sexta-feira, 15 de julho de 2016

PEREGRINAÇÃO ANO SANTO DA MISERICÓRDIA




No próximo dia 30 de julho, por ocasião do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, peregrinaremos até a Paróquia Nossa Senhora da Lapa - Lapa. 
Nos encontraremos às 14h30 em frente à Porta Santa, atravessaremos a porta, teremos um momento de oração e a Santa Missa às 15 horas. 

COMO FAZER A PEREGRINAÇÃO? 

Na verdade, a peregrinação do Ano Santo da Misericórdia deve começar bem antes da nossa saída em direção à Igreja na qual vamos atravessar a Porta Santa. Nossa peregrinação deve começar na nossa própria comunidade, onde vivemos e nos relacionamos. 
O Papa Francisco, na Bula Misericordiae Vultus, diz: “O Senhor Jesus indica as etapas da peregrinação através das quais é possível atingir esta meta: « Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço. A medida que usardes com os outros será usada convosco » (Lc 6, 37-38). Ele começa por dizer para não julgar nem condenar. Se uma pessoa não quer incorrer no juízo de Deus, não pode tornar-se juiz do seu irmão. É que os homens, no seu juízo, limitam-se a ler a superfície, enquanto o Pai vê o íntimo. Que grande mal fazem as palavras, quando são movidas por sentimentos de ciúme e inveja! Falar mal do irmão, na sua ausência, equivale a deixá-lo mal visto, a comprometer a sua reputação e deixá-lo à mercê das murmurações. Não julgar nem condenar significa, positivamente, saber individuar o que há de bom em cada pessoa e não permitir que venha a sofrer pelo nosso juízo parcial e a nossa pretensão de saber tudo. Mas isto ainda não é suficiente para se exprimir a misericórdia. Jesus pede também para perdoar e dar. Ser instrumentos do perdão, porque primeiro o obtivemos nós de Deus. Ser generosos para com todos, sabendo que também Deus derrama a sua benevolência sobre nós com grande magnanimidade” (MV 14). Isso significa que antes de iniciarmos a nossa peregrinação é preciso examinar bem qual a bagagem que acumulamos durante a vida, de bom e de mau. Reconhecer que carregamos muita coisa desnecessária e prejudicial à vivência da misericórdia e que se Deus tem sido misericordioso conosco, nós não retribuímos da mesma forma, sendo misericordiosos com nossos irmãos. O Papa Francisco diz também: “Com convicção, ponhamos novamente no centro o sacramento da Reconciliação, porque permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia. Será, para cada penitente, fonte de verdadeira paz interior” (MV 17) E na catequese que o Papa fez na quarta-feira, dia 16/12/2015) ele disse também: “A Confissão é também outro sinal importante do Jubileu. Aproximar-se deste Sacramento equivale a fazer experiência direta da sua misericórdia. Deus nos compreende inclusive nos nossos limites e contradições, e é ainda mais próximo de nós quando reconhecemos os nossos pecados. Quando isso acontece, disse, “há festa no céu”. Portanto, antes de nos dirigirmos para atravessar a Porta Santa é necessário nos reconciliarmos com Deus e com os irmãos que por algum motivo foram magoados por nossas palavras ou atitudes.