segunda-feira, 25 de novembro de 2013

PRIMEIRA COMUNHÃO

Solenemente encerramos na missa das 9 h. de ontem, o ano da fé celebrando a primeira comunhão das crianças que se prepararam nos últimos 3 anos. 

Após a homilia, as crianças acenderam as suas velas no Círio Pascal e logo em seguida, as da assembléia, para juntos, renovarem a fé. 









O ANO DA FÉ: 
Aos 11 de outubro de 2012, iniciou-se na Igreja Católica o Ano da Fé. Neste período, todos nós fomos convidados a repensarmos seriamente a questão da nossa fé.

O Papa Bento XVI, na Carta Apostólica Porta Fidei, com a qual iniciou o Ano da Fé, manifestava o desejo de que este ano suscitasse “em cada fiel o desejo de confessar a fé em sua plenitude e com renovada convicção, confiança e esperança”. Iniciava o Ano da Fé com a esperança de que seria “uma época propícia também para intensificar sua celebração na liturgia, e em particular na Eucaristia”. Desejava ainda, com o Ano da Fé, levar os fiéis a refletirem sobre o testemunho de vida. Que pudessem realmente “redescobrir os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e pregada, e refletir naquilo em que se crê” (PF, n.9).
A fé é uma escolha livre e voluntária, que, quando professada a partir do encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, dá um novo sentido à nossa vida. Através da fé, nós nos sentimos parte de uma família, de uma comunidade de irmãos que buscam viver os valores do Evangelho e trabalham juntos na construção do Reino de Deus.

A fé também deve ser celebrada. Não teria sentido professar uma fé e não celebrá-la. “Sem a liturgia e os Sacramentos, a profissão de fé não teria eficácia, uma vez que prescindiria da graça que sustenta o testemunho dos cristãos” (PF, n.11).
A fé é vivida a partir do amor de Jesus Cristo. A experiência do amor é sempre uma força propulsora que não pode ser aprisionada e é assim, também, por causa da fé. É no encontro com o Ressuscitado, que aquece o coração com a Palavra e oferece novamente o seu amor no partir o pão, que a exigência de testemunhar a fé Nele é fortalecida. “A fé, de fato, cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e quando se comunica como experiência de graça e de alegria” (PF, n.7).

Através da vida de oração, ou da fé pregada, temos a possibilidade de ir construindo uma relação de comunhão pessoal com Deus por meio de seu Filho Jesus Cristo. “A oração é a luz da alma, o verdadeiro conhecimento de Deus, a mediadora entre Deus e o homem. É um desejo de Deus, um amor inefável que não provém das pessoas, mas é produto da graça divina” (São João Crisóstomo, homilia, n. 6).