spes (A alegria e a esperança), aprovada e promulgada em 1965, por Paulo VI, às vésperas do encerramento do Concílio. Neste texto aparece a visão cristã sobre o mundo e o homem, sua dignidade, existência e vocação, e ainda reflete sobre a comunidade humana e as relações sociais, o sentido do trabalho e da cultura e sobre a participação da Igreja enquanto povo de Deus inserido na sociedade, na promoção do bem de toda a comunidade humana.
Em seus pronunciamentos, o papa Francisco recorda sobre a importância da Igreja estar a serviço de seu povo. Fala de uma Igreja em saída, comunidade samaritana, e afirma que a Igreja não pode se omitir, nem abster de dar sua contribuição para a reta ordem ética, social, econômica e política da sociedade.

A Campanha da Fraternidade retoma então essas reflexões do Concílio, para propô-las novamente, no contexto brasileiro, durante o ano de 2015, especialmente no período quaresmal de preparação para a Páscoa.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

FALECEU O PADRE FRANÇA, DA SOCIEDADE JOSELEITOS DE CRISTO

Faleceu aos 60 anos, na madrugada de segunda-feira,16, na cidade de Taubaté, interior paulista, o Padre Francisco Gonçalves de Souza, popularmente conhecido por Padre França. O sacerdote estava internado em Taubaté, para tratamento de um câncer de próstata, doença que o levou a morte.


Natural de Missão Velha – CE, chegou em Quijingue no ano de 1982 onde atuou como Diretor de Colégios dos Joseleitos e Pároco da Paróquia São João Batista por 26 anos. Dinâmico diretor   e pastor, promoveu eventos sociais, cívicos, culturais, esportivos e religiosos, sobretudo. Além de presidente da Liga Desportiva Quijinguense de Futebol, implantou cursos profissionalizantes de nível médio, criou a Fundação Padre França (Emissora de Rádio Comunitária), entre outros. Pelos bons serviços prestados à comunidade foi agraciado com o título honorífico de ‘Cidadão Quijinguense’ concedido pela Câmara Municipal de Vereadores. Padre França dedicou seu sacerdócio à educação e de modo especial, ao trabalho com a juventude. Utilizou-se da música para evangelizar, deixando alguns cds gravados.


Nas primeiras horas do dia 16, o corpo do Padre França foi velado na Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Quiririm (Taubaté – SP), onde exerceu o seu ministério por algum tempo, depois de ser transferido de Campos do Jordão.
Às 9h, o Vice-Diretor Geral da Sociedade Joseleitos de Cristo, Pe. Júlio Cesar de Mello Almo, sjc, presidiu a primeira missa de corpo presente, que contou com a presença de dezenas de fiéis de Taubaté, Campos do Jordão e São Paulo, seminaristas joseleitos da Filosofia e da Teologia, Irmãs do Divino Mestre que residem em Cruzeiro – SP e seminaristas Mercedários. Concelebraram a Eucaristia, 10 sacerdotes joseleitos, um sacerdote da Diocese  e um Diácono Permanente da Diocese de Taubaté.


Missa de Corpo Presente em Taubaté - SP



Após a missa, o Corpo seguiu para o Aeroporto de Guarulhos em direção à Salvador, onde os Padres Joseleitos da Casa Geral o aguardavam. De lá, o corpo prosseguiu para Quijingue – BA, onde Pe. França exerceu 26 anos do seu ministério.

Matriz da Paróquia S. João Batista - Quijingue - BA

Por volta das 4h da terça-feira o corpo do Padre França foi recebido por uma multidão de fiéis na Igreja de São João Batista onde foi velado e a segunda missa de corpo presente foi celebrada. Em seguida, foi levado para a cidade de Tucano, onde foi  velado no Seminário São José (Casa Mãe da Sociedade Joseleitos de Cristo), até as 15h30.


Seminário São José - Tucano - BA


Às 16 horas foi celebrada a última missa de corpo presente, presidida pelo Diretor Geral da Sociedade Joseleitos de Cristo, Pe. Francisco de Barros Barbosa e concelebrada por inúmeros sacerdotes. Após a missa, o cortejo retornou para o Seminário São José, onde às 17h30 foi sepultado na Capela mortuária Nossa Senhora das Graças, localizada no Seminário.