segunda-feira, 31 de agosto de 2015

CELEBRANDO O DIA DOS CATEQUISTAS

Celebramos com alegria na missa de ontem, o dia dos catequistas. 
Nas nossas comunidades brasileiras, são centenas de mulheres, homens e jovens que abraçaram a vocação de catequista por amor à causa do Reino de Deus. Para a Igreja, os pais são os primeiros e principais responsáveis pela vida e pela educação de seus filhos; são os educadores da fé. Mas também não podemos fechar os olhos diante da realidade de uma sociedade na qual as famílias vivem muitas vezes as fragilidades de uma mudança de época. Mesmo que a família e toda comunidade cristã sejam responsáveis pela catequese, por palavras e pelo testemunho de vida, é indispensável a figura do/a catequista como educador da fé na vida da Igreja, tendo sempre presente que muitos foram iniciados na vida cristã pelo batismo, mas não suficientemente evangelizados ou educados para abraçar a fé que nasce e se alimenta do encontro com Jesus Cristo, através da Palavra de Deus e da Eucaristia.
Aos catequistas os nossos agradecimentos e parabéns!








domingo, 30 de agosto de 2015

GESTO CONCRETO PELAS VOCAÇÕES SACERDOTAIS E RELIGIOSAS

Encerrando o mês vocacional, sorteamos a cesta de banho para casal, prêmio da ação entre amigos, promovida pelo Apostolado da Oração de nossa paróquia em prol das vocações religiosas e sacerdotais. 
A ganhadora da ação foi D. Josefa Brigalante









Aos membros do Apostolado e à todos os que compraram os bilhetes, nossos agradecimentos. 

PARABÉNS AOS CATEQUISTAS


Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena 
Bispo de Guarabira (PB)

Neste dia 30 do mês de agosto, mês vocacional, comemora-se o Dia do(a) Catequista, no Ano da Fé. Em nossa Diocese, o encontrão diocesano é uma maneira de celebrar com os(as) catequistas este dia tão especial. A catequese está desafiando a viver um momento novo, a um novo agir e a uma mudança de métodos. Muita gente participa de nossas comunidades sem a consciência clara da vida cristã e da fé. A preparação ainda é insuficiente ou muito superficial. Ela é assumida e vista como escola ou tarefa exclusiva do catequista. Falta apoio de todos os lados para o exercício comum da catequese e tê-la como serviço essencial da comunidade. Convivemos com uma falta de clareza em nossa catequese. Conteúdos são transmitidos, mas pouco atingem a experiência da fé. É preciso experimentar o sabor.

É necessário acabar com a ruptura entre os sacramentos e o testemunho cristão. Para isso é preciso incluir um esforço para a vivência autêntica da fé. O exemplo de vida cristã, a alegria da fé, seja do Bispo, do Padre, dos pais, do catequista deve contagiar, revolucionar a vida de todos. O ser humano é sensível aos gestos, ao bem, à espontaneidade e à sinceridade.

A iniciação cristã ainda está fragmentada em momentos isolados e pouco relacionados entre si.Tanto assim que a celebração de um sacramento é vista como uma conclusão ou fim de um processo, ao invés de levar a uma participação frutuosa da vida cristã por toda a existência. Temos necessidade de uma iniciação cristã para que a fé faça parte da vida de nosso povo. Cristo é a esperança de todos e que, apesar de todas as dificuldades que surgem na vida, é preciso buscar, proclamar e celebrar o evangelho da esperança, este evangelho que é confiado à Igreja.

Diante do cenário atual, propõe-se o caminho catecumenal para a catequese. Um processo da iniciação cristã. Uma preparação para os sacramentos, promovendo a adesão a Jesus Cristo e à Igreja, incluindo ritos e celebrações que conduzem à experiência do mistério de Deus. Sendo inspiração para toda a catequese, o catecumenato nos apresenta um método marcado por etapas e celebrações. As etapas são como itinerários, um caminho que conduz os catequizandos, a comunidade, as famílias e os ministros ao núcleo da fé. O itinerário da iniciação cristã compreende etapas (ou passos), celebrações e ritos. O pré-catecumenato é o momento do primeiro anúncio, em vista da conversão. O catecumenato é destinado à catequese integral, à pratica da vida cristã, às celebrações e ao testemunho da fé. Há um tempo de purificação e iluminação. Por último, um tempo ao progresso no conhecimento do mistério pascal (mistagogia). São muitas as vantagens de uma catequese inspirada pelo processo catecumenal.

