sexta-feira, 26 de abril de 2013

AGENDA DO PAPA NA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE...





O responsável pelas viagens internacionais do Papa, Alberto Gasbarri, chegou ao Rio de Janeiro, na última terça-feira. A vinda ao Brasil cumpre uma agenda que visa definir o programa do Santo Padre durante a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. Gasbarri participou de reunião a portas fechadas com o arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013 (COL), Dom Orani João Tempesta, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, representantes dos governos federal, estadual e municipal, no Palácio São Joaquim. Em seguida, às 10h30min, a reunião foi ampliada com a participação de diretores do COL e outros representantes de órgãos federal, estadual e municipal, no auditório da Arquidiocese. Gasbarri agradeceu os esforços de todas as esferas de governo e dos voluntários. Disse que está acompanhando o trabalho para a realização da JMJ Rio2013. "Já tínhamos um programa, fechado entre outubro e novembro do ano passado, mas houve uma mudança em um pequeno detalhe. Mudou o Papa", afirmou. "Tínhamos uma túnica sob medida para o Papa e, agora, precisamos fazer outra". "Agora, vamos atualizar o programa do Papa Francisco de acordo com sua sensibilidade". Antes de vir ao Rio, Gasbarri, afirmou ele, apresentou o programa da JMJ ao Sumo Pontífice. Ele garantiu que a primeira viagem internacional do Papa será o Brasil e o "foco do programa" será o Brasil, o Rio de Janeiro e a JMJ Rio2013. "Vamos adaptar a agenda e seguir sua sensibilidade", afirmou. Gasbarri confirmou a participação do Papa nos Atos Centrais da JMJ (Cerimônia de Acolhida ao Papa, Via Sacra, em Copacabana, Vigília e Missa de Envio, no Campus Fidei, em Guaratiba). O primeiro Ato Central da JMJ é a Missa de Abertura, presidida por Dom Orani, que ocorre sem a presença do Papa. Na tarde, ele visitou locais que devem integrar a agenda. Para Dom Orani, a Jornada representa um "horizonte vasto que se abre diante de todos para servir ao mundo". "Teremos jovens católicos, judeus, muçulmanos, evangélicos, de várias nacionalidades, idiomas, de países em guerra, todos vivendo como irmãos. Nosso trabalho deve marcar o futuro de muita gente"

quinta-feira, 25 de abril de 2013

CRP ORIENTA A APLICAÇÃO DO 11 PLANO DE PASTORAL


CRP deu a largada para que se comece a elaborar ações regionais para o triênio 2013-2016 nas paróquias
Elaborar projetos que possibilitem a vivência do 11º Plano de Pastoral Arquidiocesano na Região Lapa foi o que motivou o Conselho Regional de Pastoral (CRP), reunido no sábado, dia 20, no salão da Paróquia Nossa Senhora da Lapa. Cerca de 120 coordenadores de pastorais, líderes de movimentos, religiosos e padres participaram do encontro, coordenado pelo bispo auxiliar de São Paulo e vigário episcopal da Lapa, dom Julio Endi Akamine.


O encontro começou com um momento de espiritualidade, proporcionado pela leitura do Evangelho do dia (João 6, 60-69). Depois, o Bispo alertou sobre a necessidade de se manter a regularidade dos membros do CRP, para que os encontros tenham a continuidade e produtividade esperadas. Dom Julio ressaltou também que todos os agentes de pastoral devem conhecer o Plano de Pastoral Arquidiocesano, para poder colocá-lo em prática, enfatizando que a Pastoral da Comunicação (Pascom) tem papel de destaque quanto a divulgá-lo nas paróquias.


“O Plano não é para ser cumprido na sua totalidade, até porque ele não é um livro de receitas, mas ele indica metas, a visão do futuro do que as paróquias precisam elaborar como projetos para que o Plano seja implantado, ou seja, como ser testemunha de ‘Jesus Cristo na cidade de São Paulo’”, disse o Bispo, enfatizando que o planejamento dos projetos ganha ainda mais destaque quando a Igreja no mundo vive o Ano da Fé, instituído pelo então papa Bento 16.



De acordo com o Prelado, para se elaborar os projetos, três questões básicas têm de ser focalizadas: por que planejar? quais as exigências do planejamento? e a intenção, o objetivo do planejamento. “Temos de ter em mente que o planejamento evita a improvisação, o fazer tudo na última hora e o amadorismo que disso decorre”.


No que se refere às exigências do planejamento, dom Julio orientou que isso exige sensibilidade e capacidade para ver a realidade, escutar os apelos e desafios. “Planejar é tarefa de equipe, em que cada um é importante e, quanto mais são os que participam, mais o planejamento se enriquece”.



