Nas missas do último sábado e domingo, foram abençoadas as imagens do Menino Jesus dos paroquianos. Padre Júlio Cesar incentivou nesse tempo do advento a montagem de presépio nas casas como uma forma bonita de celebrar o natal.
As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para
ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi-litúrgicas que
aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse
o presépio. A tradição católica diz que o presépio (do latimpraesepio) surgiu
em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais
realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com
uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e
um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa
de Natal.
O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que
rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres
européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a
tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século
XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao
longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas
as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de
Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.