Queridos(as) catequistas, abrace esse caminho. Saber fazer é uma das tarefas do ser catequista. Só podemos catequizar os outros catequizando a si mesmo. Agradeço a todos(as) os(as) catequistas pela dedicação, amor a esta missão de conduzir a Jesus os seus catequizandos. Que a experiência do encontro com Jesus seja a força motivadora capaz de lhe trazer o encantamento pelo caminho do discipulado, cheio de desafios que os(as) fazem crescer e acabam gerando profundas alegrias.

Gostaria de dizer a cada um(a) catequista: Parabéns! E lembro os comovedores ensinamentos do Papa Francisco: “Coloque fé, esperança e amor em sua vida e ela terá um novo sabor, terá uma bússola que indica uma nova direção. Sua existência será como a casa construída sobre a rocha firme. O seu caminho será alegre, porque você encontrará muitos que caminharão com você. Apaixonem-se por Jesus Cristo”. Deus o(a)abençoe, Catequista!

sábado, 29 de agosto de 2015

MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA

Com satisfação lembramos a santidade de São João Batista que, pela sua vida e missão, foi consagrado por Jesus como o último e maior dos profetas: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista…De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar.” (Mt 11,11-14)

Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem “precedeu” como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.

São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzí-lo ao cumprimento da profecia do Anjo a seu respeito: “Pois ele será grande perante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fermentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente…” ( Lc 1, 15)

São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Galileia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades – sua cunhada – e com ela vivia como esposo.

Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: “Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista” (Mc 6,25)

Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.

São João Batista, rogai por nós!

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

SANTO AGOSTINHO, ROGAI POR NÓS


Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.

Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.

Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.

O seu processo de conversão recebeu um “empurrão” quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: “Toma e lê”, e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:“…revesti-vos do Senhor Jesus Cristo…não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências”.

Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de “perder” sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.

Santo Agostinho, rogai por nós!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

SANTA MÔNICA, ROGAI POR NÓS!



Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração.” Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.

Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.

Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.

Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.

Santa Mônica, rogai por nós!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

PAIS PARTICIPAM DE MOMENTO CATEQUÉTICO

Os pais e mães das crianças da catequese participaram no último sábado, de mais um encontro de reflexão catequética. O Encontro teve como tema: Os pais, primeiros catequistas da família e tratou também, de assuntos importantes sobre a catequese paroquial. 
O encontro foi encerrado com um momento de oração contando com a presença dos catequizandos. 







CUIDADO DA NATUREZA

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo (SP)

Na encíclica “Laudato sì. Sobre o cuidado da casa comum”, o papa Francisco pede que vamos além de noções e preocupações apenas fragmentárias da questão ambiental: é preciso olhar os vários lados da questão. Não estaria bem, por exemplo, a preocupação com o desaparecimento de espécies animais e vegetais, que não fosse acompanhada com a preocupação diante da violência contra a pessoa humana. Na “casa comum”, nenhuma sujeira devede ser varrida para debaixo do tapete...



Somos parte do ambiente; devemos cuidar bem dele para que ele cuide de nós. A contaminação do ar, da terra e das águas faz mal para esses elementos da natureza; mas também faz para nós mesmos. Na natureza, tudo está relacionado e também interligado com os modos de vida da sociedade. O Papa observa: não há duas crises separadas, a ambiental e a social: há uma única crise sócio-ambiental muito complexa. E a sua superação requer uma abordagem integral, como cuidar do ambiente, combater a pobreza e dar dignidade aos excluídos (cf nº 139).