Por último, de acordo com o Bispo, quando se fala em plano pastoral, supõe-se a intenção, o esforço da Igreja, da comunidade ou paróquia de planejar sua ação pastoral. “O Plano de Pastoral vem a ser a parte de um processo mais amplo de planejamento pastoral”, completou.
Após as orientações, a assembleia foi dividida em grupos, sendo que cada um deles analisou uma das seis urgências propostas no 11º Plano de Pastoral, a serem analisadas de acordo com o que as paróquias podem e devem fazer para ser Igreja na cidade de São Paulo: Igreja em estado permanente de missão; Igreja – casa da iniciação à vida cristã; Igreja – comunidade animada pela Palavra de Deus; Igreja – comunidade de comunidades; Igreja a serviço da vida plena para todos; e a Igreja e a evangelização dos jovens.

terça-feira, 23 de abril de 2013

ELE NOS GUIA NO CAMINHO DA VIDA


DOM, 21 DE ABRIL DE 2013 10:03POR: CNBB/RADIO VATICANO


Após presidir a missa de ordenação de dez novos sacerdotes na manhã deste domingo, 21 de abril, na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco assomou à janela do apartamento Pontifício para recitar a oração do Regina Coeli.
Na sua alocução, que antecede a oração mariana, Francisco deteve-se no Evangelho do Bom Pastor deste quarto domingo da Páscoa, dizendo que “nos quatro versículos da leitura está toda a mensagem de Jesus, existe o núcleo central do seu Evangelho: Ele nos chama a participar da sua relação com o Pai, e esta é a vida eterna”.
“Jesus – diz o Santo Padre – quer estabelecer com os seus amigos uma relação que seja reflexo daquela que Ele mesmo tem com o Pai: uma relação de pertencer reciprocamente na plena confiança, na íntima comunhão. E para exprimir este entendimento profundo, esta relação de amizade, Jesus usa a imagem do pastor com as suas ovelhas: ele as chama e elas escutam a sua voz, respondem ao seu chamado e o seguem. É belíssima esta palavra” – exclama Francisco.
Ele explica, que “o mistério da voz é sugestivo: desde o ventre de nossa mãe aprendemos a reconhecer a sua voz e aquela do papai. Do tom de uma voz percebemos o amor ou o desprezo, o afeto ou a frieza. A voz de Jesus é única! Se aprendemos a distingui-la, Ele nos guia no caminho da vida, um caminho que ultrapassa também o abismo da morte”.
Após, o Papa destaca o versículo que fala que ‘foi Deus Pai que confiou a Jesus as ovelhas, que somos nós’, dizendo que “isto é um mistério muito profundo, não fácil de compreender. Se eu me sinto atraído por Jesus, se a sua voz aquece o meu coração, é graças a Deus Pai, que colocou dentro de mim o desejo de amor, de verdade, de vida de beleza...Jesus é tudo isto em plenitude”, afirma.
Francisco diz que muitas vezes Jesus nos chama, nos convida a segui-lo, mas acontece alguma coisa que não nos damos conta. Então dirigindo-se aos jovens presentes na Praça São Pedro, perguntou: “alguma vez vocês escutaram a voz do Senhor através um desejo, uma inquietação, convidando-os a segui-lo mais de perto? Já sentiram o desejo de serem apóstolos de Jesus? À juventude é necessário propor grandes ideais. Pergunte a Jesus que coisa ele quer de ti e seja corajoso. Atrás e antes de cada vocação ao sacerdócio ou à vida consagrada, tem sempre a oração forte e intensa de alguém: de uma nona, de um nono, de uma mãe, de um pai, de uma comunidade...Por isto que disse Jesus: “Orai ao Senhor para que mande operários à sua messe”.
“As vocações – explica o Papa – nascem na oração e da oração; e somente na oração podem perseverar e dar fruto. Me agrada sublinhar isto hoje, que é o Dia Mundial de Oração pelas Vocações”.
Por fim, o Santo Padre pede orações pelos novos sacerdotes por ele ordenados na manhã de hoje, invocando a intercessão de Maria, que é a Mãe e a mulher do ‘sim’. Ela – disse o Papa – aprendeu a reconhecer a voz de Jesus desde que o levava no seu ventre. Maria nos ajude a conhecer sempre melhor a voz de Jesus e segui-la, para caminhar no caminho da vida”.
Ao final da oração do Regina Coeli, o Santo Padre fez um apelo pela paz na Venezuela: “Sigo com atenção os acontecimentos em curso na Venezuela. Os acompanho com viva preocupação, com intensa oração e com a esperança de que se encontrem caminhos justos e pacíficos para superar o momento de grave dificuldade que o país está atravessando. Convido o povo venezuelano, de modo particular os responsáveis institucionais e políticos, a rejeitar com firmeza qualquer tipo de violência e a estabelecer o diálogo baseado na verdade, no reconhecimento recíproco, na busca do bem comum e no amor pela nação.”
O Santo Padre também pediu aos fiéis para que rezem e trabalhem pela paz e confiou a Venezuela a Nossa senhora do Coromoto.
Papa Francisco, após, recordou as vítimas do terremoto na China.

domingo, 21 de abril de 2013

REUNIÃO DA COORDENAÇÃO REGIONAL DA PASTORAL DA JUVENTUDE EM NOSSA PARÓQUIA

No último domingo, nossa paróquia teve a alegria de sediar a reunião da coordenação mensal da Pastoral da Juventude da Região Lapa. 



