sábado, 31 de outubro de 2015

DÍZIMO E OFERTA



Dízimo: é uma contribuição mensal, realizada com amor, fruto do compromisso pessoal com Deus, como reconhecimento por tudo que foi recebido tanto em bens materiais como espirituais.
É uma parte de tudo o que se ganha. O dízimo tem o dom de formar comunidade. É, portanto, tudo o que se entrega na comunidade e que ajuda a formá-la de forma madura. Pode representar mais ou menos 10%, dependendo da consciência de cada um.

Oferta: Durante as Missas, na hora do ofertório, entregamos nossa oferta. Simboliza nossa adesão a Cristo por meio da comunidade, nossa entrega a Deus. O que colocamos nas cestas, nossas ofertas, une-se às ofertas de pão e vinho que o sacerdote oferece a Deus e são consagradas. Representam a entrega de nós mesmos. A oferta não deve ser improvisada, deixada para a última hora: na hora do ofertório vejo o que oferto. A oferta deve ser pensada durante a semana, para ser algo significativo, desejado e com amor. São Paulo orienta dizendo: “o primeiro dia da semana (domingo), cada um de vós ponha de lado o que tiver podido poupar...” (I Cor 16,2).
É um momento de muita importância na Missa: de caminhar até diante do altar e entregar o seu coração e a sua vida inteira.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2016



O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) publicou o texto-base da Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) de 2016, que será realizada em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o objetivo de debater com a sociedade questões do saneamento básico a fim de garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida aos cidadãos. 

O tema escolhido para a reflexão é “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5.24). A proposta está em sintonia com a Encíclica do papa Francisco, “Laudato Si”. 

“Nesse tema e lema, duas dimensões básicas para a subsistência da vida são abarcadas a um só tempo: o cuidado com a criação e a luta pela justiça, sobretudo dos países pobres e vulneráveis. Nessa Campanha da Fraternidade Ecumênica, queremos instaurar processos de diálogos que contribuam para a reflexão crítica dos modelos de desenvolvimento que têm orientado a política e a economia”, explica a coordenação geral, representada pelo bispo da Igreja Anglicana e presidente do Conic, dom Flávio Irala, e a secretária-geral, pastora Romi Márcia Bencke.

Ainda, na apresentação do texto-base, a organização diz que a reflexão da CEF 2016 será “a partir de um problema específico que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico em nosso país”. 

O texto-base está organizado em cinco partes, a partir do método ver, julgar e agir. Ao final, são apresentados os objetivos permanentes da Campanha, os temas anteriores e os gestos concretos previstos durante a Campanha 2016. 

Campanha cruza fronteiras

Uma das novidades da Campanha é a parceria com a Misereor - entidade episcopal da Igreja Católica da Alemanha que trabalha na cooperação para o desenvolvimento na Ásia, África e América Latina. 

Desde 1958, a Misereor contribui para fortalecer a voz dos povos do Sul, que lutam e buscam caminhos que possam conduzir ao bem-viver dos homens e mulheres. A CFE está em sintonia, também, com o Conselho Mundial das Igrejas e com o papa Francisco. 

Integram a Comissão da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia, Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (Ceseep), Visão Mundial, Aliança de Batistas do Brasil, Diretoria do Conic, Misereor. 

Foto: CNBB

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

DOIS GRANDES APÓSTOLOS




Celebramos na alegria da fé os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino.

São Simão: Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa “zeloso”. Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia. Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita.

Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos. Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.

São Judas Tadeu: Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: “Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22).

Temos uma epístola de Judas “irmão de Tiago”, que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente”. Orígenes achava esta epístola “cheia de força e de graça do céu”.

Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia. Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu. Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.

São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.

São Simão e São Judas Tadeu, rogai por nós!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

A MISERICÓRDIA DE DEUS NÃO CHEGA AO CORAÇÃO ENDURECIDO



Devemos prestar atenção para não fechar nosso coração à misericórdia de Deus. Foi o que disse o Papa na Missa matutina na Casa Santa Marta, na terça-feira, 6 de outubro. Francisco exortou a não resistir à misericórdia do Senhor, ao pensar ser mais importante os próprios pensamentos ou uma lista de mandamentos a ser seguida.

O profeta Jonas resiste à vontade de Deus, mas finalmente aprende que deve obedecer ao Senhor. O Papa inspirou sua homilia a partir da Primeira Leitura, justamente do Livro de Jonas, e observou que a grande cidade de Nínive converte-se graças à sua pregação.


“Realmente faz um milagre, porque neste caso ele deixou sua teimosia de lado e obedeceu a vontade de Deus, e fez aquilo que o Senhor o havia recomendado”.


Portanto, Nínive converte-se e diante disso o profeta, que é um homem “não dócil ao Espírito de Deus, enraive-se”: “Jonas – disse o Papa – experimentou grande desgosto e ira”. E, como se não bastasse, “repreende o Senhor”.


Coração duro


A história de Jonas e Nínive, reflete o Papa, se articula em três pontos: o primeiro “é a resistência à missão que o Senhor lhe confia”; o segundo “é a obediência, e quando se obedece, milagres acontecem. A obediência à vontade de Deus e Nínive se converte”. Por fim, existe a resistência à misericórdia de Deus”:


“Aquelas palavras, ‘Senhor, não era justamente isso que eu dizia quando estava ainda em minha terra? Porque Tu és um Deus misericordioso e piedoso’, e eu fiz todo o trabalho de pregar, cumpri bem meu dever, e Tu os perdoa? É o coração com aquela dureza que não deixa entrar a misericórdia de Deus. É mais importante a minha pregação, são mais importantes os meus pensamentos, é mais importante a lista de mandamentos que devo observar, tudo exceto a misericórdia de Deus”.


Incompreensão da Misericórdia de Cristo


“E este drama – recorda Francisco –Jesus também viveu com os Doutores da Lei, que não entendiam porque Ele não permitiu que a mulher adultera fosse lapidada, como Ele fazia refeições junto com os publicanos e os pecadores: não entendiam. Não entendiam a misericórdia. ‘Tu és misericordioso e piedoso’”. O Salmo que rezamos hoje – prosseguiu Francisco – nos sugere que “esperemos o Senhor porque com o Senhor está a misericórdia, e grande é com Ele a redenção”.