Quando a organização econômica da sociedade e dos povos é agressora e predatória do meio ambiente, a “casa comum” sofre danos. Por isso, também a economia precisa ser ecologicamente correta. Uma sociedade em crises e tensões, ou até conflitos, também provoca danos ao ambiente; países em guerra pouco se importam com os danos ambientais causados pelos conflitos em curso. Por isso, é necessário promover uma organização social harmônica e solidária, que possa dedicar-se melhor aos cuidados ambientais indispensáveis.

É preciso pensar também numa cultura ecologicamente correta; isso requer a elaboração de modos de vida afinados com as realidades ambientais. Uma visão consumista da vida só consegue enxergar a natureza como um depósito de bens a consumir; a ganância e o desejo desenfreado de lucro passam por cima de qualquer regra de bom senso em relação à preservação da natureza. Não se pode esquecer que não somos os primeiros, nem os últimos a ocupar este planeta; nossa cultura não deve ficar conhecida nos séculos futuros como aquela que deixou atrás de si terrenos desertificados, águas contaminadas e montanhas de lixo plástico... A cultura de cada povo e grupo humano precisa levar em conta o ambiente da vida.

O papa Francisco também aborda a dimensão humana da ecologia. Esta é uma preocupação relativamente recente, que vai no sentido inverso do movimento da globalização: enquanto este pode ter como efeito colateral a massificação e a destruição de culturas locais e originárias, a “ecologia humana” é movida pela preocupação de preservar a identidade das culturas locais e de grupos humanos minoritários. O desaparecimento de línguas locais deve merecer, no mínimo, preocupação semelhante à que se dedica à extinção de espécies animais ou vegetais...

A ecologia humana requer esforços de todo tipo para a superação de doenças, miséria e fome, de analfabetismo, ignorância, ódio e violência... Mas também requer políticas e investimentos para que todos tenham habitação digna, acesso à informação, oportunidades de trabalho e atenção social para os membros mais frágeis da comunidade. Requer a superação de preconceitos aviltantes, da mesma forma que se cuida para não sujar praças e ruas, ou para evitar incêndios florestais...
A ecologia do homem, observa o Papa, requer o estímulo para desenvolver um convívio humano dignificante, com comportamentos conformes à lei moral; sim, porque o homem, diversamente das plantas, pedras e bichos, é capaz de fazer escolhas livres e tem responsabilidade pelos seus atos.

O homem recebeu do Criador natureza e dignidade inigualáveis, que ele deve respeitar; inclusive seu corpo e sua sexualidade. Precisa também aprender a conviver harmonicamente consigo mesmo; “não é salutar um comportamento que pretenda cancelar a diferença sexual”, diz o Papa (cf. nº 155). Contrária à ecologia humana também é toda lógica de domínio de um sobre o outro, ou de exploração egoísta do próximo.

Publicado em O Estado de S. Paulo

terça-feira, 25 de agosto de 2015

CAMPANHA DO AGASALHO: JOVENS EM AÇÃO

No último domingo, 16 de agosto, jovens das paróquias da Região Lapa visitaram famílias carentes na Lapa e entregaram os agasalhos doados na Campanha promovida por eles. 
Nossa paróquia colaborou com grande quantidade de agasalhos e calçados. 
Nossos parabéns aos jovens do JOMEC pela iniciativa e nossos agradecimentos aos paroquianos que abraçaram com amor e dedicação essa causa! 





segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O EVANGELHO DA CRIAÇÃO

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)

Certamente, muitos podem se perguntar sobre as razões que levaram o Papa Francisco a escrever a Carta Encíclica Louvado Sejas - sobre o cuidado da casa comum. Essa interrogação parece ser desdobramento da surpresa de ver um líder espiritual refletir sobre uma temática que desafia cientistas e leva os governantes mundiais a equívocos - por não cumprirem os acordos firmados, tão necessários para a preservação do planeta. Questiona-se também sobre o que a fé traz de iluminação no tratamento dos enormes desafios contemporâneos relacionados ao meio ambiente. Bastaria considerar a situação abominável e vergonhosa dos “descartados da sociedade”, como sublinha o Papa Francisco, desrespeitados em sua dignidade humana e privados do contato com a natureza, para compreender que a defesa do meio ambiente é compromisso cristão.

