domingo, 3 de agosto de 2014

CURSO PARA PROCLAMADORES, SALMISTAS E ANIMADORES

Na tarde de ontem, 36 representantes de todas as equipes de celebração da paróquia, participaram de um curso de formação para proclamadores, salmistas e animadores. 





É importante termos em mente que todo ministério é um “carisma” isto é, um dom concebido pelo Espírito Santo para o serviço aos irmãos: Não se é ministro para si mesmo, mas para os outros!

LEITOR: É ele que proclama e não apenas lê a Palavra de Deus. Geralmente as leituras são precedidas por uma  breve monição. Enquanto o animador está falando, o leitor já deve estar a postos ou já bem perto da Mesa da Palavra. Isto para evitar aquele vazio, comum em muitas comunidades.
            O leitor deve estar atento para que as suas palavras estejam em sintonia com a sua expressão facial e o seu tom de voz, que é o veículo de ilustração por excelência do texto que está sendo proclamado.
            O leitor deve fazer exercícios de leitura em casa. É necessário saber destacar as frases faladas dos personagens, das frases da narração; saber terminar uma frase exclamativa, interrogativa, uma terminação com dois pontos. Tudo isto se consegue com exercícios, paciência e perseverança.
             As leituras que serão feitas na celebração, devem ser vistas com antecedência, portanto não podemos deixar para escolher pessoas ao acaso para fazer a leitura, há textos em que aparecem nomes de cidades, pessoas e povos que são muito estranhos para nós. O leitor deverá então procurar se informar como se pronuncia tais palavras.
            A postura do leitor à Mesa da Palavra deve traduzir a dignidade do momento. A leitura deverá, portanto ser feita no Lecionário ou na Bíblia e nunca no folheto.





ANIMADOR NA LITURGIA DA PALAVRA: Em 2007 a Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia emitiu uma nota, fruto de um encontro com os responsáveis pelos folhetos litúrgicos, orientando sobre o ministério do animador nas celebrações: Pede-se apenas um comentário para introduzir a Liturgia da Palavra, com a finalidade de preparar e dispor os fiéis a ouvirem atentamente as três leituras. Assim não devemos mais ter, separadamente, um comentário para cada uma das leituras. O objetivo é dar mais valor à Palavra proclamada. Diversos comentários quebram sua unidade e o ritmo da celebração. O local próprio para explicação da Palavra é a homilia. (cf. Nota da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia aos redatores dos “folhetos litúrgicos” a respeito das monições (comentários) antes da Liturgia da Palavra, in CNBB, Liturgia em Mutirão II, pág. 234-236).


A finalidade das monições não é “dar informações catequéticas ou moralistas, mas (...) conduzir a assembléia a plena participação da ação litúrgica. Devem ser convites de cunho espiritual, sempre discretos, orantes, a serviço do diálogo entre Deus e o seu povo reunido” (CNBB, Liturgia em Mutirão II, pág. 236).