Estiveram presentes representantes de outras paróquias, da coordenação Regional e Arquidiocesana da Pastoral da Juventude e jovens da nossa paróquia. 











NOVO CONSELHO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS - CAE

Após agradecer aos membros do antigo Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial (CAE), que nos últimos dois anos, trabalharam intensamente na comunidade, Padre Júlio Cesar apresentou à comunidade paroquial o novo Conselho que trabalhará de 2013 a abril de 2015. Fazem parte agora do Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial: 

- Padre Júlio Cesar de Mello Almo, sjc (Presidente)
- Márcia Gonçalves de Oliveira (tesoureira)
- Mônica Arlete Miguele Candian (vice tesoureira)
- Wagner Brigalante (Coordenador de eventos) 
e os demais conselheiros: 
- Ademir Donizete Candian
- Heloisa Maria Pereira Gamero
- Gilmar Giroldi.




De acordo com o Plano de Manutenção da Igreja na Arquidiocese de São Paulo: 

O CONSELHO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS (1) :

6.2 – CONSELHOS PAROQUIAIS E COMUNITÁRIOS DE ASSUNTOS ECONÔMICOS:
Toda paróquia ou comunidade, conforme prescrição do direito canônico deve ter seu Conselho de Assuntos Econômicos (cf. cân. 537). O Conselho de Assuntos Econômicos será provisionado pelo vigário episcopal da região.
O conselho será composto pelo pároco, que será seu presidente, e de no mínimo três leigos.
- Terá mandato de dois anos.
- O presidente será o primeiro responsável pela movimentação do numerário e das contas da paróquia.
- O conselho terá sempre caráter consultivo, salvo prescrições específicas do Código de Direito Canônico.
- O Pároco sempre assina os cheques com um conselheiro.
Fica estabelecida a mesma norma para as entidades e movimentos diretamente dependentes da paróquia.

6.2.1 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS DAS PARÓQUIAS E COMUNIDADES, NO QUE TANGE À MANUTENÇÃO DA IGREJA:
a) Providenciar e administrar os recursos materiais das Paróquias e Comunidades, em conformidade com o Código de Direito Canônico;
b) Manter a contabilidade em ordem, de acordo com as normas da Arquidiocese;
c) entregar mensalmente à região episcopal o balancete e a contribuição das paróquias e comunidades até o dia 10 (dez) de cada mês;
d) entregar à região episcopal o balanço anual das paróquias e das comunidades;
e) elaborar inventário dos bens das paróquias e comunidades, em três vias, sendo uma para a Mitra Arquidiocesana, outra para a Região Episcopal e a última para a paróquia, mantendo-o atualizado anualmente;
f) Manter em dia as contas a pagar das paróquias e das comunidades e a sua consequente prestação de conta;
g) assessorar o pároco nas questões relevantes da Paróquia, tais como construções e reformas, compra e venda de imóveis e móveis, etc.


[1] . ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO, Plano de Manutenção da Igreja na Arquidiocese de São Paulo, 2 edição, 2009, p. 24-25.

NOTA DA CNBB


Sede de água e de justiça


“Eu estava com fome, e me destes de comer;
estava com sede, e me destes de beber” (Mt 25,35)

