terça-feira, 31 de janeiro de 2017

MISSAS AOS DOMINGOS ÀS 11 HORAS


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No próximo domingo, dia 05 de fevereiro, retornaremos com as missas aos domingos 11 horas. 
Assim, voltaremos com a nossa programação normal para o domingo: 
Missas às 9 e às 11 horas. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

O SIGNIFICADO DA FAMÍLIA




Qual o significado da família? Pare e pense um instante para responder essa pergunta. O valor contido nessa instituição, um ambiente familiar, é imenso, incalculável. Isso nos remete aos nossos ancestrais: pais, avós e bisavós. Graças à união deles, à nossa árvore genealógica, estamos aqui para refletir e ter o coração grato ao nosso passado. Para este olhamos com gratidão; para o presente, com paixão, e contemplamos o futuro com esperança. Atento às necessidades do mundo atual, o Santo Padre acompanhou, com ternura de pai, a realização do Sínodo Ordinário dos Bispos sobre a Família até a sua conclusão. Depois de três semanas de trabalhos, o Papa ouviu atentamente as declarações dos cerca de trezentos participantes.

Com sabedoria e discernimento próprios, o primeiro Papa jesuíta da Igreja Católica apresentou seu discurso de conclusão. A palavra “significado” acompanhou cada parágrafo do documento. As três semanas de trabalho no Vaticano foram o ponto de chegada de um longo caminho percorrido por cristãos do mundo todo. Os debates deram demonstrações da vitalidade da Igreja Católica. Quase despercebido, no rodapé, um detalhe do discurso do Papa Francisco, disponível na internet, chama à atenção. Uma análise em forma de acróstico ajuda a resumir a missão da família na Igreja.

O significado de cada letra da palavra família


Espaço onde se manifesta o amor divino

Formar as novas gerações para viverem seriamente o amor, não como pretensão individualista, baseada apenas no prazer e no «usa e joga fora», mas para acreditarem novamente no amor autêntico, fecundo e perpétuo, como único caminho para sair de si mesmo, para abrir-se ao outro, sair da solidão e viver a vontade de Deus, para realizar-se plenamente e compreender que o matrimônio é o «espaço onde se manifesta o amor divino, para defender a sacralidade da vida, de toda a vida, e defender a unidade e a indissolubilidade do vínculo conjugal como sinal da graça de Deus e da capacidade que o homem tem de amar seriamente» (Homilia na Missa de Abertura do Sínodo, 4 de Outubro de 2015); enfim, para valorizar os cursos pré-matrimoniais como oportunidade de aprofundar o sentido cristão do sacramento do matrimônio;

Aviar-se ao encontro dos outros, porque uma Igreja fechada em si mesma é morta; uma Igreja que não sai do seu aprisco para procurar, acolher e conduzir todos a Cristo atraiçoa a sua missão e vocação;

Manifestar e estender a misericórdia de Deus às famílias necessitadas, às pessoas abandonadas, aos idosos negligenciados, aos filhos feridos pela separação dos pais, às famílias pobres que lutam para sobreviver, aos pecadores que batem às nossas portas e àqueles que se mantêm longe, aos deficientes e a todos aqueles que se sentem feridos na alma e no corpo e aos casais dilacerados pela dor, doença, morte ou perseguição;

Iluminar as consciências, frequentemente rodeadas por dinâmicas nocivas e subtis

Iluminar as consciências, frequentemente rodeadas por dinâmicas nocivas e subtis, que procuram até se pôr no lugar de Deus Criador. Tais dinâmicas devem ser desmascaradas e combatidas no pleno respeito pela dignidade de cada pessoa; ganhar e reconstruir com humildade a confiança na Igreja, seriamente diminuída por causa da conduta e dos pecados dos seus próprios filhos. Infelizmente, o contratestemunho e os escândalos cometidos dentro da Igreja por alguns clérigos afetaram a sua credibilidade e obscureceram o fulgor da sua mensagem salvífica;

Labutar intensamente por apoiar e incentivar as famílias sãs, as famílias fiéis e numerosas que continuam, não obstante as suas fadigas diárias, a dar um grande testemunho de fidelidade aos ensinamentos da Igreja e aos mandamentos do Senhor;

Tirar do coração dos jovens o medo de assumir compromissos definitivos

Idear uma pastoral familiar renovada, que esteja baseada no Evangelho e respeite as diferenças culturais; uma pastoral capaz de transmitir a Boa Nova com linguagem atraente e jubilosa, tirar do coração dos jovens o medo de assumir compromissos definitivos; uma pastoral que preste uma atenção particular aos filhos que são as verdadeiras vítimas das lacerações familiares; uma pastoral inovadora que implemente uma preparação adequada para o sacramento do matrimônio e ponha termo a costumes vigentes, os quais, muitas vezes, preocupam-se mais com a aparência de uma formalidade do que com a educação para um compromisso que dure a vida inteira;

Amar incondicionalmente todas as famílias e, de modo particular, aquelas que atravessam um período de dificuldade. Nenhuma família deve sentir-se sozinha ou excluída do amor e do abraço da Igreja; o verdadeiro escândalo é o medo de amar e manifestar concretamente esse amor.

A Igreja não tem medo de abalar as consciências anestesiadas

O Santo Padre afirma que a Igreja “não tem medo de abalar as consciências anestesiadas ou sujar as mãos com discussões animadas e francas sobre a família”. Os bispos buscaram olhar e ler as realidades com os olhos de Deus, para acender e iluminar com a chama da fé os corações das pessoas numa época marcada por desânimo, crise social, econômica, moral e negativa. Corações fechados também foram observados, bem como tentativas de julgamento, com sinais de superioridade e superficialidade. No entanto, no caminho desse Sínodo prevaleceram livre expressão de opiniões e resultaram em um diálogo rico e animado, “proporcionando a imagem viva de uma Igreja que não usa «impressos prontos», mas que, da fonte inexaurível da sua fé, tira água viva para saciar os corações ressequidos”.

Por Rodrigo Luiz dos Santos (via Canção Nova)

domingo, 29 de janeiro de 2017

PALAVRA DE DEUS NO DOMINGO


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Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 5,1-12a


Naquele tempo:
1Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se.
Os discípulos aproximaram-se,
2e Jesus começou a ensiná-los:
3'Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o Reino dos Céus.
4Bem-aventurados os aflitos,
porque serão consolados.
5Bem-aventurados os mansos,
porque possuirão a terra.
6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
7Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
8Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
9Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
10Bem-aventurados os que são perseguidos
por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus.
11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem
e perseguirem, e mentindo,
disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim.
12aAlegrai-vos e exultai,
porque será grande a vossa recompensa nos céus.
Palavra da Salvação.

sábado, 28 de janeiro de 2017

SÃO TOMÁS DE AQUINO


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Livre e obediente à voz do Senhor, prosseguiu nos estudos sendo discípulo do mestre Alberto Magno

Neste dia lembramos uma das maiores figuras da teologia católica: Santo Tomás de Aquino. Conta-se que, quando criança, com cinco anos, Tomás, ao ouvir os monges cantando louvores a Deus, cheio de admiração perguntou: “Quem é Deus?”.