“Onde o Senhor está – retomou o Papa – está a misericórdia. E Santo Ambrósio acrescentava: ‘E onde há rigidez lá estão seus ministros’. A teimosia que desafia a missão, que desafia a misericórdia”:


“Próximos do início do Ano da Misericórdia, rezemos ao Senhor para que nos faça entender como é seu coração, o que significa ‘misericórdia’, o que quer dizer quando Ele diz: ‘Misericórdia quero, e não sacrifício!’. E por isso, na oração da Coleta da Missa rezamos tanto com aquela frase tão bonita: “Derramai sobre nós a Tua misericórdia”, porque somente se entende a misericórdia de Deus quando é derramada sobre nós, sobre nossos pecados, sobre nossas mazelas...”.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

ROSÁRIO DA VIRGEM MARIA



Este mês missionário é também o Mês do Rosário. Dia 7, ao encerrar a Semana Nacional da Vida, celebraremos a memória de Nossa Senhora do Rosário.

A palavra rosário deriva do latim rosarium, que significa "buquê, série de rosas, grinalda". Na Igreja Católica, o Rosário consiste hoje em 20 mistérios que nos falam da encarnação, vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, pentecostes, assunção e coroação de Maria Santíssima. Cada Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória rezados são como rosas espirituais colocadas aos pés do Senhor e de sua Mãe. Contemplamos os mistérios da salvação com a contemplação da repetição da oração mariana.

As orações do Rosário são bíblicas e da tradição da Igreja: o Pai-Nosso foi a oração ensinada pelo próprio Cristo aos seus discípulos. A Ave-Maria repete as palavras pronunciadas pelo anjo Gabriel, a saudação de Isabel e a verdade de que ela é a Mãe de Deus (Theotókos), reconhecida no Concílio de Nicéia, no ano 431 D.C. E, por fim, rezamos a glória da Santíssima Trindade concluindo cada mistério.

Uma das teorias históricas diz que o Rosário teve origem nos monges irlandeses, nos séculos VIII e IX, que recitavam os 150 salmos. Era costume monástico rezar diariamente o saltério. Os leigos das redondezas apreciavam o costume, mas não podiam acompanhá-los porque não sabiam ler. Então se sugeriu que eles rezassem 150 Pai-Nossos em vez dos salmos, que mais tarde foram substituídos por 150 Ave-Marias. Eram orações espontâneas, visto que ainda não havia regulamentação da Igreja. E essa piedade começou a espalhar-se.

A história do Rosário é um longo seguimento de maravilhas, graças e bênçãos concedidas a todos os que o recitam. Surgiu, no sul da França, certa seita de hereges, propagadora de doutrinas perniciosíssimas e extremamente cruéis para a Igreja e para a própria sociedade civil. Infelizmente, depressa aumentou o número dos seus adeptos, cuja violência se manifestava pelo incêndio das igrejas, pelo saque das cidades e pelo assassínio de gente pacífica só porque recusava aceitar os seus vis ensinamentos.

Uma outra tradição nos leva a São Domingos e aos frades dominicanos. São Domingos recorreu a Maria, com confiança ilimitada e, em resposta à sua oração, ela inspirou-lhe o Rosário como arma, pela qual ele haveria de conseguir as mais extraordinárias vitórias sobre o mal. Mas o Rosário de Domingos não era tal qual o temos hoje. Corria já o ano de 1208. Consistiria na pregação dos Mistérios principais da nossa salvação, o mais popular possível, sem deixar de ser bíblica, levando os ouvintes depois à recitação do Pai-Nosso (Oração dominical), da Ave-Maria (Saudação Angélica) sem a "Santa Maria", que foi introduzida posteriormente.

O Papa São Pio V (1565-1572) foi o primeiro a institucionalizar a devoção, em comemoração à grande vitória na Batalha de Lepanto, pois havia pedido, na batalha anterior, que toda a Cristandade rezasse o Rosário. O papa fez uma grande procissão do Rosário na Praça de São Pedro pedindo essa intercessão. Durante esses terríveis dias, e especialmente no dia da batalha, São Pio V orava a Nossa Senhora do Rosário com fervor intenso, recorrendo assim à Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. No momento da vitória entrou em êxtase e teve a revelação de que os cristãos tinham vencido. Voltando-se para os que o rodeavam, São Pio V deu-lhes a boa notícia e todos se ajoelharam para dar graças a Deus e a Nossa Senhora. Para recordar e agradecer a Deus pela vitória de Lepanto alcançada pelas armas cristãs, nesse dia 7 de outubro de 1571 foi instituída a memória de Nossa Senhora da Vitória. 

Em 1573, o Papa Gregório XIII mudou o nome para Festa do Santo Rosário e a instituiu para certas Igrejas. Posteriormente, foi estendida por Clemente XI ao mundo católico, em ação de graças por um novo triunfo alcançado por Carlos VI da Hungria sobre os Turcos em 1716. A devoção assim expandiu-se em todos os tempos, sendo rezada inteira ou em terços, antigamente três, hoje quatro.

O Rosário foi aprovado solenemente pela Santa Igreja, e tem sido louvado e recomendado pelos papas em vários documentos e também por eles enriquecido no correr dos tempos, com muitíssimas e notabilíssimas indulgências. Ainda mais, os Soberanos Pontífices quiseram que esta devoção tivesse, no círculo litúrgico, festa especial, a qual se celebra como memória obrigatória todos os anos no dia 7 de outubro.

Em 2002, São João Paulo II acrescentou mais um mistério no Rosário, com a Encíclica Rosarium Virginis Mariae. Foi assim o chamado Mistério Luminoso, o qual medita sobre a vida pública de Jesus. O Papa João Paulo II, devotíssimo de Nossa Senhora e talvez um dos maiores Papas marianos da história, inaugurou uma nova era de devoção a Maria, dando especial atenção à forma física e contemplativa do Rosário ao inserir a meditação desta importante fase da vida de Jesus, ou seja, a contemplação dos mistérios luminosos. Os mistérios luminosos são: 1) Batismo de Jesus no rio Jordão; 2) Auto-revelação de Jesus nas Bodas de Caná; 3) Anúncio do Reino de Deus; 4) Transfiguração de Jesus e 5) Instituição da Eucaristia.