Nós, bispos do Brasil, reunidos em Aparecida–SP, na 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, de 10 a 19 de abril de 2013, expressamos nossa solidariedade aos irmãos e irmãs castigados pela maior seca que atinge a região do semiárido nos últimos 40 anos. Fazemos nossos seus sofrimentos e suas dores e nos unimos à sua luta pela superação deste fenômeno, secular e cíclico, que ameaça a vida e o desenvolvimento integral da população. Trata-se de mais de 10 milhões de pessoas diretamente atingidas, em 1.326 municípios, segundo dados da Secretaria da Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional (SEDEC/MI).
Os bispos do Nordeste, por várias vezes, assinalaram as consequências de ordem social, econômica, moral e ética provocadas pela seca tais como: a) Migração forçada com a consequente desarticulação e desintegração da família, que fica exposta à máxima penúria; b) tráfico humano, que conduz ao trabalho escravo; c) instrumentalização da extrema vulnerabilidade das pessoas para fins eleitoreiros, em total desrespeito aos valores éticos; d) agravamento da situação econômica relegando milhares de famílias à miséria; e) dizimação da produção agrícola e agropastoril com a morte de rebanhos inteiros, comprometendo o presente e o futuro dos pequenos e médios produtores, além de seu endividamento; f) colapso no abastecimento de água nas áreas urbanas; g) risco de se perderem conquistas econômicas e produtivas fundamentais acumuladas nos últimos dez anos.
O clamor do povo do Nordeste, acolhido pela Igreja, ecoa em documentos históricos como o de Campina Grande, em 1956, e o de João Pessoa - “Eu ouvi o clamor do meu povo (Ex 3,7)” - em 1963. Além disso, a Igreja tem realizado diversas campanhas de doações, promovido inúmeras ações solidárias de apoio às famílias mais atingidas pelo flagelo da seca e participado na luta pela execução de políticas públicas como a construção de cisternas de consumo e de produção.
Apoiamos as “Diretrizes para a convivência com o Semiárido”, lançadas em recente seminário realizado, em Recife-PE, pela Igreja Católica e vários movimentos sociais e sindicais, exigindo que sociedade e governos não pensem no Nordeste apenas em ocasião de seca.
A seca no semiárido é um fenômeno cíclico que se repete sistematicamente. Entretanto, o ciclo de secas “não pode nos fazer pensar que o semiárido brasileiro seja apenas um condicionamento climático e, a longa estiagem, sua intempérie. O semiárido é, antes de tudo, um conjunto de condições próprias de um bioma e, desse modo, exige-nos um novo olhar e a construção de iniciativas diferenciadas” para a convivência nesta região onde vivem 46% da população nordestina e 13% da população brasileira, representando 11% do território nacional. Os 25 milhões de pessoas que aí habitam, aguardam medidas estruturais que facilitem a convivência com esse ecossistema.
Reconhecemos que os Governos têm desenvolvido importantes ações neste momento crítico por que passam os atingidos pela seca. São, no entanto, ações mitigadoras e emergenciais que não resolvem o problema, presente em todo o polígono da seca.
Somente com decidida vontade política e efetiva solidariedade, será possível estabelecer ações que tornem viável a convivência com o semiárido, mesmo no período da seca. Como pastores solidários aos nossos irmãos nordestinos, reivindicamos:
a)      A definição e a aceleração de políticas públicas e institucionais permanentes que garantam segurança hídrica e alimentar, incentivando o uso de tecnologias adaptadas à realidade climática da região para captação, armazenamento e distribuição das águas das chuvas;
b)      Democratização do acesso à água com a construção de sistemas simplificados de abastecimento de água;
c)       Ações estruturantes como a revitalização e preservação dos rios, lagoas, ribeiras, riachos e da floresta nativa; construção de cisternas de placas e de cisternas “calçadão”; perfuração e equipamentos de novos poços tubulares;
d)      Interligação de bacias hidrográficas e de recursos hídricos; construções de diversos tipos de armazenamento de água, bem como de adutoras e canais, para o consumo humano, animal e a produção de alimentos;
e)      Ampliação e universalização da aplicação dos recursos financeiros e técnicos a partir do protagonismo das populações locais e de suas organizações, no campo e na cidade;
f)       Conclusão urgente das numerosas obras cuja paralisação tem causado graves prejuízos econômicos e sociais;
Que Nossa Senhora Aparecida, cuja casa nos abriga durante a 51ª Assembleia da CNBB, alcance para todos os irmãos e irmãs do Nordeste a força renovadora da esperança, que nasce do coração do Cristo Ressuscitado, vencedor do mal e da morte.

Aparecida, 16 de abril de 2013.


Cardeal D. Raymundo Damasceno de Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

sábado, 20 de abril de 2013

REUNIÃO DO CONSELHO DE PASTORAL DA REGIÃO

Padre Júlio Cesar e as paroquianas Mônica, Betânia e Cida,  representaram a nossa paróquia na reunião do Conselho de Pastoral da Região Episcopal Lapa, realizada na manhã de hoje na Paróquia Nossa Senhora da Lapa - Lapa. 
O encontro refletiu sobre a aplicação do 11 Plano de Pastoral Arquidiocesano, a partir da elaboração dos projetos de pastoral paroquial. 


ESCOLA DA FÉ

Iniciamos ontem  na Paróquia, o Projeto "Escola da Fé". Motivados pelo ano da fé, durante todo o ano, paroquianos se reunirão com o Padre Júlio Cesar para aprofundarem a fé, a partir do subsídio da CNBB, "Sou católico, vivo a minha fé". 
No primeiro encontro, foram refletidos os temas: O ser católico e o Sacramento do Batismo. 
O próximo acontecerá em maio e é aberto à todos os paroquianos. 






FÉ E RESSURREIÇÃO


Dom Aldo Pagotto
Arcebispo da Paraíba (PB)


