quinta-feira, 25 de abril de 2013

CRP ORIENTA A APLICAÇÃO DO 11 PLANO DE PASTORAL


CRP deu a largada para que se comece a elaborar ações regionais para o triênio 2013-2016 nas paróquias
Elaborar projetos que possibilitem a vivência do 11º Plano de Pastoral Arquidiocesano na Região Lapa foi o que motivou o Conselho Regional de Pastoral (CRP), reunido no sábado, dia 20, no salão da Paróquia Nossa Senhora da Lapa. Cerca de 120 coordenadores de pastorais, líderes de movimentos, religiosos e padres participaram do encontro, coordenado pelo bispo auxiliar de São Paulo e vigário episcopal da Lapa, dom Julio Endi Akamine.


O encontro começou com um momento de espiritualidade, proporcionado pela leitura do Evangelho do dia (João 6, 60-69). Depois, o Bispo alertou sobre a necessidade de se manter a regularidade dos membros do CRP, para que os encontros tenham a continuidade e produtividade esperadas. Dom Julio ressaltou também que todos os agentes de pastoral devem conhecer o Plano de Pastoral Arquidiocesano, para poder colocá-lo em prática, enfatizando que a Pastoral da Comunicação (Pascom) tem papel de destaque quanto a divulgá-lo nas paróquias.


“O Plano não é para ser cumprido na sua totalidade, até porque ele não é um livro de receitas, mas ele indica metas, a visão do futuro do que as paróquias precisam elaborar como projetos para que o Plano seja implantado, ou seja, como ser testemunha de ‘Jesus Cristo na cidade de São Paulo’”, disse o Bispo, enfatizando que o planejamento dos projetos ganha ainda mais destaque quando a Igreja no mundo vive o Ano da Fé, instituído pelo então papa Bento 16.



De acordo com o Prelado, para se elaborar os projetos, três questões básicas têm de ser focalizadas: por que planejar? quais as exigências do planejamento? e a intenção, o objetivo do planejamento. “Temos de ter em mente que o planejamento evita a improvisação, o fazer tudo na última hora e o amadorismo que disso decorre”.


No que se refere às exigências do planejamento, dom Julio orientou que isso exige sensibilidade e capacidade para ver a realidade, escutar os apelos e desafios. “Planejar é tarefa de equipe, em que cada um é importante e, quanto mais são os que participam, mais o planejamento se enriquece”.



Por último, de acordo com o Bispo, quando se fala em plano pastoral, supõe-se a intenção, o esforço da Igreja, da comunidade ou paróquia de planejar sua ação pastoral. “O Plano de Pastoral vem a ser a parte de um processo mais amplo de planejamento pastoral”, completou.
Após as orientações, a assembleia foi dividida em grupos, sendo que cada um deles analisou uma das seis urgências propostas no 11º Plano de Pastoral, a serem analisadas de acordo com o que as paróquias podem e devem fazer para ser Igreja na cidade de São Paulo: Igreja em estado permanente de missão; Igreja – casa da iniciação à vida cristã; Igreja – comunidade animada pela Palavra de Deus; Igreja – comunidade de comunidades; Igreja a serviço da vida plena para todos; e a Igreja e a evangelização dos jovens.