A vida de santidade de Santo Tomás foi caracterizada pelo esforço em responder, inspiradamente para si, para os gentios e a todos sobre os Mistérios de Deus. Nasceu em 1225 numa nobre família, a qual lhe proporcionou ótima formação, porém, visando a honra e a riqueza do inteligente jovem, e não a Ordem Dominicana, que pobre e mendicante atraia o coração de Aquino.

Diante da oposição familiar, principalmente da mãe condessa, Tomás chegou a viajar às escondidas para Roma com dezenove anos, para um mosteiro dominicano. No entanto, ao ser enviado a Paris, foi preso pelos irmãos servidores do Império. Levado ao lar paterno, ficou, ordenado pela mãe, um tempo detido. Tudo isto com a finalidade de fazê-lo desistir da vocação, mas nada adiantou.

Livre e obediente à voz do Senhor, prosseguiu nos estudos sendo discípulo do mestre Alberto Magno. A vida de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade eucarística, na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os Mistérios do Amor de Deus.

Pregador oficial, professor e consultor da Ordem, Santo Tomás escreveu, dentre tantas obras, a Suma Teológica e a Suma contra os gentios. Chamado “Doutor Angélico”, Tomás faleceu em 1274, deixando para a Igreja o testemunho e, praticamente, a síntese do pensamento católico.

Santo Tomás de Aquino, rogai por nós!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A CATEQUESE 2017


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AS INSCRIÇÕES PARA  A CATEQUESE EM PREPARAÇÃO PARA A PRIMEIRA COMUNHÃO  E CRISMA JÁ PODEM SER FEITAS NA SECRETARIA. 
OS ENCONTROS SERÃO INICIADOS EM MARÇO. 


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

SÃO TIMÓTEO E SÃO TITO


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Primeiro bispo de Éfeso; conheceu e foi discípulo de Nosso Senhor seguindo as pegadas do Evangelista João

Sua vida foi marcada pela evangelização, pela santidade de São Paulo e também de São João Evangelista. A respeito dele, certa vez, São Paulo escreveu em uma de suas cartas: “A Timóteo, filho caríssimo: graça, misericórdia, paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, Nosso Senhor!” (II Timóteo 1,2).

Nesta carta, vamos percebendo que ele foi fruto de uma evangelização que atingiu não somente a ele, mas também sua família: “Quando me vêm ao pensamento as tuas lágrimas, sinto grande desejo de te ver para me encher de alegria. Confesso a lembrança daquela tua fé tão sincera que foi primeiro a de tua avó Lóide e de tua mãe, Eunice e, não tenho a menor dúvida, habita em ti também”. (II Timóteo 1,4-5) Por isso, São Paulo foi marcado pelo testemunho de São Timóteo, que se deixou influenciar também por São Paulo. Tornou-se, mais tarde, além de um apóstolo, um companheiro de São Paulo em muitas viagens.

Primeiro bispo de Éfeso, foi neste contexto que ele conheceu e foi discípulo de Nosso Senhor seguindo as pegadas do Evangelista João.

Conta-nos a tradição que, no ano de 95, o santo havia sido atingido por pagãos resistentes à Boa Nova do Senhor e, por isso, martirizado. São Timóteo, homem de oração, um apóstolo de entrega total a Jesus Cristo. Viveu a fé em família, mas também propagou a fé para que todos conhecessem Deus que é paz.

Peçamos a intercessão desse grande santo para que sejamos apóstolos nos tempos de hoje.

São Timóteo, rogai por nós!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

CONVERSÃO DE SÃO PAULO


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Autorizado, buscava identificar cristãos, prendê-los, enfim, acabar com o Cristianismo

O apóstolo dos gentios e das nações nasceu em Tarso. Da tribo de Benjamim, era judeu de nação. Tarso era mais do que uma colônia de Roma, era um município. Logo, ele recebeu também o título de cidadão romano. O seu pai pertencia à seita dos fariseus. Foi neste ambiente, em meio a tantos títulos e adversidades, que ele foi crescendo e buscando a Palavra de Deus.

Combatente dos vícios, foi um homem fiel a Deus. Paulo de Tarso foi estudar na escola de Gamaliel, em Jerusalém, para aprofundar-se no conhecimento da lei, buscando colocá-la em prática. Nessa época, conheceu o Cristianismo, que era tido como um seita na época. Tornou-se, então, um grande inimigo dessa religião e dos seguidores desta. Tanto que a Palavra de Deus testemunha que, na morte de Santo Estevão, primeiro mártir da Igreja, ele fez questão de segurar as capas daqueles que o [Santo Estevão] apedrejam, como uma atitude de aprovação. Autorizado, buscava identificar cristãos, prendê-los, enfim, acabar com o Cristianismo. O intrigante é que ele pensava estar agradando a Deus. Ele fazia seu trabalho por zelo, mas de maneira violenta, sem discernimento. Era um fariseu que buscava a verdade, mas fechado à Verdade Encarnada. Mas Nosso Senhor veio para salvar todos.

Encontramos, no capítulo 9 dos Atos dos Apóstolos, o testemunho: “Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes e pediu-lhes cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos, a Jerusalém, todos os homens e mulheres que seguissem essa doutrina. Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’. Saulo então diz: ‘Quem és, Senhor?’. Respondeu Ele: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro te é recalcitrar contra o aguilhão’. Trêmulo e atônito, disse Saulo: ‘Senhor, que queres que eu faça?’ respondeu-lhe o Senhor: ‘Levanta-te, entra na cidade, aí te será dito o que deves fazer'”.

O interessante é que o batismo de Saulo é apresentado por Ananias, um cristão comum, mas dócil ao Espírito Santo.

Hoje estamos comemorando o testemunho de conversão de São Paulo. Sua primeira pregação foi feita em Damasco. Muitos não acreditaram em sua mudança, mas ele perseverou e se abriu à vontade de Deus, por isso se tornou um grande apóstolo da Igreja, modelo de todos os cristãos.

São Paulo de Tarso, rogai por nós!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

RETIRO E CAPÍTULO GERAL DOS JOSELEITOS DE CRISTO


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Começa amanhã o retiro e Capítulo Geral dos Joseleitos de Cristo. 
O orientador do retiro (Tucano-BA, às 18h de 24.01 às 17h de 27.01.17), será S. Excia. Dom Sérgio Eduardo Castriani, CSSp, Arcebispo Metropolitano de Manaus, como já foi comunicado noutra Circular. Já o presidente das eleições capitulares (Tucano-BA, 31.01.17: às 8h30 às 12h),[ será S. Excia. Dom Estevam dos Santos Silva Filho, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, como Delegado do Bispo da Sede Principal, S. Excia. Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ, Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil. 