A Ressurreição de Cristo fundamenta a fé cristã. A vida nova para a humanidade fundamenta-se na Ressurreição do Senhor da vida e da história. A Ressurreição de Cristo é fato, é certeza, porquanto a presença rediviva do ressurreto manifesta-se a nós pela participação na sua vida. A fé cristã alimenta-se da presença do seu autor, o Senhor que superou a morte de cruz e que ora e sempre se manifesta à humanidade, atuando na história pelo seu Espírito que habita nos filhos e filhas do Pai. A existência da Igreja justifica-se pelo fato da Ressurreição de seu Fundador, o Cristo. Os cristãos assumem sua identidade pela participação na missão que o Pai confiou ao seu Filho: viver e fazer com que todos vivam a vida nova, a atitude recíproca de amar e de servir aos semelhantes.
A transmissão da fé cristã, configurada no Evangelho de Cristo, é possível graças à sua presença vivificadora, transformadora, expressão nítida da ressurreição. Se assim não fosse, impossível seria transmitir e viver os valores da fé cristã. Fé em quem ou em que? Sem a ressurreição a fé se reduziria a uma filosofia, uma doutrina humana, como uma religião a mais ao lado de tantas outras. A fé cristã, baseada na ressurreição, não se confunde com alguma religião. O que difere uma e outra é atuação da presença do ressurreto a agir para além das estruturas humanas. A ressurreição não é monopólio, mas é graça que o Senhor largamente distribui a quem quer. Seu amor infinito, seu poder, sua vida plena não é e nem poderia caber nas delimitações e condicionamentos de uma ou outra religião. A vida plena é a participação na vida divina que Cristo ressuscitado nos mereceu uma vez por todas, superando a morte física, corpórea.
A Ressurreição de Cristo dá o significado pleno à vida, pois é resposta para os que a constroem. A vida é construção divina e humana. Divina porque a vida não nos pertence. Humana porque somos corresponsáveis por ela. A vida terrena passa rápida. A vida humana, divinizada, é páscoa, é passagem permanente para a ressurreição. Os cristãos entendem que o memorial eucarístico atualiza a presença do Senhor, que foi crucificado e morto, porém ressuscitado e oram assim: “Anunciamos, Senhor a tua morte e proclamamos a tua ressurreição. Vem, Senhor Jesus!”. Distingue-se, porém, não se separa a morte da ressurreição. A páscoa de Jesus é o modelo referencial da nossa participação na sua vida em plenitude. Eis o sentido da Páscoa cristã.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

JUVENTUDE EM AÇÃO





Os recursos conseguidos, serão utilizados prol da participação dos nossos jovens na Jornada Mundial da Juventude. 

O ABANDONO DA FÉ


Durante a 51ª Assembleia da CNBB, de 10 a 19 de abril, em Aparecida, foi feita uma análise do quadro religioso do Brasil, com base nos dados do Censo de 2010.
Conforme já foi noticiado, houve uma nova diminuição do número dos que se professam católicos, que seriam ainda cerca de 64% da população brasileira; houve quedas igualmente de adeptos das Igrejas Protestantes tradicionais ou históricas, como a Luterana, a Presbiteriana, a Congregacional e outras Igrejas Evangélicas de missão; mas também houve queda acentuada dos aderentes à Igreja Universal do Reino de Deus e de outros grupos pentecostais livres. Novos grupos “livres”, de inspiração neopentecostal, surgiram e conquistaram adeptos.
Essa mudança religiosa não deixa de nos questionar. Há explicações culturais, sociais e religiosas na base dessa mobilidade religiosa que assistimos no Brasil nas últimas décadas. Mas, não basta compreender o fenômeno: como católicos, não podemos ficar indiferentes. E como Arcebispo da Igreja, expresso minha viva dor e preocupação por todo o católico que abandona a sua fé e me pergunto sobre os motivos que estão na base da sua escolha. Evidentemente, partimos do pressuposto de que a liberdade religiosa e de consciência das pessoas deve ser respeitada.
Mas, quando isso nos envolve, devemos dar respostas adequadas. Os motivos do abandono da fé católica, no entanto, devem ser examinados por nós, levando-nos às decisões que nos cabem tomar, com o coração movido pela caridade pastoral, por amor às pessoas, respeito e amor à verdade. Não podemos cair no indiferentismo religioso, em que uma coisa vale a outra e a verdade da Igreja fica relativizada pelo irenismo ou até pelo comodismo.
A causa do abandono da fé católica pode ser o conhecimento insuficiente ou apenas superficial da fé e da própria Igreja Católica. Muitas pessoas nunca foram verdadeiramente evangelizadas, nem tiveram a oportunidade de fazer uma experiência genuína e gratificante da fé em Deus na nossa Igreja. Não se ama o que não se conhece. E, não havendo raízes profundas nem identificação pessoal sólida com a fé e a Igreja Católica, o abandono acontece com facilidade.
O que devemos fazer nesses casos? Certamente, é preciso evangelizar mais e melhor, dando aos fiéis a oportunidade de conhecerem melhor a Deus e a Igreja, e de fazerem a experiência gratificante e profunda da fé. Devemos propor a verdade integral do Evangelho, sem poupar esforços para convidar as pessoas a fazerem um caminho de crescimento e amadurecimento na fé.
Acontece também que as pessoas abandonam a fé católica e a Igreja porque ficam decepcionadas com o nosso atendimento, nem sempre acolhedor. Isso nos deve levar, evidentemente, a rever nossos modos de tratar as pessoas. Ninguém espera ser tratado mal, ainda mais por quem representa a Igreja e fala em nome de Deus. E isso vale para nossos atos oficiais, como as celebrações, mas também para as relações pessoais dos católicos.