Que neste Mês do Rosário possam os avós e pais transmitir aos seus filhos e netos esta prática piedosa importantíssima que é a Reza do Santo Rosário. "O terço é a oração que acompanha todo o tempo da minha vida. É também a oração dos simples e dos santos. É a oração do meu coração". Com estas palavras, o Papa Francisco escreveu o prólogo do livro "Il rosario, preghiera del cuore" ("Rosário, a oração do coração", em tradução livre), escrito pelo Pe. Yoannis Lahzi Gaid, um sacerdote copta de rito católico que, há alguns meses faz parte do seu secretariado particular. Que, como o Papa Francisco, possamos, particularmente neste mês de outubro, rezar pelas nossas famílias para que elas testemunhem a fé católica e sejam autênticas transmissoras da fé e evangelizadoras. Temos muitas intenções a colocar ao rezarmos hoje o Santo Rosário, tanto pessoais como comunitárias, eclesiais e sociais, familiares e sociais. Nossa Senhora do Rosário, ajude-nos neste bom propósito! Assim seja!


Dom Orani João Tempesta
Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro

domingo, 25 de outubro de 2015

PALAVRA DE DEUS NO DOMINGO



Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,46-52


Naquele tempo:
46 Jesus saiu de Jericó,
junto com seus discípulos e uma grande multidão.
O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo,
estava sentado à beira do caminho.
47 Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno,
estava passando, começou a gritar:
'Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!'
48 Muitos o repreendiam para que se calasse.
Mas ele gritava mais ainda:
'Filho de Davi, tem piedade de mim!'
49 Então Jesus parou e disse: 'Chamai-o'.
Eles o chamaram e disseram:
'Coragem, levanta-te, Jesus te chama!'
50 O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus.
51 Então Jesus lhe perguntou:
'O que queres que eu te faça?'
O cego respondeu: 'Mestre, que eu veja!'
52 Jesus disse: 'Vai, a tua fé te curou'.
No mesmo instante, ele recuperou a vista
e seguia Jesus pelo caminho.
Palavra da Salvação.

sábado, 24 de outubro de 2015

OBRIGADO DIZIMISTAS!



Dizimista meu irmão, que bom tê-lo fiel e consciente de teu dever de cristão,
com tua mão estendida, ombros largos, sorriso expresso no rosto.
Não és dizimista por acaso, és dizimista por amor!

O caminho dizimista se faz em pequenos passos:
O passo da consciência, depois a motivação.
Mais um que é o compromisso, o outro o da decisão.
Te entregas inteiro e fiel também partilhando o pão.
É importante o teu dízimo?
Talvez você nem se dê conta de quão importante ele o é.
Você pode pensar:… mas é tão pouco que entrego a Deus!
Como poderia ser importante?
Acaso te esqueces que Deus não olha a quantia,
pois enxerga o coração?
E o nosso coração ou é generoso ou é mesquinho.
Teu jeito generoso, certamente alegra o coração divino,
pelo compromisso, perseverança e tua ânsia em cooperar,
conforme tuas posses, na obra da evangelização.

Se você ainda não é dizimista, não espere mais, faça já esta experiência

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

MISSÃO É SERVIR



O mês de outubro, instituído pelo papa Paulo VI como o Mês Missionário, em 1926, é o tempo em que a Igreja no Brasil realiza a mobilização em torno da Campanha Missionária. A iniciativa deste ano propõe o tema “Missão é servir”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2015. O lema é “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44).

O objetivo principal da Campanha Missionária é “sensibilizar, despertar vocações missionárias, bem como realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões”, que será celebrado no dia 18 de outubro.

Para o bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Esmeraldo Barreto de Farias, é preciso animar as pessoas para que vivam a missão em suas respetivas realidades, não somente no sentido pessoal, como também na família, no ambiente profissional e na comunidade em geral. “Não sou eu sozinho a viver a missão, mas sou eu e outros cristãos, na comunidade da qual participo e com outras comunidades também”, afirma. “Cada um de nós é chamado a ser missionário e a viver como missionário e que a missão nos faz mergulhar na vida de Jesus”, diz o bispo.

Segundo o bispo, é importante estar atento para as diversas realidades missionárias do Brasil, presentes nas periferias das grandes e pequenas cidades, nas diferentes regiões do País. “Em especial, a Campanha Missionária chama a atenção para a Amazônia, com características muito específicas, e necessidade de pessoas e de ajuda econômica para que o trabalho de evangelização possa ser desenvolvido”, ressalta.

A Campanha Missionária é organizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) com a colaboração das Comissões para a Ação Missionária e para a Amazônia da CNBB, em conjunto com outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina).

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

FRANCISCO E AS FAMÍLIAS



Enquanto dentro do Vaticano se realiza o Sínodo dos Bispos com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”, o Papa encontrou-se na Praça São Pedro com os peregrinos na quarta-feira, 7 de outubro e fez uma catequese sobre o “espírito familiar”. 

Francisco iniciou afirmando que a família que percorre o caminho do Senhor é um testemunho fundamental do amor de Deus e consequentemente, merece toda a dedicação da Igreja. Neste sentido, a Assembleia Sinodal iniciada no domingo, 4 de outubro, deve interpretar com o olhar de hoje a solicitude e a atenção da Igreja. 

Para Francisco, os homens e as mulheres de hoje necessitam de uma ‘injeção de espírito’ de família. O estilo dos relacionamentos atuais – civis, econômicos, jurídicos, profissionais e de cidadania – é racional, formal, organizado... em poucas palavras ‘desidratado’, árido, anônimo. Às vezes, estas relações tornam-se insuportáveis porque relegam à solidão e ao ‘descarte’ um número sempre maior de pessoas. 

Diante de uma cultura que não reconhece e pouco apoia as pessoas em suas diferentes relações sociais, a família abre uma perspectiva mais humana: é nela, e a partir dela, que se estabelecem vínculos de fidelidade, sinceridade, cooperação e confiança. 