Acompanhemos nossos irmãos com nossas orações. 

domingo, 22 de janeiro de 2017

PALAVRA DE DEUS NO DOMINGO


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Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 4,12-23

12Ao saber que João tinha sido preso,
Jesus voltou para a Galiléia.
13Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum,
que fica às margens do mar da Galiléia,
14no território de Zabulon e Neftali,
para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías:
15'Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar,
região do outro lado do rio Jordão,
Galiléia dos pagãos!
16O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz
e para os que viviam na região escura da morte
brilhou uma luz.
17Daí em diante Jesus começou a pregar dizendo:
'Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo.
18Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia,
viu dois irmãos:
Simão, chamado Pedro, e seu irmão André.
Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores.
19Jesus disse a eles: 'Segui-me,
e eu farei de vós pescadores de homens.'
20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram.
21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos:
Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João.
Estavam na barca com seu pai Zebedeu
consertando as redes.
Jesus os chamou.
22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai,
e o seguiram.
23Jesus andava por toda a Galiléia,
ensinando em suas sinagogas,
pregando o Evangelho do Reino
e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo.
Palavra da Salvação.

sábado, 21 de janeiro de 2017

SANTA INÊS, ROGAI POR NÓS!


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Virgem e mártir, Santa Inês se deixou transformar pelo amor de Deus que é santo

Seu nome vem do grego, que significa pura. Ela pertenceu a uma família romana e, segundo os costumes do seu tempo, foi cuidada por uma aia (uma babá) que só a deixaria após o casamento.

Santa Inês tinha cerca de 12 anos quando um pretendente se aproximou dela; segundo a tradição, era filho do prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus. De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do Senhor; e fez este compromisso. O jovem não sabia e, diante de tantas propostas, ela sempre dizia ‘não’. Até que ele denunciou Inês para as autoridades, porque sob o império de Diocleciano, era correr risco de vida. Quem renunciasse Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, se tornava um mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos.

Tão conhecida e citada pelos santos padres, Santa Inês é modelo de uma pureza à prova de fogo, pois diante das autoridades e do imperador, ela se disse cristã. Eles começaram pelo diálogo, depois as diversas ameaças com fogo e tortura, mas em nada ela renunciava o seu Divino Esposo. Até que pegaram-na e a levaram para um lugar em Roma próprio da prostituição, mas ela deixou claro que Jesus Cristo, seu Divino Esposo, não abandona os seus. De fato, ela não foi manchada pelo pecado.

Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela permaneceu fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as autoridades, vendo que não podiam vencê-la pela ignorância, mandaram, então, degolar a jovem cristã. Ela perdeu a cabeça, mas não o coração, que ficou para sempre em Cristo.

Santa Inês tem uma basílica que foi consagrada a ela no lugar onde foi enterrada.

Santa Inês, rogai por nós!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

SÃO SEBASTIÃO


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Defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos

O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.

São Sebastião, rogai por nós!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

FRASES DO PAPA FRANCISCO SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS AVÓS


papa



Desde o início do seu pontificado, Papa Francisco sempre se lembra dos idosos e dos avós em seus discursos. Muitas vezes, dirigiu-lhes palavras de encorajamento, recordando sua importante missão nas famílias e no mundo de hoje.
 Confira:

Respeito
“Um povo que não respeita os avós é um povo sem memória e, consequentemente, sem futuro.”

Família
“Os avós na família são os depositários e, muitas vezes, testemunhas dos valores fundamentais da vida. A tarefa educativa dos avós é sempre muito importante e torna-se ainda mais, quando, por várias razões, os pais não são capazes de assegurar uma presença adequada ao lado dos filhos durante a idade do crescimento.”

Dom para a Igreja
“Quando estive nas Filipinas, o povo filipino me saudava dizendo “Lolo Kiko” – isso é, vovô Francisco – “Lolo Kiko”, diziam! (…) Queridos avós, é um grande dom para a Igreja, a oração dos avós e dos idosos!”

Santuário espiritual
“Os avôs e as avós formam o “coro” permanente de um grande santuário espiritual, onde a oração de súplica e o canto de louvor apoiam a comunidade que trabalha e luta no campo da vida.”

Avós e os jovens
“Como é ruim o cinismo de um idoso que perdeu o sentido do seu testemunho, despreza os jovens e não comunica a sabedoria de vida! Em vez disso, como é bonito o encorajamento que o idoso consegue transmitir ao jovem em busca do sentido da fé e da vida! É realmente a missão dos avós, a vocação dos idosos.”

Poder da oração
“A oração dos idosos e dos avós é um dom para a Igreja, é uma riqueza! Uma grande injeção de sabedoria também para toda a sociedade humana: sobretudo para aquela que está muito ocupada, muito presa e distraída. Alguém deve, então, cantar, também para eles, cantar os sinais de Deus, proclamar os sinais de Deus, rezar por eles!”

Palavras dos avós
“As palavras dos avós têm algo de especial para os jovens. E eles sabem disso. As palavras que a minha avó me entregou por escrito, no dia da minha ordenação sacerdotal, eu as levo ainda comigo, sempre, no breviário, e as leio e me faz bem.”

Experiência de vida
“Aos avós que receberam a bênção de verem os netos, foi confiada a tarefa de transmitir a experiência de vida, a história da família e partilhar com simplicidade a sabedoria e a fé, que é a herança mais preciosa.”

Avós por perto
“Bem-aventuradas as famílias que têm os avós próximos! O avô é pai duas vezes e a avó é mãe duas vezes.”

Avós: grande tesouro
“Os avós são um tesouro. A memória de nossos antepassados leva à imitação da fé. A velhice, às vezes, é feia por causa das doenças e de todo o resto, mas a sabedoria de nossos avós é a herança que recebemos.”

Transmissão da fé
“Rezemos por nossos avós e avôs, os quais, muitas vezes, tiveram um papel heroico na transmissão da fé em tempos de perseguição. Quando nossos pais não estavam em casa, ou tinham ideias estranhas como as que a política ensinava naquela época, foram as avós a nos transmitir a fé”

Benção para os avós
“Confio à proteção de Sant’Ana e São Joaquim todos os avós do mundo, dirigindo-lhes uma bênção especial. A Virgem Maria que, segundo uma bela iconografia, aprendeu a ler as Sagradas Escrituras sobre os joelhos da mãe Ana, os ajude a alimentar sempre a fé a esperança nas fontes da Palavra de Deus.”

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

IR À MISSA FAZ BEM!


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Nos últimos anos vários estudos mostraram que praticar alguma religião traz benefícios para a saúde. O mais recente, realizado pela ‘Harvard Chan School of Public’, chamado ‘Association of religious service attendance with mortality among Women’ (Associação de assistência a serviços religiosos com mortalidade de mulheres), revelou que ir à Missa traz muitos benefícios para a saúde.

De acordo com o estudo, apresentado pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), as pessoas que assistem à Missa com regularidade, ou que são religiosos praticantes, tem 33% menos risco de falecer em comparação daquelas pessoas que não acodem à Igreja.

Para obter esta porcentagem, os pesquisadores relacionaram dados sobre a assistência a serviços religiosos e mortalidade entre as mulheres. Dados que foram arrecadados com mais de 74 mil mulheres entre os anos de 1992 a 2012, tendo em conta também outras considerações como antecedentes clínicos, estilos de vida e fatores demográficos.

