quinta-feira, 30 de maio de 2013

CORPUS CHRSTI NA PARÓQUIA

Nos reunimos as 17 horas para a celebração da Solenidade de Corpus Christi. Ao final da missa, recebemos a bênção com o Santíssimo Sacramento. 






Na missa, rendemos graças a Deus pelos 49 anos de vida matrimonial de Teresa Cristina e Miguel e 38 anos de vida matrimonial de Lourdes e Luiz. 


A HISTÓRIA DA SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI: 

No final do século  XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a  Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do  Corpus Christi.



Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus apra propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.




Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparêncai de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.
Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV.


O bispo  Roberto focou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome  João escrevesse o  ofócio para essa ocasão. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.
Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa  da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha.
O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está  Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a  Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.
O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes  e outorgando muitas indulgências a todos que asistirem a Santa Missa e o ofício.
Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício -a liturgia das horas- a São Boa-ventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura foi rasgando o seu em pedaços.


A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do  decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o  Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de  Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja.
Nenhum dos decretos fala da procissão com o  Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.
A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.

Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo,  seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

SACRAMENTO DA COMUNHÃO

Igreja e Sociedade


Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG)



Dentro dos conceitos apresentados pela tradição bimilenar da Igreja, sua fundamentação está baseada na figura da Santíssima Trindade, na profunda unidade entre as três pessoas, formando uma verdadeira comunidade. O que faz esta unidade é a intensidade vivenciada no amor entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O papa Francisco, que vem encantando o mundo com seus gestos e expressões de simplicidade, em sua primeira coletiva com os jornalistas, fez uma declaração fundamental sobre a Igreja: Precisamos de “uma Igreja pobre para os pobres”, uma Igreja “da verdade, da bondade e da beleza”. Ele valoriza o papel do jornalista na divulgação da mensagem cristã.
Sentimos a presença da sabedoria de Deus neste momento histórico da Igreja. Significa que ela ainda pode dar uma contribuição positiva para a sociedade. Isto aconteceu no passado e em todas as áreas da cultura, sendo impossível negar uma realidade tão marcante na ciência, na história, na literatura, na área científica, nas questões sociais etc. Houve muita coisa negativa por ser formada de humanos. O mundo faz o caminho do bem e do mal. Não é por acaso que muitos optam pelo bem e não se deixam levar pela maldade, que não condiz com a vontade do Criador. O mal causa destruição e infelicidade para as pessoas envolvidas. Além disto, ele contamina os desprevenidos e desestruturados em sua vida de fé e de cidadania.
O papa Francisco fala de uma Igreja “da verdade”. Os apóstolos tiveram dificuldade para entender que o projeto de Deus é da verdade e passa pela derrota, pelo dom gratuito, como o fez Jesus até a morte. Hoje não é diferente numa cultura que proclama a felicidade como “gozo” descomprometido e individualista. A sociedade é formada por cidadãos que proclamam fé em Deus e outros que seguem diferentes princípios. A Igreja tem por meta, dentro dos ensinamentos de Jesus Cristo, fazer com que todos os cidadãos tenham vida e dignidade. Se não é isto, seu caminho está fora do querer e da vontade de Deus.

terça-feira, 28 de maio de 2013

CORPUS CRHISTI


A celebração de Corpus Christi, quinta-feira, 30, será arquidiocesana. 
Todos os fiéis estão convidados a se reunir na Praça da Sé, a partir das 8h. 

A missa será celebrada, às 9h, pelo cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano, e com celebrada pelos bispos auxiliares e padres da arquidiocese.

Este ano o tema dado à celebração entra no contexto das celebrações do Ano da Fé, “Eucaristia, mistério da fé: nós cremos!”.


Logo após o final da celebração será feita a procissão com o Santíssimo Sacramento. Durante a procissão haverá seis momentos de benção.
1. A Procissão sai pela lateral da Praça.
2. Entra para o Pátio do Colégio, onde há uma Parada e Bênção do Santíssimo Sacramento.
3. Segue pela Rua Boa Vista.
4. Nova parada no Largo São Bento, onde também é dada a Bênção.
5. Continua pelo Viaduto Santa Ifigênia e, no meio do mesmo é dada a Bênção e segue até o
6. Largo Santa Ifigênia, onde é dada a Bênção Solene, com o que se encerra a festa de Corpus Christi.

Participe! Traga sua família!



CORPUS CHRISTI EM NOSSA PARÓQUIA: 

Em nossa Paróquia, a missa será às 17 horas. 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

DIA DA PADROEIRA

A Igreja estava repleta de paroquianos para a celebração do dia de Nossa Senhora do Líbano, nossa padroeira. 
A missa foi presidida pelo nosso Vigário Episcopal, Bispo Auxiliar de São Paulo, D. Julio Endi Akamine, SAC. 
Ao final da missa, os jovens do Grupo JOMEC e as crianças da catequese, coroaram a imagem de Nossa Senhora do Líbano. 




