Base sólida

Na família, os filhos abrem os olhos para a vida, aprendem que as relações humanas devem edificar-se sobre a aliança livre do amor, assimilam a necessidade de tecer laços de fidelidade, sinceridade, confiança e cooperação e respeito, sobretudo pelos mais necessitados. 

“Ensina-se a honrar a palavra, a respeitar cada pessoa e compreender seus limites. A família favorece uma atenção insubstituível aos membros mais vulneráveis, feridos e devastados em suas vidas”. 

Por isso, concluiu o Papa, “rezemos pelos Padres Sinodais, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam dar à Igreja, como família de Deus, novo impulso para lançar as suas redes que libertam os homens da indiferença e do abandono, promovendo o espírito familiar no mundo”.

Nas saudações finais, o Papa cumprimentou os agentes poloneses da Cáritas local e os religiosos e religiosas que desempenham a pastoral dos migrantes poloneses. Ainda neste campo, Francisco deu as boas-vindas ao grupo de refugiados iraquianos que estava na Praça. E enfim, saudou o Arcebispo Vincenzo Paglia e seus colaboradores, agradecendo-os pela organização do VIII Encontro Mundial de Famílias, realizado em Filadélfia há poucas semanas. 
Com cordialidade, Francisco também se dirigiu os anglicanos, incluindo uma dezena de pastoras e bispas da Comunhão Anglicana, presentes na Praça. 

Participaram desta audiência geral aproximadamente 30 mil pessoas.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

COMO ENTRAR COM UM PROCESSO DE NULIDADE MATRIMONIAL


Quem deve tomar a iniciativa?

Se você se encontra numa situação matrimonial que não pode ser reconhecida pela Igreja, porque já houve uma cerimônia de casamento anterior com outra pessoa; ou se rompeu tão definitivamente com seu marido e a sua mulher, que já não exista mais nenhuma chance de verdadeira reconciliação, pense bem se o seu caso não se enquadra em alguma das causas de nulidade descritas no artigo Nulidade de Casamento. Se fosse assim, é do seu interesse conseguir uma declaração da autoridade eclesiástica, que lhe permita reconstruir sua vida em paz com Deus e com a sua consciência. Para isso, existem na Igreja, os tribunais eclesiásticos. Só que ninguém vai tomar o seu lugar. Quem deseja que o tribunal atue deve pedir sua intervenção. O pároco ou algum sacerdote amigo poderão dar um conselho, uma orientação. Mas algumas coisas você vai ter que fazer por si mesmo. Vá, sim, em primeiro lugar, falar com o seu pároco. Mas não desespere se ele achar que o seu caso não terá chances no tribunal. O campo do direito canônico é um campo especializado e nem todos os padres estão atualizados nesta matéria. De um jeito ou do outro, você vai ter de procurar o próprio tribunal eclesiástico.

O que é um tribunal eclesiástico?

Você sabe que, para administrar a justiça, existem no Brasil juízes que atuam no fórum. E que, quando alguém não está de acordo com a sentença do juiz, pode apelar para o Tribunal de Justiça do Estado e, mais tarde, até o Supremo Tribunal Federal. Pois bem, a Igreja católica também tem uma organização própria da justiça. Só que, nas causas de declaração de nulidade do matrimônio, normalmente, o primeiro julgamento já é feito perante um tribunal de três juízes.

Poderiam existir tribunais desse tipo em todas as dioceses, mas no Brasil o número de pessoal especializado ainda não é suficiente para atender a todas.

Nas dioceses onde não há tribunal eclesiástico, deve haver uma pessoa encarregada dos assuntos da justiça da Igreja e de encaminhar, quando for o caso, os processos ao tribunal. Essa pessoa se chama “Vigário Judicial”. Por isso, se você mora muito longe de uma cidade que possua um tribunal eclesiástico, não precisa, no primeiro momento, fazer uma viagem até lá. Basta que apresente na cúria diocesana, ou seja, onde funcionam os escritórios do seu bispo. Aí vai encontrar alguém que possa ajudar a apresentar o seu caso.

Posso apresentar meu pedido em qualquer tribunal eclesiástico?

Não, não pode. Você, porém, pode escolher entre o tribunal correspondente ao lugar da celebração de seu casamento ou ao lugar onde atualmente está residindo seu marido ou sua mulher. Além disso, com licença do presidente do último tribunal citado, também poder ser feito o processo perante o tribunal correspondente a sua própria residência. E ainda, obtendo uma licença prévia dos outros tribunais interessados, no lugar onde devem ser recolhidas a maior parte das provas, por exemplo, onde mora a maioria das testemunhas. O seu advogado lhe poderá explicar isto um pouco melhor e encaminhar, se for o caso, os pedidos de licença necessários.

Fonte: HORTAL (S.J.), J. Casamentos que nunca deveriam ter existido, uma solução pastoral. Col. Igreja e Direito. Ed. Loyola: São Paulo, 1987. pp. 29-32

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

TERESA:CANTORA DA MISERICÓRDIA




Dom Leomar Brustolin
Bispo Auxiliar de Porto Alegre (RS) 

Há uma pintura medieval que retrata Santa Teresa. É o quadro do artista Frei Juan de la Miséria, para quem a Santa pousou para que pudesse deixar para a história a imagem de seu rosto. Interessante é a frase que aparece no listel próximo à boca da santa e onde se lê: Misericordias Domini in eternum cantabo [Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor.] Aproximando-se o jubileu extraordinário do “Ano da Misericórdia”, proclamado pelo Papa Francisco, é apropriado refletir sobre o quanto Teresa experimentou o rosto misericordioso de Deus. 

Ela conheceu um amor gratuito de modo tão especial que sentiu a necessidade de comunicar a misericórdia de Deus a todos os seus filhos, como se lê no Livro da vida: “Quando maior é o mal, tanto mais resplende o bem das vossas misericórdias. E com quanta razão eu as possa cantar para sempre!” (14,10-11).