Segundo a pesquisa, as mulheres que vão à Missa ou acodem a orar na Igreja pelo menos uma vez por semana tem 27% menos risco de enfermidade cardiovascular, e 21% menos risco de morrer por câncer.

O estudo conclui de maneira contundente: “A religião e a espiritualidade estão sendo um recurso pouco apreciado que os médicos deveriam explorar com seus pacientes”.

“Os que vão à Missa recebem de uma forma palpável os benefícios da graça divina”

Sobre este estudo se referiu o Padre Sergio G. Román, do México, que escreveu para SIAME: “A Missa não é um seguro de vida contra a morte, mas sim é um seguro de Vida Eterna que começa já desde esta mesma vida (…) Os que vão à Missa recebem de uma forma palpável os benefícios da graça divina que se manifestam em uma vida mais sã, mais ordenada, mais integrada à comunidade e mais harmônica no familiar”.

Além disso, “pertencer à Igreja é saudável”. Algo que se vê especialmente no “testemunho constante dos distanciados que retornaram ao seio da Igreja”.

“A enfermidade volta ao homem especialmente vulnerável e necessitado da misericórdia de Deus e por isso Jesus nos deixou como mandato não somente o pregar o Evangelho, mas o visitar e ungir aos enfermos. Seria muito interessante um estudo médico sobre a efetividade do sacramento da Unção dos Enfermos em seus pacientes. A experiência sacerdotal nos ensina que este santo sacramento atua maravilhosamente nos enfermos, dando-lhes fortaleza para lutar contra sua enfermidade, serenidade, tranquilidade de alma e muitas vezes, muito frequentemente, dando-lhes a saúde do corpo”, conclui o Padre Román.

Por Gaudium Press

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

PAPA IRÁ À FÁTIMA EM 2017




A Sala de Imprensa da Santa Sé anunciou no dia 17 de dezembro as datas oficiais da viagem do Papa Francisco à Fátima (Portugal), por ocasião do centenário das aparições da Virgem Maria na Cova da Iria.

Em seu comunicado, o Vaticano confirmou: “A peregrinação do Santo Padre ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima” será realizada “nos dias 12 e 13 de maio de 2017”.

Um anúncio semelhante foi publicado em 16 de dezembro pelo Santuário de Fátima.

Em uma mensagem difundida recentemente, o Bispo de Leiria-Fátima, Dom António Marto, disse que “sempre que o Papa peregrina como pastor universal é toda a igreja que peregrina com ele”.

“Nesta ocasião quero exprimir o júbilo e o regozijo que o anúncio oficial desta peregrinação do Santo Padre traz a todo o povo português e a toda a Igreja em Portugal”, assinalou o Prelado.

Francisco será o quarto Pontífice a visitar Fátima, depois de Paulo VI, em 1967, João Paulo II, em 1982, 1991 e 2000, e Bento XVI, em 2010.

Por ACI Digital

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O QUE É EUTANÁSIA?




Eutanásia significa morte sem dor ou morte suave. A Igreja, “que está sempre ao lado da vida”, como afirmou João Paulo II, ensina que devemos ter um respeito especial por aqueles cuja vida está diminuída ou enfraquecida. As pessoas doentes ou deficientes devem ser amparadas para levar uma vida tão normal quanto possível, e nunca as eliminar ou lhes apressar a morte.

Quando o ser humano está debilitado e sofrendo, então, mais ainda deve aumentar o nosso amor por ele, e não o contrário: eliminá-lo com a desculpa de eliminar o seu sofrimento. Não se trata de um animal sem alma, criado à imagem de Deus.

O termo eutanásia, etimologicamente falando, significa morte sem dor ou morte suave. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que: “Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível.” (CIC § 2277).

A Igreja também ensina que: “Assim, uma ação ou uma omissão que, em si ou na intenção, gera a morte a fim de suprimir a dor constitui um assassinato gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito pelo Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo na qual se pode ter caído de boa-fé não muda a natureza deste assassinato, que sempre deve ser condenado e excluído” (Cf. Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, decl. Iura et bona: 1980).

Por outro lado, a Igreja entende e aceita que não se pode prolongar além do justo e necessário a vida do ser humano; não se trata de praticar a “obstinação terapêutica”. Então, a interrupção de procedimentos médicos caros, perigosos, extraordinários ou desproporcionais aos resultados esperados pode ser legítima. Não se quer dessa maneira provocar a morte; aceita-se não poder impedi-la. As decisões devem ser tomadas pelo paciente, se tiver a competência e a capacidade para isso; caso contrário, pelos que têm direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente” (cf. CIC § 2278).

A Igreja orienta o procedimento médico e ensina que “mesmo quando a morte é considerada iminente, os cuidados comumente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. O emprego de analgésicos para aliviar os sofrimentos do moribundo, ainda que com o risco de abreviar seus dias, pode ser moralmente conforme à dignidade humana se a morte não é desejada, nem como fim nem como meio, mas somente prevista e tolerada como inevitável. Os cuidados paliativos constituem uma forma privilegiada de caridade desinteressada. Por esta razão devem ser encorajados.” (CIC § 2279).

Diferença entre eutanásia direta da eutanásia indireta

Distingue-se a eutanásia direta da eutanásia indireta ou negativa. A eutanásia direta é o ato de matar o paciente. Vem a ser um homicídio ilícito. Nem mesmo a compaixão para com o paciente justifica a eliminação de sua vida, pois os fins não justificam os meios. Sabemos que, muitas vezes, é no momento de sofrimento que a pessoa tem seu encontro com Deus, se converte, se confessa e encontra a salvação de sua alma. Ao apressar-se a morte da pessoa, por uma falsa caridade, pode-se tirar dela a oportunidade que o próprio Deus quer lhe dar.

O homem não tem o direito de dispor nem da sua vida nem da vida do irmão inocente. Nenhuma situação dolorosa justifica a eutanásia direta.

De resto, sob o rótulo de compaixão podem esconder-se motivos espúrios, como por exemplo o desejo de pôr fim a uma vida incômoda e trabalhosa, o de evitar gastos pesados, o de repartir quanto antes a herança… sentimentos estes egoístas.

A eutanásia indireta consiste em não dar ao paciente os meios de subsistência. Estes podem ser ordinários (soro, alimentação, injeções,…) ou extraordinários (desproporcionais). Não é lícita a suspensão de meios ordinários, pois equivale ao homicídio indireto. Quanto aos meios extraordinários, observe-se o seguinte: quando os recursos extraordinários (maquinaria tecnológica das UTIs) não produzem efeitos proporcionais à parafernália aplicada, é lícito desligá-las desde que os médicos não vejam probabilidade de melhora do paciente. Essa possibilidade deve ser criteriosamente avaliada, de modo a evitar precipitação ou tendências egoístas. Assim se evita a distanásia (a morte dolorosa) como também se evita a eutanásia direta. Pratica-se então a ortotanásia, que é o procedimento correto.

