Aconteceu na manhã de quarta-feira 18, debate sobre fé e mudanças climáticas promovido pela WWF-Brasil.
Por que o debate?
No dia 18 de junho, o Vaticano divulgou um documento histórico. Foi a primeira vez que um papa dedicou a íntegra de uma encíclica para falar sobre o meio ambiente.
Nela, Francisco traçou uma conexão entre as mudanças climáticas e a crise ambiental vivida atualmente e afirmou que o Homem é responsável pelo aquecimento global. "Se a tendência atual continuar, este século poderá testemunhar mudanças climáticas inéditas e uma destruição sem precedentes dos ecossistemas, com graves consequências para todos nós", diz um trecho do documento.
Na já chamada "encíclica verde", o papa, apelou para a responsabilidade de todos na proteção do planeta, “que está sendo destruído”: "a humanidade é chamada a tomar consciência da necessidade de realizar mudanças de estilo de vida, de produção e consumo, para combater o aquecimento global ou, pelo menos, as causas humanas que o provocam e o agravam".
O WWF-Brasil atendeu o apelo papal e convocou três líderes religiosos para debater formas de ajudar o meio ambiente. No preparatório para a 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que será realizada em dezembro em Paris, e cujo resultado influenciará o destino de quase 200 países, é primordial discutir o problema das mudanças climáticas no âmbito da relação harmoniosa entre o homem, a sociedade e a natureza, explorando a questão de uma forma mais ampla, ecumênica e democrática.