Pode-se dizer que o fio condutor de toda a obra de Santa Teresa é a experiência da misericórdia de Deus que socorre o ser humano e permite que a criatura tenha uma esponsalidade com o Criador. Ela descreve a intimidade nupcial da alma com Deus. Aqui, a alma não deve ser compreendida apenas na dimensão espiritual da pessoa, porque alma indica a profundidade de cada ser, a interioridade mais densa que envolve o corpo, a mente e o espírito do ser humano. A experiência mística de Teresa abraça a totalidade de sua vida de mulher enamorada de Deus, marcada pela misericórdia que atinge todo seu ser. 

Em tempos de crise de fé, de emergência de religiosidades difusas, de espiritualidades parciais, Santa Teresa convida a encontrarmos o Deus vivo e verdadeiro, que provoca uma espiritualidade concreta, não abstrata e nem simplista. Trata-se de um caminho maduro e capaz de transformar vidas. É uma espiritualidade profundamente centrada em Cristo, encarnado e crucificado, que revela a Trindade. Nessa espiritualidade trinitária, a comunhão é o caminho perfeito para viver em Deus. Todo isolamento, toda fuga do mundo, toda tentativa de viver sem os outros, toda falsa pretensão de um grupo que se considera puro e perfeito, são aspectos de uma espiritualidade que Teresa não aprovaria. 

A experiência que ela fez da misericórdia tornou-a misericordiosa. Nela resplende, de forma muito concreta, o lema do jubileu: “Misericordiosos como o Pai”. Ela sente que o Senhor tem o coração voltado às misérias humanas, por isso pode curar, libertar, cuidar e acolher quem caiu. Teresa canta e louva essa misericórdia que se manifesta como ternura e bondade para com ela. Agradecida, a santa se abandona nas mãos de quem lhe deu tanta dignidade nesse amor. Sua experiência é tão profunda, que sente necessidade de comunicá-la, para que outros conheçam o amor visceral, misericordioso do Deus revelado em Jesus Cristo.

Essa grande mulher, santa, mestra, doutora e enamorada de Jesus, passou toda essa herança às suas filhas, as carmelitas, que vivem na memória das origens. Uma memória orientada a desvendar o futuro, para responder aos desafios atuais da transmissão da fé. Nada há mais de urgente em nossa Igreja do que propor a todos um autêntico encontro com Jesus Cristo, que possibilita entrar na comunhão trinitária e assumir o compromisso de fraternidade. A memória que a vida carmelitana realiza em cada mosteiro disperso pelo mundo é uma recordação do caminho de Teresa.

Recordar, etimologicamente, é se reportar ao coração: um voltar ao núcleo essencial semeado por Teresa e difundido onde suas filhas e seus filhos se encontram. Um grande místico e amigo de Santa Teresa, São João da Cruz, escreveu: “O amor não cansa e nem se cansa.” Que a espiritualidade teresiana vivida pelos filhos e filhas de Santa Teresa, não se canse de cantar as misericórdias do Senhor, especialmente nas periferias geográficas e existenciais da atualidade.

PAUTAS SOBRE A FAMÍLIA



Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Centenas de participantes estão reunidos com o Papa Francisco no Sínodo dos Bispos, em Roma, para refletir uma realidade que diz respeito a todos: a família. A instituição familiar exige das organizações governamentais e não governamentais, segmentos todos da sociedade, especial atenção. A família - alicerce da vida pessoal, comunitária e social - não deve ser tratada de qualquer maneira. Por isso, a Igreja, de modo comprometido e sério, debruça-se sobre a família, em uma escuta ampla, sensível a diferentes culturas. Considera os muitos desafios e problemas, iluminando-os com sua sólida e inegociável doutrina.

A retomada indispensável de referências doutrinais não deve ser entendida como um enrijecimento diante das mudanças que marcam a cultura contemporânea. A doutrina cristã católica sobre a família não é uma “camisa de força”. É um horizonte norteador que qualifica a Igreja no exercício de sua missão. Desse patamar seguro, pés firmados na verdade e no amor, podem ser enfrentados os enormes desafios que estão afetando a vida familiar na atualidade, a realidade na casa de cada um de nós.

Ilusório, obviamente, seria pensar em mudança doutrinal diante de valores inegociáveis que alicerçam a família. Essa base é referência imprescindível para encontrar as respostas novas, que permitam a qualificação indispensável de homens e mulheres para cumprirem sua tarefa e missão como integrantes de grupos familiares. Iluminada por esses valores, as famílias tornam-se caminhos novos que levam a sociedade a afastar-se de suas muitas decadências.

Por ser tão determinante, uma realidade complexa, a família reúne também um conjunto complexo de pautas a serem profundamente analisadas. É importante pensá-la a partir das diferentes perspectivas científicas, considerar as muitas culturas, necessidades e as profundas mudanças na contemporaneidade. A Igreja sabe do enorme desafio que é buscar caminhos para que essa instituição continue a ser lugar de processos educativos determinantes na formação de cidadãos. Muito importante é a compreensão e indispensável é o respeito à natureza cristã da família, quanto à sua formação e ao seu funcionamento. Trata-se de clarividência e fidelidade que contribuem para fazer dessa realidade relacional um ambiente melhor e que ajude as pessoas no exercício de tarefas cidadãs, com respeito a princípios éticos e morais. Uma escola que também forma líderes capazes de impulsionar a sociedade na direção do bem, da justiça e da paz.

É preciso compreender a família na sua configuração antropológica, iluminada pela claridade de valores inegociáveis que definem os seus rumos como lugar de determinantes processos educativos. Ora, a experiência familiar pode fazer avançar a humanidade ou comprometê-la, pois formata a assimilação de modelos que orientam dinâmicas do cotidiano, as condições de inserção em processos sociais e políticos. As instituições e instâncias todas da sociedade têm grande responsabilidade quanto ao tratamento dado à família e ao que define a sua essencialidade. O Sínodo dos Bispos é a Igreja Católica iluminando-se em inesgotável fonte de tradição e valores para encontrar caminhos no enfrentamento de intrincados desafios morais e existenciais, a partir da sua tarefa missionária, espiritual e humanitária.