COMO É DEUS?


Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá

O homem tinha uma aparência simples e cheia de bondade. Por isso lhe pedi:
- Por favor, diga-me: como é Deus?


Ele respondeu:
- Muitas palavras não serviriam. No entanto, toma este livro – era um livro no qual ele mesmo escrevia – Se o ler no momento certo, ele te dirá como é Deus.
Eu queria ver logo o que estava escrito, mas quando cheguei em casa minha mulher não ficou tão animada. Ela estava toda ocupada porque se aproximavam os dias do nascimento do nosso primeiro filho. Eu me perguntava: quando será o momento certo para ler o livro? Talvez por ocasião de algum dia santo. Quem sabe, num dia de tristeza. Pode ser também que Deus mesmo vai nos dizer quando abrir o livro. Decidimos esperar. Duas semanas depois, nasceu o nosso primeiro filho. É muito difícil explicar o que eu senti. Era pai, estava cheio de orgulho, mas ao mesmo tempo estava humilhado porque nem sabia como pegar no colo aquela criança. Achava de ter já entendido tudo da vida, mas aquele pequeno ser era maior do que eu. Devia aprender com ele coisas novas. Todos crescem quando se tornam pais. Naquela noite, sonhei que meu filho me perguntava:
- Como é Deus?
Levantei-me e fui buscar o livro. Disse à minha esposa:
- Este é o momento certo. Abrimos o livro e eu li:
- É muito simples: Deus é um Pai.
Ela também quis abrir o livro e leu:
- É muito simples: Deus é um Filho.
– Vamos agora abrir o livro juntos – pedi.
Unimos as nossas mãos, abrimos e lemos:
- É muito simples, cada respiro seu é um respiro da vida de Deus!
Essas são palavras de Teofane, um dos monges do deserto. Nada de mais humano que buscar o sentido das coisas grandes a partir da simplicidade da vida, aquela que, talvez, vivemos todos os dias sem dar atenção. Deus sempre será infinitamente maior do que nós, maior do que nossas ideias e nossas palavras; maior do que as nossas tentativas de explicação. No entanto dizer que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo é mais do que proclamar um dos mistérios maiores e mais bonitos da nossa fé; é expressar com singeleza algo que deve envolver também as nossas vidas.
Jesus ensinou e prometeu que ele e o Pai iriam “fazer morada” naqueles que o amarem e guardarem a sua palavra (cf. Jo14, 23). Deus quer estar conosco, caminhar conosco, quer ter o seu lugar em nosso coração. Com isso, quero dizer que, apesar da sua grandeza e da nossa pequenez, algo de Deus deve estar necessariamente ao nosso alcance. Deve ser possível falar, ao menos um pouco, dele e fazer a experiência do seu amor. Acredito que, apesar das limitações das palavras, dizer que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo faz que o sintamos cada vez mais perto de nós.
Pai (e mãe) significa o dom da vida. A uma criança basta pouco para ser feliz, serve alguém que a tome no colo e atenda às suas necessidades elementares de sobrevivência. Filho é aquele que, em primeiro lugar, encanta-se com seus pais e os admira. Um filho aprende a agradecer a cada dia e prova a sua gratidão no respeito e na atenção para com os pais.  Enfim, o “respiro”, o sopro do Espírito, é como o ar necessário em cada momento para se viver, porque é o amor que transforma tudo em beleza, em alegria, e bondade.
O amor faz de gestos simples, cotidianos, muitas vezes despercebidos, verdadeiros atos de heroísmo, de sacrifício, de desprendimento e doação. É o amor que, dado e recebido, faz da nossa vida um dom, além dos cálculos e dos interesses: pura gratuidade. Gestos de amor verdadeiro não tem preço, purificam o nosso coração das invejas, limpam os nossos olhos das maldades, fazem surgir a paz onde reinava a inquietação. Talvez nos sintamos muitas vezes infelizes pela incapacidade de enxergar o bem que nos é oferecido e o bem que podemos doar sem esperar nada de volta. Temos medo de sermos os primeiros a amar, de nos “perder” por causa do amor. Na realidade o “momento certo” para entender o amor é, e sempre será, quando amamos. Fora do amor vivido, real e sofrido, é difícil entender o amor. Também é difícil entender Deus. 

sábado, 25 de maio de 2013

TERCEIRO DIA DA FESTA DA PADROEIRA

Com o tema: "Senhor, aumenta a nossa fé" (Lc 17,5), Pe. Júlio Cesar presidiu a missa do terceiro e último dia do Tríduo em preparação à Festa de Nossa Senhora do Líbano. 
Na Missa, foi abençoada a imagem do Cristo Ressuscitado, colocada na Cruz para veneração dos fiéis. 
A missa foi precedida por uma carreata que contou com vários carros, percorrendo as principais ruas do Jardim Líbano. Na chegada à Igreja, foram abençoados todos os carros  da carreata.