Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo
conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas
2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve.
Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre
para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer
nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua
mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito
cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de
idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom
Bosco sofreu. Desde cedo, ele
foi visitado por sonhos proféticos que só vieram
a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens,
se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade
daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova
evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido.
Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao
Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações
profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem
voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano,
especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi
um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como
encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também
soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos
dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão.
Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive
aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um
grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante,
de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma
grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor
Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a
Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho
e na sua intercessão.
São João Bosco, rogai por nós!