Nessa missão, a Igreja, conforme afirma o Papa Francisco, se insere como um “hospital de campanha”, em plena guerra de ideologias e de perigosas relativizações. Acolhe os feridos para qualificar homens e mulheres no desempenho de tarefas educativas vivendo o amor e por amor, à luz da fé. Busca, assim, fazer com que cada casa, lugar sagrado, seja antídoto para a deterioração da sociedade contemporânea. Modelos rígidos, pouco humanistas, laxistas ou moralistas, incapazes de considerar cada pessoa como única, sem abertura à solidariedade, e com o cultivo suicida do fechamento à espiritualidade, manterão vidas em prisões a céu aberto.

Orientada por sua sólida doutrina, a Igreja Católica se desafia para encontrar modos e dinâmicas que façam da vida familiar um lugar capaz de formar homens e mulheres marcados pelo humanismo. Não se trata absolutamente de mudanças de práticas burocráticas, ou de relativizações pelas fragilidades da cultura contemporânea. Com a iluminação teológica e da fé, em estreita fidelidade a princípios e valores, a Igreja Católica busca, assim, contribuir para que a sociedade não se acomode nos parâmetros da mediocridade. Todos devem investir para que a família, cada vez mais, seja a grande escola da educação, da santidade e da vida. De pequenas a significativas intervenções, dinâmicas precisam ser intuídas a partir da cooperação e empenho de cada pessoa. Eis o desafio. São muitas as pautas sobre a família.

domingo, 18 de outubro de 2015

PALAVRA DE DEUS NO DOMINGO




Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,35-45


Naquele tempo:
35Tiago e João, filhos de Zebedeu,
foram a Jesus e lhe disseram:
'Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir'.
36Ele perguntou:
'O que quereis que eu vos faça?'
37Eles responderam:
'Deixa-nos sentar um
à tua direita e outro à tua esquerda,
quando estiveres na tua glória!'
38Jesus então lhes disse:
'Vós não sabeis o que pedis.
Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?
Podeis ser batizados com o batismo
com que vou ser batizado?'
39Eles responderam: 'Podemos'.
E ele lhes disse:
'Vós bebereis o cálice que eu devo beber,
e sereis batizados com o batismo
com que eu devo ser batizado.
40Mas não depende de mim conceder
o lugar à minha direita ou à minha esquerda.
É para aqueles a quem foi reservado'.
41Quando os outros dez discípulos ouviram isso,
indignaram-se com Tiago e João.
42Jesus os chamou e disse:
'Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem
e os grandes as tiranizam.
43Mas, entre vós, não deve ser assim:
quem quiser ser grande, seja vosso servo;
44e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos.
45Porque o Filho do Homem não veio para ser servido,
mas para servir
e dar a sua vida como resgate para muitos'.
Palavra da Salvação.

sábado, 17 de outubro de 2015

MÊS DE REFLEXÃO SOBRE O DÍZIMO



Em comunhão com toda a Arquidiocese de São Paulo, estamos celebrando o mês de reflexão sobre o dízimo. 

O que é Dízimo?

Nós cristãos acreditamos que não pagamos o Dízimo; nós devolvemos o Dízimo, já que tudo o que somos e temos pertence a Deus. DÍZIMO é uma íntima e profunda relação entre a criatura e o criador, pois Deus é o criador de todas as coisas e de todos. Se alcançamos algo na vida é porque Ele criou as condições. Portanto, no Dízimo não pode ser o que sobra, mas sim, a primeira coisa a ser entregue, pois para Deus não podemos dar o resto e sim as primícias, como diz a Bíblia no Livro de Gênesis 4,1-8 na passagem de Caim e Abel. Antes de definir o quanto vamos devolver devemos pedir inspiração a Deus, para fazermos justiça. No Dízimo expressamos o nosso compromisso com a comunidade a que pertencemos e assim seremos mais participantes. Assim o Senhor nos diz: (Ml 3, 10-12) : “Pagai Integralmente os dízimos ao tesouro do templo para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência, diz o Senhor dos exércitos, e vereis se não vos abro os reservatórios dos Céus e se não Derramo a Minha benção sobre vós muito além do necessário …”.

Porque ser Dizimista?

01. O Dízimo é um ato de amor: aproxima-nos de Deus.
02. Pelo Dízimo ajudamos à Igreja em sua missão evangelizadora.
03. Dízimo ajuda a formar a comunidade.
04. O Dízimo não é esmola: é ato de justiça.
05. O Dízimo é o sustento da casa de Deus.
06. Dízimo é a celebração da vida e da fé.
07. Todas as pastorais dependem do Dízimo.
08. Pelo dízimo, os pobres são assistidos e promovidos.
09. O Dízimo é uma forma de agradecer a Deus pelas suas bênçãos.
10. Dízimo: reconhecer que tudo é de Deus.

O Dízimo está na Bíblia de Gênesis ao Apocalipse. Só podemos compreender um dízimo que tenha seu fundamento na Palavra de Deus. Assim entendido, desfazem-se dúvidas sobre essa forma de doação, ou seja, a sua contribuição.

Destacam-se algumas delas:

* A essência da partilha “o fundamento do dízimo” (Gen 1,1-31);

* As ofertas do dízimo – fraternidade e partilha (II Crônicas 31,1-21);

* O dízimo nos leva a caridade, à compaixão com os necessitados (Prov 19,17; Eclesiástico 29,11-16);

* Recompensas e bênçãos de Deus (Eclesiástico 35,1-20);

* O dízimo e o amor de Deus (Am 4-4);

* A oferta deve vir do coração (Lc 21,1-4);

* Jesus dá exemplo de amor, fidelidade e justiça: “daí a Deus o que é de Deus e a César o que é de César (Lc 20,20-26)”;

* O dízimo, a partilha e as primeiras comunidades cristãs (At 2,42-47; At 4,32-35; ITim 6,17-19);

Com esses textos, podemos ter as primeiras experiências Bíblicas sobre o dizimo, que nos leva a um desafio, uma promessa e as bênçãos. Faça a experiência!

Para saber mais sobre como ser um Dizimista da Paróquia Nossa Senhora do Líbano converse com um dos agentes da Pastoral do Dízimo aos finais das missas ou compareça a Secretaria Paroquial.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

AMANHÃ!!!


SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE






Provada e preparada no cadinho da humilhação, começou a cultuar o Santíssimo Sacramento do Altar e diante do Coração Eucarístico começou a ter revelações divinas

Deus suscitou este luzeiro, ou seja, portadora da luz, que é Cristo, num período em que na Igreja penetrava as trevas do Jansenismo (doutrina que pregava um rigorismo que esfriava o amor de muitos e afastava o povo dos sacramentos). O nome de Santa Margarida Maria Alacoque está intimamente ligado à fervorosa devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Nasceu na França em 1647, teve infância e adolescência provadas, sofridas. Órfã de pai e educada por Irmãs Clarissas, muito nova pegou uma estranha doença que só a deixou depois de fazer o voto à Santíssima Virgem.

Com a intercessão da Virgem Maria, foi curada e pôde ser formada na cultura e religião. Até que provada e preparada no cadinho da humilhação, começou a cultuar o Santíssimo Sacramento do Altar e diante do Coração Eucarístico começou a ter revelações divinas.

“Eis aqui o coração que tanto amou os homens, até se esgotar e consumir para testemunhar-lhe seu amor e, em troca, não recebe da maior parte senão ingratidões, friezas e desprezos”. As muitas mensagens insistiram num maior amor à Santíssima Eucaristia, à Comunhão reparadora nas primeiras sextas-feiras do mês e à Hora Santa em reparação da humanidade.

Incompreendida por vários, Margarida teve o apoio de um sacerdote, recebeu o reconhecimento do povo que podia agora deixar o medo e mergulhar no amor de Deus. Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus e o Papa Pio XIII recomendou esta devoção que nos leva ao encontro do Coração Eucarístico de Jesus. Santa Margarida Maria Alacoque morreu em 1690 e foi canonizada pelo Papa Bento XV em 1920.

Santa Margarida Maria Alacoque, rogai por nós!



HOJE, TEREMOS ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO ÀS 18H30 E MISSA ÀS 19H30. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

SANTA TERESA DE JESUS




Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz

Com grande alegria lembramos, hoje, da vida de santidade daquela que mereceu ser proclamada “Doutora da Igreja”: Santa Teresa de Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus). Teresa nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515 e foi educada de modo sólido e cristão, tanto assim que, quando criança, se encantou tanto com a leitura da vida dos santos mártires a ponto de ter combinado fugir com o irmão para uma região onde muitos cristãos eram martirizados; mas nada disso aconteceu graças à vigilância dos pais.

Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila, onde viveu um período no relaxamento, pois muito se apegou às criaturas, parentes e conversas destrutivas, assim como conta em seu livro biográfico.

Certo dia, foi tocada pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor, assumiu a partir dessa experiência a sua conversão e voltou ao fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma espiritualidade modelo.

Foi grande amiga do seu conselheiro espiritual São João da Cruz, também Doutor da Igreja, místico e reformador da parte masculina da Ordem Carmelita. Por meio de contatos místicos e com a orientação desse grande amigo, iniciou aos 40 anos de idade, com saúde abalada, a reforma do Carmelo feminino. Começou pela fundação do Carmelo de São José, fora dos muros de Ávila. Daí partiu para todas as direções da Espanha, criando novos Carmelos e reformando os antigos. Provocou com isso muitos ressentimentos por parte daqueles que não aceitavam a vida austera que propunha para o Carmelo reformado. Chegou a ter temporariamente revogada a licença para reformar outros conventos ou fundar novas casas.

Santa Teresa deixou-nos várias obras grandiosas e profundas, principalmente escritas para as suas filhas do Carmelo : “O Caminho da Perfeição”, “Pensamentos sobre o Amor de Deus”, “Castelo Interior”, “A Vida”. Morreu em Alba de Tormes na noite de 15 de outubro de 1582 aos 67 anos, e em 1622 foi proclamada santa. O seu segredo foi o amor. Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz. Teve sofrimentos físicos e morais antes de morrer, até que em 1582 disse uma das últimas palavras: “Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da Igreja Católica quero morrer”.

No dia 27 de setembro de 1970 o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o título de Doutora da Igreja. Sua festa litúrgica é no dia 15 de outubro. Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.

Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

CASAL BRASILEIRO NO SÍNODO DOS BISPOS

Entre os casais que participam do Sínodo sobre a família como auditores, estão os brasileiros Ketty Abaroa de Rezende e Pedro Jusseieu de Rezende, ambos docentes da Universidade Estadual de Campinas. Além de seu empenho acadêmico, o casal faz pastoral familiar extra paroquial, acompanhando famílias através de seminários e palestras.

Em entrevista à Rádio Vaticano, Ketty e Pedro falam da experiência de participar do Sínodo e do desafio da comunicação no matrimônio:

Ketty de Rezende: “É uma experiência extremamente enriquecedora, e mostra a colegialidade de todo o episcopado, a universalidade da nossa Igreja, e que nós podemos estar muito seguros. Estamos nas mãos do Papa, a doutrina não muda, mas mudam as formas de comunicar, de chegar às pessoas, chegar de uma forma mais efetiva, mais frutífera. O que a gente sente aqui são exatamente as expressões do mundo inteiro, as formas em que as pessoas estão chegando às famílias, dentro das diferentes culturas. Então é muito enriquecedor e pedimos também a oração de todos no Brasil, para que o Espírito Santo seja realmente muito presente no coração e nas mentes de todos nós.”

Pedro de Rezende fala por que foram convidados para o Sínodo e o trabalho com os casais:

“Nós recebemos o convite através da Nunciatura e a nossa atuação é extra paroquial, nós ministramos cursos, palestras, fazemos acompanhamento de casais. É uma experiência acumulada de muitos anos e nós vemos os frutos disso em todas as partes onde já estivemos, em várias cidades do Brasil, e fora do Brasil: Montreal, Moscou, Estocolmo. E a experiência, como disse Ketty, é extremamente enriquecedora. O que se percebe é que a Igreja é tão rica, não existe divisão, há uma concordância de objetivos. Às vezes há algumas diferenças de visão, mas todas elas convergindo para que a família se fortaleça como resultado das recomendações que este Sínodo dará ao Santo Padre."

terça-feira, 13 de outubro de 2015

SÍNODO DOS BISPOS



Os trabalhos da 14ª Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos começaram na segunda-feira, 5. Na primeira congregação geral, o relator do Sínodo, Cardeal Peter Erdö, apresentou um relatório inicial dividido em três partes, que indica a necessidade de acompanhamento misericordioso às famílias em situações difíceis, porém sem deixar dúvidas quanto à indissolubilidade do matrimônio.

