Solenemente encerramos na missa das 9 h. de ontem, o ano da fé celebrando a primeira comunhão das crianças que se prepararam nos últimos 3 anos.
Após a homilia, as crianças acenderam as suas velas no Círio Pascal e logo em seguida, as da assembléia, para juntos, renovarem a fé.
O ANO DA FÉ:
Aos 11 de outubro de 2012, iniciou-se na Igreja Católica o
Ano da Fé. Neste período, todos nós fomos convidados a
repensarmos seriamente a questão da nossa fé.
O Papa Bento XVI, na Carta Apostólica Porta Fidei, com a
qual iniciou o Ano da Fé, manifestava o desejo de que este ano suscitasse “em
cada fiel o desejo de confessar a fé em sua plenitude e com renovada convicção,
confiança e esperança”. Iniciava o Ano da Fé com a esperança de que seria “uma
época propícia também para intensificar sua celebração na liturgia, e em
particular na Eucaristia”. Desejava ainda, com o Ano da Fé, levar os fiéis a
refletirem sobre o testemunho de vida. Que pudessem realmente “redescobrir os
conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e pregada, e refletir naquilo em
que se crê” (PF, n.9).
A fé é uma escolha livre e voluntária, que, quando
professada a partir do encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, dá um
novo sentido à nossa vida. Através da fé, nós nos sentimos parte de uma
família, de uma comunidade de irmãos que buscam viver os valores do Evangelho e
trabalham juntos na construção do Reino de Deus.
A fé também deve ser celebrada. Não teria sentido professar
uma fé e não celebrá-la. “Sem a liturgia e os Sacramentos, a profissão de fé
não teria eficácia, uma vez que prescindiria da graça que sustenta o testemunho
dos cristãos” (PF, n.11).
A fé é vivida a partir do amor de Jesus Cristo. A
experiência do amor é sempre uma força propulsora que não pode ser aprisionada
e é assim, também, por causa da fé. É no encontro com o Ressuscitado, que
aquece o coração com a Palavra e oferece novamente o seu amor no partir o pão,
que a exigência de testemunhar a fé Nele é fortalecida. “A fé, de fato, cresce
quando é vivida como experiência de um amor recebido e quando se comunica como
experiência de graça e de alegria” (PF, n.7).
Através da vida de oração, ou da fé pregada, temos a
possibilidade de ir construindo uma relação de comunhão pessoal com Deus por
meio de seu Filho Jesus Cristo. “A oração é a luz da alma, o verdadeiro
conhecimento de Deus, a mediadora entre Deus e o homem. É um desejo de Deus, um
amor inefável que não provém das pessoas, mas é produto da graça divina” (São João
Crisóstomo, homilia, n. 6).