Entre as causas do abandono da fé e da Igreja Católica também está a discordância com a nossa doutrina moral ou mesmo com artigos da nossa fé. Nesse caso, por certo, não devemos renunciar à nossa fé, nem ocultar as exigências morais que decorrem do Evangelho. Mas, devemos cuidar de não transformar a fé em moralismo superficial, nem deixar de propor o encontro vital com Deus por meio de Jesus Cristo, antes de tratar das exigências morais do Evangelho. O resto será obra da graça de Deus, que conta com o diálogo paciente e respeitoso, o testemunho pessoal de vida cristã e o desejo sincero de ganhar irmãos para Cristo, para que tenham, por ele, a vida verdadeira.
Há também o fato da pregação contrária à Igreja Católica e sua doutrina, que leva muitos irmãos ao engano, ao abandono da fé e ao desprezo da Igreja. Nesse caso, cabe-nos defender as ovelhas do nosso rebanho e vigiar, mostrando-lhes a verdade e esclarecendo os aspectos em que sua fé e seu amor à Igreja são abalados.

Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 16.04.2013

domingo, 14 de abril de 2013

A PALAVRA DE DEUS


A liturgia, neste santo tempo pascal, concentra nossa atenção naquele que por nós morreu e ressuscitou; na glória que ele agora possui, como Senhor do céu e da terra: “O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor. Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro, o louvor e a honra, a glória e o poder para sempre!” Estejamos atentos, porém: afirmar a glória de Cristo, não é algo de folclórico ou triunfalístico, mas é uma proclamação convicta e clara do seu senhorio sobre nós, sobre nossa pobre vida, sobre a vida da Igreja, sobre o mundo e sobre toda a história. A Igreja e cada cristão vivem desta certeza: Jesus ressuscitou dos mortos, é o Vivente, é o Senhor; nós existimos nele e para ele; ele é o referencial último absoluto de nossa existência!
É este Jesus vitorioso, que vem ao encontro dos seus às margens do Mar da Galiléia; é este Senhor nosso que os apóstolos experimentam no evangelho de hoje. Cada detalhe deste texto de João é cheio de significado. Vejamos: os apóstolos pescam e nada conseguem apanhar… A pescaria é imagem da ação missionária da Igreja. Sem Jesus, estamos sozinhos, sem Jesus a pescaria é estéril, as tentativas são vãs… Sem Jesus, pescamos na noite escura.. Mas, pela manhã, Jesus vem ao encontro dos seus. Notemos que os discípulos não conseguem reconhecer o Senhor ressuscitado. Somente quando Cristo se dá a conhecer é que os seus conseguem compreender e experimentar sua presença viva e atuante. E Jesus dá-se a conhecer sempre na Palavra e no Pão partido, na refeição em comum, isto é, na Celebração Eucarística. É aqui, é agora, nesta Eucaristia sagrada, que o Senhor nos fala e parte o Pão conosco. Toda Celebração eucarística é celebração pascal, é encontro com o ressuscitado! Como seria bom que, a cada Domingo, revivêssemos esta experiência, esta certeza da presença do Senhor vivo entre nós!
Os discípulos ainda não haviam reconhecido Jesus. Este lhes ordenou: “Lançai a rede!” Eles lançaram-na e já“não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes”. Notem: o Discípulo Amado, diante do sinal, reconhece o Ressuscitado: “É o Senhor!” Mas, é Simão Pedro – sempre ele, o chefe do grupo, o chefe da Comunidade dos discípulos, o que comanda a pescaria – faz-se ao mar, para encontrar Jesus. Jesus ordena que arrastem a rede para a terra. Notemos: o barco é um só, como uma só é a Igreja de Cristo; também a rede é uma só, como única é a obra da evangelização; e quem comanda a pescaria é Pedro, sob a ordem de Jesus! E a rede não se rompe, apesar de cheia de 150 peixes grandes. O número é exagerado, significando a plenitude da obra evangelizadora. E, então, Jesus repete, diante dos discípulos, os gestos da Eucaristia: “tomou o pão e distribuiu entre eles”.
Depois, três vezes, o Ressuscitado pergunta a Pedro – e pergunta aos sucessores de Pedro, os Bispos de Roma, pergunta a João Paulo II: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro responde que sim, e abandona-se no Senhor: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo!” Senhor, antes coloquei minha confiança em minhas próprias forças, em meu próprio amor e terminei te traindo… Tu disseste que oravas por mim para que minha fé não desfalecesse, mas fui presunçoso, e contei mais com minhas forças que com tua oração… Mas, agora, te digo: “Tu sabes tudo; tu sabes que te amo”, apesar de minha fraqueza! É naquilo que tu sabes, que tu podes, que tu em mim realizas que te digo: te amo! – E três vezes, Jesus o incumbe, diante dos outros, de uma missão toda particular: “Apascenta as minhas ovelhas!” Que ninguém duvide – a menos que deseje fazer pouco da vontade do Senhor nosso – que Pedro é o primeiro pastor do rebanho de Cristo. O rebanho é de Cristo, o Bom Pastor, e Cristo o confiou a Pedro! Quem não está em comunhão com o Sucessor de Pedro, certamente, age de modo contrário ao que Cristo desejou para a sua Igreja e para seus discípulos. Pouco adianta uma Bíblia debaixo do braço, se contrariando a Palavra de Deus, se nega a presença real do Cristo na Eucaristia (cf. Jo 6,53-57), o papel materno de Maria Virgem junto a cada discípulo amado do Senhor (cf. Jo 19,25-27), a indissolubilidade do matrimônio (cf. Mc 10,1-12) , a sucessão apostólica e o papel de Pedro e seus sucessores na Igreja de Cristo (cf. Mt 16,13-20)! Estejamos atentos: não é a Pedro super-homem que o Senhor confia a sua Igreja; mas a Pedro frágil, a Pedro que o negou, a Pedro humilhado… a Pedro que pode servir até de pedra de tropeço (cf. Mt 16,23). Pedro é a pedra da Igreja, mas a Rocha inabalável é somente Cristo! E Cristo o convida a segui-lo até o martírio, até levantar as mãos na cruz…
Assim foi com Pedro, assim com os discípulos, assim, agora, conosco… Não tenhamos medo! É possível que muitas vezes nos sintamos sozinhos, desamparados, pescando numa pescaria estéril de noite escura… Coragem: o Senhor está conosco: é ele quem nos manda à pesca, é ele quem pode encher nossas redes e dá-lhes consistência para que não se rompam, é ele quem nos revela sua presença e nos enche de coragem! Recordemos dos nossos primórdios, da coragem dos santos apóstolos que se sentiam “contentes por terem sido considerados dignos de injúrias por causa do nome de Jesus”. É que eles sabiam por experiência que o Senhor estava vivo, que o Senhor caminhava com eles. Também nós, hoje, podemos escutá-lo nas Escrituras e reconhecê-lo entre nós no Pão partido da Eucaristia. É este Jesus que nos envia à pesca, é este Jesus que caminhará sempre com sua Igreja, nossa Mãe católica, até o fim dos tempos!
A ele a glória e o louvor, a adoração, a riqueza e a sabedoria, a força e a honra para sempre. Amém.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