O cardeal húngaro recordou os diversos desafios que as famílias enfrentam hoje, como o problema das injustiças sociais, migrações, salários baixos e violência contra as mulheres. O relatório, porém, ressalta aspectos positivos, como o matrimônio e a família que transmitem valores e oferecem uma possibilidade de desenvolvimento à pessoa humana. “A família é o local onde se aprende a experiência do bem comum”, destaca o documento.


A missão da família nos dias de hoje é o foco da terceira parte do relatório apresentado na manhã de segunda feira. Reitera-se a importância da colaboração das famílias cristãs com instituições públicas e da criação de estruturas econômicas para apoiar os que vivem em situações de pobreza. “Toda a comunidade eclesial deve tentar assistir as famílias vítimas de guerras e perseguições”, lê-se no relatório.
Divórcio

Com relação às famílias feridas, referindo-se, em especial, aos casos de separação, o documento destaca que o método de ação deve ser o da misericórdia e acolhimento, sem deixar, no entanto, de apresentar a verdade clara sobre o matrimônio. Nesse sentido, o documento encoraja, para os divorciados que não se casaram novamente, a criação de centros de aconselhamento diocesanos para ajudar os cônjuges nos momentos de crise, apoiando os filhos, que são vítimas destas situações, e não esquecendo “o caminho do perdão e da reconciliação, se possível”.



Já sobre os divorciados recasados, pede-se uma aprofundada reflexão. “É imperativo um acompanhamento pastoral misericordioso que, ao mesmo tempo, não deixe dúvidas sobre a verdade da indissolubilidade do matrimônio, como ensinado pelo próprio Jesus Cristo. A misericórdia de Deus oferece ao pecador o perdão, mas exige a conversão”.

O relatório introdutório também menciona e esclarece o chamado “caminho penitencial”, que se refere aos divorciados recasados ​​que praticam continência e que, portanto, poderão ter acesso aos sacramentos da Penitência e da Eucaristia, evitando, porém, provocar escândalo.
Homossexualismo

Outro parágrafo é dedicado ao cuidado pastoral das pessoas homossexuais. A orientação é que elas sejam acolhidas com respeito e delicadeza, evitando qualquer sinal de discriminação, como lê-se no Catecismo da Igreja. O relatório recorda, porém, que não há fundamento algum para assimilar ou estabelecer analogias, sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus para o matrimônio e a família.

“É totalmente inaceitável que as Pastores da Igreja sofram pressões nesta matéria e que os organismos internacionais condicionem as ajudas financeiras aos países pobres para a introdução de leis que estabeleçam o ‘matrimônio’ entre pessoas do mesmo sexo”.
Defesa da vida

Os últimos parágrafos do Relatório abordam o tema da vida, reafirmando seu caráter inviolável desde a concepção até a morte natural. Não, portanto, ao aborto, à terapia agressiva, à eutanásia, e sim à abertura à vida como uma exigência intrínseca do amor conjugal. O Cardeal Erdo lembra ainda o grande trabalho da Igreja no apoio às mulheres grávidas, às crianças abandonadas, a quem abortou e às famílias impossibilitadas de curar os seus entes queridos doentes.

Recomenda-se também a promoção da cultura da vida diante da cada vez mais difundida cultura de morte e se sugere um ensino adequado sobre métodos naturais para a procriação responsável. Central também é o incentivo à adoção das crianças, “forma específica de apostolado familiar”.
Palavra do Cardeal Baldisseri

Além do Cardeal Erdo, a primeira Congregação Geral desta Assembleia teve o discurso do Secretário-Geral, Cardeal Lorenzo Baldisseri, que percorreu, em ordem cronológica, o caminho preparatório deste 14º Sínodo ordinário. Ele enfatizou que a família é um tema importante e transversal, que diz respeito não apenas aos católicos, mas a todos os cristãos e à humanidade.

Cardeal Baldisseri saudou os muitos casais presentes no Sínodo, na qualidade de Auditores e Peritos. Entre eles, recordou, há uma presença significativa feminina da qual se espera uma contribuição especial para que o Sínodo possa olhar para a família com o olhar de ternura, atenção e compaixão das mulheres.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

CELEBRANDO NOSSA SENHORA APARECIDA






























DIA DAS CRIANÇAS





RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL



Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).

Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.

Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.

A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.

Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.

O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.

Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!


domingo, 11 de outubro de 2015

PALAVRA DE DEUS NO DOMINGO




Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,17-30


Naquele tempo:
17Quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo,
ajoelhou-se diante dele, e perguntou:
'Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?'
18Jesus disse: 'Por que me chamas de bom?'
Só Deus é bom, e mais ninguém.
19Tu conheces os mandamentos:
não matarás; não cometerás adultério; não roubarás;
não levantarás falso testemunho;
não prejudicarás ninguém;
honra teu pai e tua mãe!'
20Ele respondeu: 'Mestre, tudo isso
tenho observado desde a minha juventude'.
21Jesus olhou para ele com amor, e disse:
'Só uma coisa te falta:
vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres,
e terás um tesouro no céu.
Depois vem e segue-me!'
22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido
e foi embora cheio de tristeza,
porque era muito rico.
23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos:
'Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!'
24Os discípulos se admiravam com estas palavras,
mas ele disse de novo:
'Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus!
25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha
do que um rico entrar no Reino de Deus!'
26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso,
e perguntavam uns aos outros:
'Então, quem pode ser salvo?'
27Jesus olhou para eles e disse:
'Para os homens isso é impossível, mas não para Deus.
Para Deus tudo é possível'.
28Pedro então começou a dizer-lhe:
'Eis que nós deixamos tudo e te seguimos'.
29Respondeu Jesus:
'Em verdade vos digo,
quem tiver deixado casa,
irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos,
campos, por causa de mim e do Evangelho,
30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida
- casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos,
com perseguições -
e, no mundo futuro, a vida eterna.
Palavra da Salvação.