Por Felipe Aquino via Canção Nova

domingo, 15 de janeiro de 2017

PALAVRA DE DEUS NO DOMINGO


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Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,29-34

Naquele tempo:
29João viu Jesus aproximar-se dele e disse:
'Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo.
30Dele é que eu disse:
Depois de mim vem um homem que passou à minha frente,
porque existia antes de mim.
31Também eu não o conhecia,
mas se eu vim batizar com água,
foi para que ele fosse manifestado a Israel'.
32E João deu testemunho, dizendo:
'Eu vi o Espírito descer,
como uma pomba do céu,
e permanecer sobre ele.
33Também eu não o conhecia,
mas aquele que me enviou a batizar com água me disse:
`Aquele sobre quem vires o Espírito descer e
permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo'.
34Eu vi e dou testemunho:
Este é o Filho de Deus!'
Palavra da Salvação.

SANTO AMARO


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Santo Amaro foi exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo

Nasceu em Roma e entrou muito cedo para a vida religiosa. Filho espiritual e grande amigo de São Bento, tornou-se um beneditino com apenas 12 anos de idade. Realidades daquele tempo, mas que apontam para uma necessidade dos tempos atuais. Ele foi apontado, desde muito cedo, como um exemplo de silêncio e também de correspondência às exigências da vida monacal. Vida de austeridade, de ação, de oração; “ora et labora” de fato.

Grande amigo de São Bento, viveu momentos que ficaram registrados. São Gregório foi quem deixou o testemunho de que, certa vez, São Bento, por revelação, soube que um jovem estava para se afogar em um açude. Disse ao então discípulo Amaro que fosse ao encontro daquele jovem. Ele foi. Sem perceber, com tanta obediência, ele caminhou sobre as águas e salvou aquele jovem; depois que ele percebeu que havia acontecido aquele milagre. Retribuíram a ele, mas, claro, ele atribuiu a São Bento, pois só obedeceu.

História ou lenda, isso demonstra como Deus pode fazer o impossível aos olhos humanos na vida e através da vida naqueles que acreditam e buscam corresponder à vocação. Todos nós temos uma vocação comum, a mesma que Santo Amaro teve: a vocação à santidade. Esse santo foi quem sucedeu São Bento em Subiaco, quando este foi para Monte Casino. Ele foi exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo.

Santo Amaro, rogai por nós!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

CNBB RECEBEU PRÊMIO DE SOLIDARIEDADE EM DEZEMBRO




Dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, recebeu, na tarde de 15 de dezembro, em nome da presidência da Conferência, o Prêmio Odair Firmino de Solidariedade. Na edição deste ano, foram agraciadas com o prêmio 60 entidades de todo o país, premiadas por sua atuação no desenvolvimento sustentável, solidário e territorial e na garantia de direitos humanos, sociais e de políticas públicas.

“Esse prêmio é um reconhecimento pelo trabalho da CNBB em momentos importantes, como por exemplo, na ocasião em que ocorreram terremotos em alguns países, momentos de desastres ecológicos que afetam tantas pessoas. Nesses momentos, nós temos colaborado muito com a Cáritas”, afirmou dom Leonardo.

O secretário-geral também disse que “a CNBB sempre foi muito disponível para essas questões sociais, cuidado para com os pobres”. Expressões que, segundo dom Leonardo, mostram a face de uma “Igreja misericordiosa”. “Creio que esse pequeno troféu representa o reconhecimento pelo serviço que a CNBB desenvolve”, finaliza.

Por CNBB

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

ESCUTAR COM O CORAÇÃO


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Quem nunca se sentiu emocionado ao apreciar uma bela canção? A música é um dom e sempre esteve presente de várias formas na história da humanidade, da periferia à burguesia. Há algo na música que vai além de ritmo, harmonia e melodia. É algo inexplicável, que vence a barreira do natural e invade o coração do homem causando uma explosão de sentimentos.

Assim aconteceu na vida de Cecília. Nascida, aproximadamente, no ano 150, em Roma, na Itália, ela é a querida padroeira dos músicos. Santa Cecília pôde experimentar este lado divino da música.

Conta-se que um dia, vendo as maravilhas que Deus estava realizando através dela, cantou a Deus: “Senhor, guardai sem manchas o meu corpo e a minha alma, para que não seja confundida”. Foi um canto muito inspirado e emocionante, que tocou profundamente o coração de todos, gerando muitas conversões. Por causa deste fato, ela é considerada a Santa Padroeira dos músicos.

A música toca o coração, por isso, ela tem um poder de cura extraordinário. Muitas pessoas já tiveram suas vidas transformadas profundamente através da música.

Há dez anos, fiz a opção de trabalhar somente com música cristã. Nesses anos, guardo em meu coração uma série de testemunhos de pessoas que alcançaram paz, esperança, cura física, emocional e espiritual em suas vidas. Através de uma simples canção, já vi muita gente com fortes indícios de depressão voltarem a sorrir. Se sabemos deste poder precioso da música, por quê não usarmos sempre ao nosso favor?

Assim como alguns alimentos podem ser nutritivos para o nosso corpo, certos alimentos que nos causam prazer ao ingeri-los podem ser extremamente nocivos à nossa saúde.

Eu não tenho medo nenhum de afirmar que certos tipos de músicas podem ser nocivos à nossa saúde emocional. São estilos musicais que podem até nos gerar um prazer momentâneo, mas o preço a pagar é alto, pois estamos contaminando as nossas emoções mais puras.

A boa música estimula o nosso cérebro, mexe com as nossas emoções, em questão de segundos pode nos recordar bons tempos vividos no passado. Assim como um bom perfume nos faz lembrar de alguém, a música nos faz lembrar de bons momentos que vivemos com alguém.

Hoje as pessoas estão desaprendendo a apreciar a boa música. Muita gente só “escuta música” e nada mais. Porém, vai muito além de escutar somente, é preciso saborear a pureza de uma boa canção.

Quando apreciamos uma boa música estamos escutando com o coração, damos liberdade para a canção entrar e mexer com as nossas emoções mais profundas. Quando simplesmente só “escutamos” uma música, podemos usar aquela expressão muito popular “está entrando por um ouvido e saindo pelo outro”, pois apenas escutamos e não experimentamos.

Não podemos nos privar dessa experiência que passa pelos nossos ouvidos e chega no íntimo do coração. Tem gente que passa uma vida inteira só “escutando música” e deixa de experimentar aquilo que ela pode trazer de melhor.

Hoje, nesta crise de inversão de valores, podemos facilmente ser tentados a não fazer uma seleção do que escutamos. Desta forma, estamos alimentando mal nossas emoções.

Você merece o melhor! Se até hoje só “escutou música”, convido-lhe a desfrutar de algo mais nobre. Assim como aqueles que eram tocados pelo canto de Santa Cecília no passado, ao escutar uma boa cançãodeixe seu eu interior ser tocado, no mais íntimo, e faça uma linda experiência musical.