AÇÃO ENTRE AMIGOS

Agradecendo à todos que colaboraram comprando a Ação entre amigos da Páscoa, informamos os ganhadores dos prêmios: 




PRIMEIRO PRÊMIO: Cesta de Páscoa: João Gomes do Prado, número 0031

SEGUNDO PRÊMIO: Um ovo grande de Páscoa: Márcia Oliveira, número 0045

quarta-feira, 10 de abril de 2013

ASSEMBLEIA GERAL DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL - CNBB


A 51ª Assembleia dos Bispos do Brasil terá início nesta quarta-feira, 10, em Aparecida (SP). A reunião começa com celebração da Missa no Santuário Nacional, seguida da abertura com entronização da Palavra de Deus e a entrada da imagem de Nossa Senhora Aparecida. A partir desse momento, têm início os trabalhos do encontro.
O tema geral da assembleia deste ano é "Comunidade de comunidades: uma nova paróquia". De acordo com o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner, com este tema a Igreja no Brasil deseja repensar o serviço que as paróquias oferecem à evangelização.
Segundo o bispo, a sociedade vive uma realidade urbana, digital e virtual próprias deste tempo e por isso é necessário rever as estruturas das paróquias. Para dom Leonardo, a paróquia, na forma em que foi criada e pensada, não responde mais às necessidades do tempo, mas “continua sendo um instrumento importante para a dinamização da Igreja”.
Citando o Documento de Aparecida, o bispo ressalta que a paróquia não deve ser um lugar apenas para a busca dos sacramentos, mas um local onde as pessoas possam se encontrar, celebrar e enfrentar a vida cotidiana.
Na opinião do secretário-geral da CNBB, tratar desse assunto na Assembleia significa questionar como a Igreja, por meio da paróquia, pode ser mais viva; “uma Igreja que realmente é uma presença ativa, uma presença de conselho, de esperança, de fraternidade e justiça”.
Dificuldades na evangelização paroquial
Perguntado sobre as principais dificuldades das paróquias na evangelização, dom Leonardo, afirma ser a aproximação com as pessoas. “Uma das questões mais difíceis é chegarmos às pessoas. Creio que ainda estamos esperando, apesar de termos avançado muito na Igreja no Brasil no espírito missionário, ainda esperamos as pessoas virem. A paróquia precisa criar esse espírito missionário de ir ao encontro das famílias, das pessoas e criar esses grupos, também por rua ou por prédio, que se reúnem e rezam juntos."
O papa Francisco tem nos demonstrado isso, diz o bispo. “A Igreja precisa estar mais próxima das pessoas, não nos isolarmos. Talvez a paróquia, na sua estrutura, precise estar mais a serviço das pessoas. A estrutura que criamos precisa estar a serviço das pessoas e não as pessoas a serviço das estruturas. Elas podem nos ajudar a servir melhor."
Sub-temas da Assembleia
O Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil, as questões agrárias e os textos litúrgicos do Missal Romano são assuntos que dom Leonardo adiantou que também farão parte das plenárias.
Segundo o bispo, os critérios de escolha do tema geral e dos sub-temas variam de acordo com as necessidades atuais da Igreja, com as propostas oferecidas pelas comissões e questões relevantes como, por exemplo, a situação agrária no país. No entanto, Dom Leonardo garantiu que todos os temas passam por votação no Conselho Permanente da CNBB.
Mensagem ao papa Francisco
No final da Assembleia, os bispos farão uma mensagem que será enviada ao Papa, como tem acontecido nas assembleias gerais anteriores. O texto será escrito por uma comissão composta de três bispos, responsável pela elaboração dos documentos da Assembleia. A mensagem passará pela aprovação de todos os prelados e será encaminhada ao Papa Franscico.
“A mensagem será enviada ao Santo Padre expressando a nossa comunhão, nossa fidelidade e o desejo de trabalharmos e estarmos a serviço do Evangelho”, diz dom Leonardo.
Ao todo mais de 300 bispos devem participar da 51ª Assembleia Geral, além dos assessores e demais pessoas ligadas à CNBB.Os bispos ficarão hospedados em hotéis próximos uns dos outros. Segundo dom Leonardo, a proximidade aumentará as possibilidades de reuniões, bate-papos e convivência fraterna entre os bispos que participarão do evento.