De fato, a vivência da fé é desafiada quando se constata a deterioração da ecologia, fruto da lastimável degradação humana e social. Em jogo está a dignidade de toda pessoa, que é dom sagrado. A fé cristã considera cada ser humano como morada de Deus. O desrespeito à dignidade, em ações que promovem a miséria, a exclusão e todo o tipo de injustiça, é, portanto, injustificável ato de profanação.

Há um complexo horizonte de descompassos - que abrange a violência, a dependência química, a exploração lucrativa e perversa - ferindo a dignidade humana. Gradativamente, “a casa comum” torna-se um caos, por condutas irracionais e mesquinhas. Para recuperar os vínculos de integração e de comunhão, é preciso a indispensável luminosidade da razão. Fundamental, também, é buscar a luz maior da fé, capaz de reorientar condutas e procedimentos, tornando-os marcados por tudo o que é próprio do amor. Por isso mesmo, o Papa Francisco fala do Evangelho da Criação, cujo sustento e vivência se firmam nas razões e nas convicções da fé.

O Santo Padre é muito realista e direto quando comenta sobre aqueles que, no campo político e intelectual, decididamente, rejeitam a ideia de que existe um criador ou a considera irrelevante. A consequência é o fechamento de portas para contribuições muito importantes, em diversos campos, como os da ética e da espiritualidade. As religiões podem oferecer ajuda indispensável, indicando caminhos para sair das muitas crises, inclusive a ambiental.

Basta analisar a complexidade da crise ecológica hoje enfrentada para reconhecer que apenas um tipo de consideração ou de contribuição não será suficiente para se encontrar soluções e transformar, com urgência, a realidade. É preciso recorrer às riquezas culturais, à arte e à poesia, bem como à vida interior e à espiritualidade. Não é de se duvidar que a incompetência governamental e de segmentos da sociedade na efetivação de compromissos para a preservação do planeta deve-se à falta desses horizontes poéticos, artísticos e espirituais. Quando a vida interior não é bem cultivada, prejudica o exercício autêntico e qualificado da cidadania. Isso vale para todos - de governantes a religiosos, de autoridades e construtores da sociedade pluralista a pessoas mais simples.

É preciso acolher as diferentes luzes que podem indicar no fim do túnel a abertura de nova etapa para a humanidade, especialmente no que se refere ao modo de viver na “casa comum”. Indispensável é a luz da fé em diálogo com o pensamento filosófico, que produz força de sustento no processo de cultivar a paz, a justiça e a prática efetiva da solidariedade. Nesse sentido, a fé cristã tem contribuições muito significativas e indispensáveis para promover o cuidado com a natureza. A fé desperta a consciência de cada pessoa a respeito de seu próprio lugar no conjunto da criação, a partir da obediência amorosa ao seu Criador. A força da fé, indubitavelmente, alcança mais resultados que protocolos mesquinhamente boicotados no escondido das sombras, formadas pela ambição sem limites e por descasos humanitários tão frequentes. Todos estão convocados ao conhecimento das convicções fundamentais da fé cristã para qualificar o exercício da cidadania com tudo o que é único, próprio e indispensável do Evangelho da Criação.

sábado, 22 de agosto de 2015

MANIPULAÇÃO DE VOTO A RESPEITO DO ESTATUTO DA FAMÍLIA


Em sessão Plenária de quinta-feira (20), o deputado federal Diego Garcia (PHS-PR) denunciou a manipulação de votos na enquete do site da Câmara dos Deputados do Brasil, a respeito do Estatuto da Família.

Segundo Diego Garcia, mais de três milhões de votos são de apenas 66 computadores, sendo que mais de 1,6 milhões vieram de um único IP. Além disso, 122 mil votos foram computados em um único dia, para uma única opção, na cidade de Garanhuns (PE). O deputado ressaltou, no entanto, que a cidade possui apenas 112 mil habitantes.

Ele ainda informou que 60 mil votos foram realizados em um dia, para uma única opção (Não), em uma cidade nos Estados Unidos, com uma população de 8.500 pessoas.