* Samuel Ferreira é cantor, compositor, produtor musical e coach.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

PAPA CONVOCOU-NOS A NOS COMPROMETERMOS COM A NÃO VIOLÊNCIA


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“Possa a não-violência tornar-se o estilo caraterístico das nossas decisões, dos nossos relacionamentos, das nossas ações, da política em todas as suas formas”: estes são os votos expressos pelo Papa Francisco em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, celebrado recentemente,em 1º de janeiro.

O texto foi divulgado em dezembro pela Sala de Imprensa da Santa Sé, já traduzido para o português com o título “A não-violência: o estilo da política para a paz”.

Violência em pedaços

Na mensagem, o Pontífice recorda que esta tradição foi inaugurada pelo Beato Paulo VI 50 anos atrás, dirigindo-se a todos os povos e não só aos católicos. Para Francisco, não é fácil saber se o mundo de hoje seja mais ou menos violento que o de ontem. “Seja como for, esta violência que se exerce ‘aos pedaços’, de maneiras diferentes e a variados níveis, provoca enormes sofrimentos de que estamos bem cientes: guerras em diferentes países e continentes; terrorismo, criminalidade e ataques armados imprevisíveis; os abusos sofridos pelos migrantes e as vítimas de tráfico humano; a devastação ambiental.”

Na melhor das hipóteses – escreve o Papa –, responder à violência com a violência leva a migrações forçadas e a atrozes sofrimentos. No pior dos casos, pode levar à morte física e espiritual. “Hoje, ser verdadeiro discípulo de Jesus significa aderir também à sua proposta de não-violência”, defende o Pontífice. Isso não significa rendição, negligência e passividade. Pelo contrário, quando sabem resistir à tentação da vingança, as vítimas da violência podem ser os protagonistas mais críveis de processos não-violentos de construção da paz.

Jesus e o manual das bem-aventuranças

Quem oferece o manual desta estratégia de ação é o próprio Jesus, com as bem-aventuranças: felizes os mansos, os misericordiosos, os pacificadores, os puros de coração, os que têm fome e sede de justiça. Para o Papa, este “manual” não é útil só para católicos, mas também a líderes políticos e religiosos, para os responsáveis das instituições internacionais e os dirigentes das empresas e dos meios de comunicação social de todo o mundo.

Como exemplos de pessoas que souberam praticar a não-violência, Francisco citou os Santos João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi, Martin Luther King e, de modo particular, as mulheres, como Leymah Gbowee e grupo por ela liderado durante a guerra civil na Libéria.

Hoje, a não-violência pode ser a melhor tática contra os traficantes de armas, de pessoas, contra as armas nucleares e o terrorismo. Mas para praticá-la em larga escala, esta deve ser o estilo de vida manifestado primeiramente na família. “A partir da família, a alegria do amor propaga-se pelo mundo, irradiando para toda a sociedade”, escreve o Papa, lançando um apelo contra a violência doméstica e os abusos sobre mulheres e crianças.

Novo Dicastério

“Asseguro que a Igreja Católica acompanhará toda a tentativa de construir a paz inclusive através da não-violência ativa e criativa”, finaliza Francisco, anunciando que em 1º de janeiro de 2017, Dia Mundial da Paz, nasce o novo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Este organismo ajudará a Igreja a promover a justiça, a paz e a salvaguarda da criação através da solicitude para com os migrantes, os necessitados, os doentes, os excluídos, as vítimas dos conflitos armados e das catástrofes naturais, os reclusos, os desempregados e as vítimas de toda e qualquer forma de escravidão e de tortura.

“No ano de 2017, comprometamo-nos, através da oração e da ação, a tornar-nos pessoas que baniram dos seus corações, palavras e gestos a violência, e a construir comunidades não-violentas, que cuidem da casa comum. ‘Nada é impossível, se nos dirigimos a Deus na oração. Todos podem ser artesãos de paz’: são os votos finais de Francisco.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Dom Inocêncio López Santamaria pode se tornar primeiro Santo do Piauí


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No próximo dia 20 de dezembro, será instalado o Tribunal Eclesiástico para a Causa de Beatificação e Canonização de Dom Inocêncio, que foi o terceiro bispo prelado da então Prelazia Bom Jesus do Gurgueia, hoje Diocese de São Raimundo Nonato.

Segundo o padre Herculano Negreiros, da Ordem Mercedária, a mesma que pertenceu o bispo, a beatificação e canonização será um reconhecimento à sua vida de santidade e entrega à evangelização, a partir de sua missão ainda na Europa, e aqui no Brasil com destaque para o Piauí.

O Servo de Deus Dom Inocêncio López Santamaria nasceu na aldeia de Sotovellanos, na província de Burgos, comarca de Odra-Pisuerga, na Espanha, no dia 28 de dezembro no ano de 1874. O religioso ingressou na Ordem das Mercês no Convento de Conjo, em Santiago de Compostela. Com a renúncia do bispo prelado de Bom Jesus do Gurgueia, Dom Ramón Harrison Abello, foi escolhido o Padre Inocêncio López Santamaria para sucedê-lo. Ele foi sagrado em Poio, Pontevedra, como bispo prelado no dia 31 de agosto de 1930, festa do mártir mercedário, São Raimundo Nonato, de quem era muito devoto. Dom Inocêncio chegou ao Brasil, através do estado do Rio de Janeiro no dia 5 de janeiro de 1931. O religioso chegou a São Raimundo Nonato, no dia 18 de janeiro do mesmo ano e tomou posse no dia 22.

Uma característica marcante de Dom Inocêncio foi a preocupação pelo trabalho das religiosas como complemento na educação moral e cívica do povo.

Em carta, o padre Frei José Maria Mohomed Junior, vice-postulador, da Ordem Mercedária, celebra mais esse passo em direção à canonização do bispo.

“Ao recordar todos os santos e santas de nossa Ordem, queremos, irmãos mercedários, agradecer a Deus o dom da vida de um religioso mercedário como nós, que, nos consagramos, para que a alegria do mistério redentor de Jesus se fizesse presente na história da humanidade. É do conhecimento de muitos de vós a vida de Dom Inocêncio López Santamaria, religioso mercedário, que dedicou sua vida em favor dos cativos, de modo especial no serviço a toda a Ordem, bem como, sendo Bispo Prelado no sul do Piauí”, disse. “Damos graças a Deus pela vida de seus santos e celebramos a riqueza da vida de um homem, pastor com cheiro de ovelhas”, acrescentou.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

TEMPO COMUM


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Na liturgia, celebramos a vida de Cristo desde as promessas do Messias: sua Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo. Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (embora muitos desses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossa vida todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é atualizada, tornada presente na vida atual dos crentes.

No Ano Litúrgico, a cada Natal é Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e atuantes hoje, no aqui e agora da vida.

O Ano Civil ocidental começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele. Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”. O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido: Advento, Tempo do Natal, Tempo Comum (1), Tempo Quaresmal, Tempo Pascal e Tempo Comum (2). Além dos tempos, que têm características próprias (Advento, Natal, Quaresma e Páscoa), restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade, os Mistérios de Cristo, que chamamos Tempo Comum durante o ano.