terça-feira, 9 de abril de 2013

ROMARIA A APARECIDA



OS PAROQUIANOS QUE DESEJAREM PARTICIPAR DA ROMARIA, DEVEM FAZER A INSCRIÇÃO EM NOSSA SECRETARIA PAROQUIAL, DE TERÇA À SEXTA, DAS 13 ÀS 17 HORAS E AOS SÁBADOS DAS 8 ÀS 11H30. 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

É PÁSCOA!


Dom Pedro Carlos Cipolini 
Bispo de Amparo (SP)




“As mulheres afastaram-se depressa do sepulcro, cheias de medo e alegria, e correram para dar a notícia aos discípulos. Jesus saiu ao seu encontro e lhes disse: Alegrai-vos! Elas se aproximaram, abraçaram seus pés e se prostraram diante dele. Jesus lhes disse: Não temais; ide avisar meus irmãos que se dirijam á Galiléia, onde me verão”  ( Mt 28,8-10).
Com estas palavras do Evangelho desejo iniciar esta saudação de Páscoa a todos vocês, irmãos e irmãs, que são pedras vivas da construção de nossa Igreja Particular de Amparo. Feliz Páscoa a todos, pois o Senhor ressuscitou.
A história de Jesus, humanamente falando, sem a ressurreição é a história de um fracasso. Até mesmo no momento da última ceia, enquanto Jesus falava do amor e do serviço ao próximo, os discípulos discutiam quem seria o maior (cf Lc 22,24). No Horto das Oliveiras, enquanto Jesus rezava em agonia, eles dormiam. Jesus ensinou o perdão e a paz, mas Simão Pedro, pegando a espada fere um dos soldados que vieram prender Jesus (cf. Lc 22,50). Depois todos fogem. A multidão favorecida por Jesus com curas milagrosas e palavras de vida, exigem que Barrabás, seja solto no seu lugar e pedem que Jesus seja condenado á morte na cruz.
Porém, tudo o que Jesus fez foi por amor e o amor é mais forte que a morte, por isso, o Filho de Deus feito homem, ao defrontar-se com a morte, investe sobre ela com um amor infinito que a derrota. A vida vence a morte, o amor vence o ódio e a inveja. Jesus é o vencedor vencido. Ele tem o poder de dar a vida e retomá-la de novo.
A mensagem de Páscoa é uma mensagem de alegria. O próprio Jesus diz: alegrai-vos. Assim como no dia de seu nascimento os anjos convidavam os pastores para a alegria, agora na conclusão do Evangelho somos novamente convidados à alegria. Tudo terminou bem. A vitória veio pela cruz. A cruz, o amor venceu o inferno. Jesus não foi derrotano, pelo contrário ele derrotou a morte e continua derrotando-a nos seus membros que somos nós, continuadores de sua missão na história: vencendo vem Jesus!
A mensagem da Páscoa é uma mensagem de coragem: não tenham medo disse Jesus. O medo nos paralisa, acovarda e impede de seguir Jesus. O medo é o contrário da fé. Nas águas do batismo fomos consagrados a Jesus, saibamos que Ele estará sempre conosco.
A mensagem da Páscoa é uma mensagem de perdão. Jesus chama seus discípulos (que o abandonaram) de “irmãos”, dando-lhes assim o perdão e re-convocando-os para a missão. Ele se mostrará a eles na Galiléia e os enviará com a missão de anunciar a vitória da vida sobre a morte.
Alegria, coragem e perdão, estas palavras resumem o Páscoa e indicam para nós a nova criação que Deus inicia com a ressurreição de Jesus. Com a vitória de Jesus Cristo todos que o seguimos nos tornamos capazes de Nele, vencermos a morte dia após dia.
A todos os que lerem esta mensagem, em nome de Jesus, abençoo de coração e desejo uma feliz e santa páscoa.