Na tarde de ontem, 36 representantes de todas as equipes de celebração da paróquia, participaram de um curso de formação para proclamadores, salmistas e animadores.
É importante termos em mente que todo ministério é um
“carisma” isto é, um dom concebido pelo Espírito Santo para o serviço aos
irmãos: Não se é ministro para si mesmo, mas para os outros!
LEITOR: É ele que proclama e não apenas lê a Palavra de
Deus. Geralmente as leituras são precedidas por uma breve monição. Enquanto o animador está
falando, o leitor já deve estar a postos ou já bem perto da Mesa da Palavra.
Isto para evitar aquele vazio, comum em muitas comunidades.
O leitor
deve estar atento para que as suas palavras estejam em sintonia com a sua
expressão facial e o seu tom de voz, que é o veículo de ilustração por
excelência do texto que está sendo proclamado.
O leitor
deve fazer exercícios de leitura em casa. É necessário saber destacar as frases
faladas dos personagens, das frases da narração; saber terminar uma frase
exclamativa, interrogativa, uma terminação com dois pontos. Tudo isto se
consegue com exercícios, paciência e perseverança.
As leituras que serão feitas na celebração,
devem ser vistas com antecedência, portanto não podemos deixar para escolher
pessoas ao acaso para fazer a leitura, há textos em que aparecem nomes de
cidades, pessoas e povos que são muito estranhos para nós. O leitor deverá
então procurar se informar como se pronuncia tais palavras.
A postura
do leitor à Mesa da Palavra deve traduzir a dignidade do momento. A leitura
deverá, portanto ser feita no Lecionário ou na Bíblia e nunca no folheto.
ANIMADOR NA LITURGIA DA PALAVRA: Em 2007 a Comissão
Episcopal Pastoral para a Liturgia emitiu uma nota, fruto de um encontro com os
responsáveis pelos folhetos litúrgicos, orientando sobre o ministério do
animador nas celebrações: Pede-se apenas um comentário para introduzir a
Liturgia da Palavra, com a finalidade de preparar e dispor os fiéis a ouvirem
atentamente as três leituras. Assim não devemos mais ter, separadamente, um
comentário para cada uma das leituras. O objetivo é dar mais valor à Palavra
proclamada. Diversos comentários quebram sua unidade e o ritmo da celebração. O
local próprio para explicação da Palavra é a homilia. (cf. Nota da Comissão
Episcopal Pastoral para a Liturgia aos redatores dos “folhetos litúrgicos” a
respeito das monições (comentários) antes da Liturgia da Palavra, in CNBB,
Liturgia em Mutirão II, pág. 234-236).
A finalidade das monições não é “dar informações
catequéticas ou moralistas, mas (...) conduzir a assembléia a plena
participação da ação litúrgica. Devem ser convites de cunho espiritual, sempre
discretos, orantes, a serviço do diálogo entre Deus e o seu povo reunido”
(CNBB, Liturgia em Mutirão II, pág. 236).