Com a semana que segue à Festa do Batismo de Jesus, inicia-se o chamado Tempo Comum do ano litúrgico. O Tempo Comum celebra o “mistério”, na sua globalidade. Realiza isso pela constante referência à Páscoa, que caracteriza os domingos, assim acompanhando e orientando o caminho pascal do povo de Deus, no seguimento de Jesus, rumo ao cumprimento da história.

O Tempo Comum pode nos levar a refletir sobre a espiritualidade desse tempo do ano e sobre o sentido do tempo como dom de Deus. Chama-se “tempo comum” para distinguir dos demais momentos. No Ano Litúrgico, como em nossa vida, existem tempos fortes de festa e tempos ordinários, comuns.

Mas, como fazer com que no Tempo Comum não caiamos em tempo de rotina? Primeiramente, devemos alimentar nossa vida naquela fonte rica dos tempos fortes que celebramos. Cristo quer encarnar-se cada dia através dos tempos.

Outra maneira de valorizar e superar a rotina do Tempo Comum é encontrar o extraordinário no comum. Como no Ano Litúrgico, em nossa vida nem sempre existem grandes acontecimentos. Importa aproveitarmos as menores coisas para aí detectarmos as coisas grandes, as realidades permanentes e eternas. Iluminados e fortificados pelo Espírito, podemos viver, na monotonia e na rotina do dia-a-dia, o mistério pascal de morte e vida. As grandes coisas que propusemos serão coisas grandes quando feitas com amor.

Atualmente, esse tempo na liturgia é dividido em 3 anos, com suas leituras próprias. Neste ano, ano “C”, o evangelho dominical é principalmente o de São Lucas.

O Tempo Comum nos leva a valorizar o tempo que Deus nos concede. Os grandes e os pequenos acontecimentos são percebidos no tempo e, por outro lado, os acontecimentos nos fazem perceber o tempo. O Tempo Comum nos convida a entrar no mistério das grandes pequenas coisas. É fácil deixar-se inebriar pelas grandes festas que costumam deixar uma gota de amargor. Difícil é fazer com que as pequenas coisas e pequenos acontecimentos se tornem eloquentes. O raiar do dia será cada novo dia se vivermos o seu significado, se for um encontro com o sol da vida, Jesus Cristo. O trabalho mais despretensioso e oculto será um evocar a maravilhosa capacidade do homem de dominar a terra, participando do poder criador do próprio Deus.

Que o Tempo Comum na experiência semanal da Páscoa pela celebração do Domingo nos proporcione mais tempo para a reflexão sobre as coisas mais ordinárias do dia-a-dia, levando-nos a descobrir e a viver os acontecimentos antes de tudo em nós mesmos. O Tempo Comum nos fará compreender que nossa vida espiritual é um processo lento e gradual.

D. Orani João Tempesta

domingo, 8 de janeiro de 2017

PALAVRA DE DEUS NO DOMINGO


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Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 2,1-12


1Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia,
no tempo do rei Herodes,
eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém,
2perguntando:
'Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer?
Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.'
3Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado
assim como toda a cidade de Jerusalém.
4Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei,
perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer.
5Eles responderam: 'Em Belém, na Judéia,
pois assim foi escrito pelo profeta:
6E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum
és a menor entre as principais cidades de Judá,
porque de ti sairá um chefe
que vai ser o pastor de Israel, o meu povo.'
7Então Herodes chamou em segredo os magos
e procurou saber deles cuidadosamente
quando a estrela tinha aparecido.
8Depois os enviou a Belém, dizendo: 'Ide e procurai
obter informações exatas sobre o menino.
E, quando o encontrardes, avisai-me,
para que também eu vá adorá-lo.'
9Depois que ouviram o rei, eles partiram.
E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante
deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino.
10Ao verem de novo a estrela,
os magos sentiram uma alegria muito grande.
11Quando entraram na casa,
viram o menino com Maria, sua mãe.
Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram.
Depois abriram seus cofres
e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.
12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes,
retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.
Palavra da Salvação.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

12 PLANO DE PASTORAL 2017-2020



No dia 07 de dezembro, o Cardeal Arcebispo assinou o 12 plano de Pastoral para a Arquidiocese de São Paulo. Atenção especial será dada à família. 

Conheça aqui o Plano de Pastoral: 

http://arquisp.org.br/sites/default/files/arquivos/12_plano_pastoral_0.pdf



quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

EM DEZEMBRO, PAPA FRANCISCO CELEBROU 80 ANOS DE VIDA


Papa conversou com cada um dos convidados sem-teto, sendo quatro italianos, dois romenos, um moldavo, dois romenos e um peruano (Foto: L'Osservatore Romano/AP)


Antes de celebrar a missa com cardeais no Vaticano, no sábado (17), dia de seu aniversário de 80 anos, o papa Francisco tomou café da manhã com sem-teto. Segundo o Vaticano, o papa conversou com cada um dos convidados sem-teto, sendo quatro italianos, dois romenos, um moldavo e um peruano.


Em seguida, durante a missa celebrada na companhia dos cardeais residentes em Roma, o papa Francisco afirmou que deseja uma velhice "tranquila e religiosa, fecunda e também feliz".

"A velhice é uma palavra que parece ruim, que dá medo. Mas a velhice tem sede de sabedoria", disse o papa ao final da missa diante de dezenas de prelados em uma capela dos palácios pontificais.

"A velhice é tranquila e religiosa, mas também fecunda. Rezem para que a minha seja assim, tranquila e religiosa, fecunda e também feliz", pediu aos cardeais.

Em seu aniversário, o papa recebeu mensagens procedentes de todo o mundo, sobretudo pelos e-mails criados especialmente para a ocasião pelo Vaticano em oito idiomas. Em português o endereço é PapaFrancisco80@vatican.va.

"A Itália agradece sua constante proximidade", escreveu o presidente do país, Sergio Mattarella.

"O escritório do papa está repleto de desenhos de crianças de todo o mundo para celebrar seu aniversário", escreveu no Twitter Antonio Spadaro, um teólogo jesuíta próximo ao pontífice argentino, com uma foto de vários desenhos.

Com exceção da missa com os cardeais, o papa não programou nada especial para seu aniversário, informou o Vaticano, que citou um dia "normal, repleto de obrigações".

Entre os atos previstos estão uma audiência com a presidente de Malta, Marie-Louise Coleiro Preca, e vários prelados. Também receberá integrantes da Nomadelfia, uma comunidade de laicos que tenta viver como os primeiros cristãos.

Em outros aniversários, o papa distribuiu centenas de sacos de dormir para pessoas sem teto em Roma e também enviou alimentos a um abrigo para migrantes.

Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio foi escolhido o 266º papa da Igreja Católica em 13 de março de 2013, para substituir Bento XVI, que havia renunciado algumas semanas antes.

G1.GLOBO.COM

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

MENSAGEM PARA O DIA MUNDIAL DOS ENFERMOS FOI DIVULGADA EM DEZEMBRO

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O Vaticano publicou na manhã de quinta-feira, 15 de dezembro, a mensagem dedicada pelo Papa ao XXV Dia Mundial do Enfermo, evento celebrado anualmente em 11 de fevereiro. O tema da edição 2017 será: Admiração pelo que Deus faz: “o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1, 49).