Mais de 10 milhões de votos foram computados até o início de agosto e a enquete foi criada no dia 11 de fevereiro de 2014.

A pesquisa perguntava: "você concorda com a definição de família como o núcleo formado a partir da união de um homem e uma mulher prevista no projeto que cria o estatuto da família?".

“Como relator peço que publique uma nota no portal da Câmara – disse Garcia – passando as informações corretas para a população brasileira e que seja considerado na enquete um voto por computador. Se isso acontecer, nós estaremos falando de um resultado de 67% para SIM e 33% para NÃO”.

O presidente da Casa, Eduardo Cunha, garantiu que “Se esses dados que vossa excelência está repassando são verdadeiros, serão constatados, e alguma providência terá que ser tomada”, mesmo que seja por estabelecimento de sindicância e que o resultado dela será disponibilizado de forma pública.

Durante a denúncia, Diego Garcia disse que o parecer do Estatuto da Família será divulgado nas próximas semanas e se pôs à disposição da Comissão.


NOSSA SENHORA RAINHA


Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: “Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar”.

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: “É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher” (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: “Maria, a mãe de Jesus” (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: “Salve Rainha” e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): “A Jesus por Maria. Não há outro caminho”.

Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

PREFEITO DA CONGREGAÇÃO PARA OS INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA E SOCIEDADES DE VIDA APOSTÓLICA FALA AOS RELIGIOSOS NA CATEDRAL DA SÉ

A Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção e São Paulo (Sé) ficou lotada para o encontro dos religiosos, religiosas consagrados com o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, na tarde desta quarta-feira, 19.

O evento aconteceu no contexto do Ano da Vida Consagrada e reuniu religiosos que atuam em todo o Estado de São Paulo. Também participaram o arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, o bispo auxiliar e referencial para a vida consagrada na Arquidiocese, Dom Julio Endi Akamine, o arcebispo emérito de Passo Fundo (RS), Dom Antonio Carlos Altieri, e o coordenador do Regional São Paulo da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Padre Rubens Pedro Cabral.

Em sua reflexão, Dom João Braz lembrou os 50 anos do decreto conciliar Perfectae Caritatis. Também recordou a constituição dogmática Lumen Gentium, que situou os religiosos como parte integrante dos membros do povo de Deus que é a Igreja. “Sem eles e elas falta uma parte importante desse povo. Por outro lado os religiosos e as religiosas não inseridos na grande família da Igreja, isto é, neste grande e único povo de Deus, perdem o horizonte mais importante de seu carisma”, disse.

Ainda de acordo com o Cardeal Aviz, o Ano da Vida Consagrada, instituído pelo Papa Francisco, se baseia em três palavras-chave: Evangelho, profecia e esperança.

Em seguida, Dom João Braz respondeu a algumas perguntas dos consagrados sobre temas como a relação das novas tecnologias com a formação dos religiosos, as jovens vocações, as leigas consagradas, a relação dos consagrados com as comunidades paroquiais., entre outros. 

O encontro foi encerrado com uma celebração eucarística presidida pelo Cardeal Aviz.

Os padres joseleitos Barbosa (Diretor Geral), Júlio Cesar (Vice Diretor), Erculino, Raimundo e quatro junioristas estudantes de Teologia em Taubaté, participaram do evento, depois de um almoço de confraternização em nossa Paróquia, que contou ainda, com a presença dos Padres Veloso e Sílvio. 

 (Redação O São Paulo) 

 






















quinta-feira, 20 de agosto de 2015

REGIÃO LAPA CELEBRA O DIA DOS RELIGIOSOS

Consagradas, consagrados de diversos Institutos Religiosos que atuam na Região Lapa, se reuniram com D. Julio Endi Akamine, SAC na Paróquia Dom Bosco para a celebração em ação de graças pelo dia dos religiosos, no ano da Vida Consagrada. 
Da Sociedade Joseleitos de Cristo, além dos Padres Júlio Cesar e Raimundo, participou o Diretor Geral da Congregação que estava visitando o nosso Pároco.