Instituído por São João Paulo II em 1992 e celebrado a primeira vez em Lourdes, na Franaça, no ano seguinte, o Dia é ocasião para se prestar especial atenção à condição dos doentes e mais em geral, a todos os atribulados; ao mesmo tempo, convida familiares, profissionais de saúde e voluntários a dar graças pela vocação de acompanhar os irmãos doentes.

Na mensagem, o Papa se diz próximo a todos os que vivem a experiência do sofrimento e suas famílias, enaltece aqueles que nas estruturas de saúde espalhadas pelo mundo se ocupam das melhoras, cuidados e bem-estar diário dos enfermos; encoraja todos – doentes, atribulados, médicos, enfermeiros, familiares, voluntários – a olhar Maria, Saúde dos Enfermos, como a garante da ternura de Deus por todo o ser humano.

Como Santa Bernadete, pobre, analfabeta e doente, estamos sob o olhar de Maria. “Peçamos à Imaculada Conceição a graça de saber sempre relacionar-nos com o doente como uma pessoa que certamente precisa de ajuda”, escreve o Pontífice.

Por ocasião deste Dia, prossegue, “podemos encontrar novo impulso e contribuir para a difusão de uma cultura respeitadora da vida, da saúde e do meio ambiente; lutar pelo respeito da integridade e dignidade das pessoas, abordando corretamente as questões bioéticas e a tutela dos mais fracos”.

O Papa reafirma também a sua proximidade de oração e encorajamento a médicos, enfermeiros, voluntários e todos os homens e mulheres comprometidos no serviço dos doentes e necessitados; às instituições eclesiais e civis que trabalham nesta área; e às famílias que cuidam amorosamente dos seus membros doentes.

Na conclusão, recorda o testemunho luminoso de tantos amigos e amigas de Deus, como São João de Deus e São Camilo de Lélis, Padroeiros dos hospitais e dos profissionais de saúde, e Santa Teresa de Calcutá, missionária da ternura de Deus. E termina com a oração a Maria:

“Ó Maria, nossa Mãe,
que, em Cristo, acolheis a cada um de nós como filho,
sustentai a expectativa confiante do nosso coração,
socorrei-nos nas nossas enfermidades e tribulações,
guiai-nos para Cristo, vosso filho e nosso irmão,
e ajudai a confiarmo-nos ao Pai que faz maravilhas”

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

JESUS É A GRANDE ALEGRIA!


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O Papa Francisco recebeu em audiência, na segunda-feira, dia 19 de novembro, na Sala do Consistório, no Vaticano, cerca de setenta adolescentes da Ação Católica Italiana.

O Pontífice manifestou sua alegria por este encontro, realizado nas proximidades do Natal, e pediu que suas felicitações natalinas cheguem a toda a família da Ação Católica Italiana.

No Natal, ressoará o anúncio do anjo aos pastores: ‘Não tenham medo! Eu anuncio para vocês a Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vocês um Salvador, que é o Messias, o Senhor’.

Jesus, grande alegria

“O nascimento de Jesus é anunciado como uma ‘grande alegria’, causada pela descoberta de que Deus nos ama e através do nascimento de Jesus se aproximou de nós para nos salvar. Somos amados por Deus. Que coisa maravilhosa! Quando estamos tristes, quando parece que tudo dá errado, quando um amigo ou uma amiga nos desilude, ou quando nos desiludimos a nós mesmos, pensemos: ‘Deus me ama’, ‘Deus não me abandona’. O nosso Pai é sempre fiel e sempre nos quer bem, acompanha os nossos passos e vem ao nosso encontro quando nos distanciamos. Por isso, no coração do cristão existe sempre alegria.”

Segundo o Papa, esta alegria se multiplica se for partilhada. “A alegria acolhida como dom deve ser testemunhada em todas as nossas relações: na família, na escola, na paróquia, em todo lugar.” Nesse contexto, os membros da Ação Católica são ajudados pelo seu caminho de formação que este ano tem como slogan “Circundados de alegria”.

Alegria contagiante

Para Francisco, essa expressão pode ajudar os adolescentes a sentir a comunidade cristã e o grupo em que são inseridos como realidades missionárias, que se movem de um país para outro, de um lugar para outro, circundando de alegria aqueles que encontram todos os dias.

“Anunciando a todos o amor e a ternura de Jesus, vocês se tornam apóstolos da alegria do Evangelho, e a alegria é contagiante”, disse o Papa aos adolescentes da Ação Católica Italiana. E deu-lhes uma tarefa:

“Esta alegria contagiante deve ser partilhada com todos, sobretudo com os avós. Conversem com seus avós, eles também possuem essa alegria contagiante. Perguntem a eles muitas coisas, saibam ouvi-los, eles têm a memória da história, experiência de vida. Isso será para vocês um dom enorme que os sustentará em seu caminho. Eles também precisam ouvi-los, entender suas aspirações e esperanças. Portanto, eis a tarefa: conversar com os avós, ouvir os avós. Os idosos têm a sabedoria da vida”.

Paz e solidariedade

O Papa disse que “contagiante é também seu compromisso pela paz”. “Este ano, vocês uniram as palavras paz e solidariedade numa iniciativa a favor de alguns jovens de um bairro carente de Nápoles. Este é um bom gesto que indica o estilo com o qual vocês querem anunciar o rosto de Deus que é amor. Que o Senhor abençoe este projeto de bem”, disse Francisco.

Os adolescentes estavam acompanhados por educadores, assistentes e responsáveis da Ação Católica Italiana. O Papa os saudou e agradeceu pelo compromisso em favor da educação cristã dos membros, desejando a todos um Feliz e Santo Natal!

Foto: Site oficial da RV

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

CARDEAL ARCEBISPO E SUPERIOR DOS JOSELEITOS FIRMARAM CONVÊNIO


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Aos 02 de dezembro de 2016 na Residência Arquiepiscopal, aconteceu uma audiência do Diretor Geral com S. Excia. Odilo Pedro Card. Scherer, Arcebispo de São Paulo, para as assinaturas dos Convênios da Arquidiocese de São Paulo com a Sociedade Joseleitos de Cristo (SJC) a respeito de duas Paróquias; ei-las: Paróquia São José Operário do Rio Pequeno e Paróquia Nossa Senhora do Líbano de Pirituba - ambas da Região Lapa - que têm como párocos o Revmo. Pe. Raimundo Ribeiro Martins, sjc e o Revmo. Pe. Júlio Cesar de Mello Almo, sjc, respectivamente. Elas ficarão conveniadas por um período de 10 anos conforme aquilo que reza os Convênios.

domingo, 1 de janeiro de 2017

SANTA MÃE DE DEUS

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
A Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus

Oitavas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que graça para nós começarmos o primeiro dia do ano contemplando este mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!

Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em 325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: “A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso”. Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus.

No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura. porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.

Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós!