O
responsável pelas viagens internacionais do Papa, Alberto Gasbarri, chegou ao
Rio de Janeiro, na última terça-feira. A vinda ao Brasil cumpre uma agenda que
visa definir o programa do Santo Padre durante a Jornada Mundial da Juventude,
que será realizada de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. Gasbarri participou
de reunião a portas fechadas com o arcebispo do Rio e presidente do Comitê
Organizador Local da JMJ Rio2013 (COL), Dom Orani João Tempesta, o Núncio
Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, representantes dos governos
federal, estadual e municipal, no Palácio São Joaquim. Em seguida, às 10h30min,
a reunião foi ampliada com a participação de diretores do COL e outros
representantes de órgãos federal, estadual e municipal, no auditório da
Arquidiocese. Gasbarri agradeceu os esforços de todas as esferas de governo e
dos voluntários. Disse que está acompanhando o trabalho para a realização da
JMJ Rio2013. "Já tínhamos um programa, fechado entre outubro e novembro do
ano passado, mas houve uma mudança em um pequeno detalhe. Mudou o Papa",
afirmou. "Tínhamos uma túnica sob medida para o Papa e, agora, precisamos
fazer outra". "Agora, vamos atualizar o programa do Papa Francisco de
acordo com sua sensibilidade". Antes de vir ao Rio, Gasbarri, afirmou ele,
apresentou o programa da JMJ ao Sumo Pontífice. Ele garantiu que a primeira
viagem internacional do Papa será o Brasil e o "foco do programa"
será o Brasil, o Rio de Janeiro e a JMJ Rio2013. "Vamos adaptar a agenda e
seguir sua sensibilidade", afirmou. Gasbarri confirmou a participação do
Papa nos Atos Centrais da JMJ (Cerimônia de Acolhida ao Papa, Via Sacra, em
Copacabana, Vigília e Missa de Envio, no Campus Fidei, em Guaratiba). O
primeiro Ato Central da JMJ é a Missa de Abertura, presidida por Dom Orani, que
ocorre sem a presença do Papa. Na tarde, ele visitou locais que devem integrar
a agenda. Para Dom Orani, a Jornada representa um "horizonte vasto que se
abre diante de todos para servir ao mundo". "Teremos jovens
católicos, judeus, muçulmanos, evangélicos, de várias nacionalidades, idiomas,
de países em guerra, todos vivendo como irmãos. Nosso trabalho deve marcar o
futuro de muita gente"
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
CRP ORIENTA A APLICAÇÃO DO 11 PLANO DE PASTORAL
CRP
deu a largada para que se comece a elaborar ações regionais para o triênio
2013-2016 nas paróquias
Elaborar
projetos que possibilitem a vivência do 11º Plano de Pastoral Arquidiocesano na
Região Lapa foi o que motivou o Conselho Regional de Pastoral (CRP), reunido no
sábado, dia 20, no salão da Paróquia Nossa Senhora da Lapa. Cerca de 120
coordenadores de pastorais, líderes de movimentos, religiosos e padres
participaram do encontro, coordenado pelo bispo auxiliar de São Paulo e vigário
episcopal da Lapa, dom Julio Endi Akamine.
O encontro começou com um momento de espiritualidade, proporcionado pela leitura do Evangelho do dia (João 6, 60-69). Depois, o Bispo alertou sobre a necessidade de se manter a regularidade dos membros do CRP, para que os encontros tenham a continuidade e produtividade esperadas. Dom Julio ressaltou também que todos os agentes de pastoral devem conhecer o Plano de Pastoral Arquidiocesano, para poder colocá-lo em prática, enfatizando que a Pastoral da Comunicação (Pascom) tem papel de destaque quanto a divulgá-lo nas paróquias.
“O Plano não é para ser cumprido na sua totalidade, até porque ele não é um livro de receitas, mas ele indica metas, a visão do futuro do que as paróquias precisam elaborar como projetos para que o Plano seja implantado, ou seja, como ser testemunha de ‘Jesus Cristo na cidade de São Paulo’”, disse o Bispo, enfatizando que o planejamento dos projetos ganha ainda mais destaque quando a Igreja no mundo vive o Ano da Fé, instituído pelo então papa Bento 16.
De acordo com o Prelado, para se elaborar os projetos, três questões básicas têm de ser focalizadas: por que planejar? quais as exigências do planejamento? e a intenção, o objetivo do planejamento. “Temos de ter em mente que o planejamento evita a improvisação, o fazer tudo na última hora e o amadorismo que disso decorre”.
No
que se refere às exigências do planejamento, dom Julio orientou que isso exige
sensibilidade e capacidade para ver a realidade, escutar os apelos e desafios.
“Planejar é tarefa de equipe, em que cada um é importante e, quanto mais são os
que participam, mais o planejamento se enriquece”.
Por
último, de acordo com o Bispo, quando se fala em plano pastoral, supõe-se a
intenção, o esforço da Igreja, da comunidade ou paróquia de planejar sua ação
pastoral. “O Plano de Pastoral vem a ser a parte de um processo mais amplo de
planejamento pastoral”, completou.
Após
as orientações, a assembleia foi dividida em grupos, sendo que cada um deles
analisou uma das seis urgências propostas no 11º Plano de Pastoral, a serem
analisadas de acordo com o que as paróquias podem e devem fazer para ser Igreja
na cidade de São Paulo: Igreja em estado permanente de missão; Igreja – casa da
iniciação à vida cristã; Igreja – comunidade animada pela Palavra de Deus;
Igreja – comunidade de comunidades; Igreja a serviço da vida plena para todos; e
a Igreja e a evangelização dos jovens.
terça-feira, 23 de abril de 2013
ELE NOS GUIA NO CAMINHO DA VIDA
DOM, 21 DE ABRIL DE 2013 10:03POR: CNBB/RADIO VATICANO
Após presidir a missa de ordenação de
dez novos sacerdotes na manhã deste domingo, 21 de abril, na Basílica de São
Pedro, o Papa Francisco assomou à janela do apartamento Pontifício para recitar
a oração do Regina Coeli.
Na
sua alocução, que antecede a oração mariana, Francisco deteve-se no Evangelho
do Bom Pastor deste quarto domingo da Páscoa, dizendo que “nos quatro
versículos da leitura está toda a mensagem de Jesus, existe o núcleo central do
seu Evangelho: Ele nos chama a participar da sua relação com o Pai, e esta é a
vida eterna”.
“Jesus
– diz o Santo Padre – quer estabelecer com os seus amigos uma relação que seja
reflexo daquela que Ele mesmo tem com o Pai: uma relação de pertencer
reciprocamente na plena confiança, na íntima comunhão. E para exprimir este
entendimento profundo, esta relação de amizade, Jesus usa a imagem do pastor
com as suas ovelhas: ele as chama e elas escutam a sua voz, respondem ao seu
chamado e o seguem. É belíssima esta palavra” – exclama Francisco.
Ele
explica, que “o mistério da voz é sugestivo: desde o ventre de nossa mãe
aprendemos a reconhecer a sua voz e aquela do papai. Do tom de uma voz
percebemos o amor ou o desprezo, o afeto ou a frieza. A voz de Jesus é única!
Se aprendemos a distingui-la, Ele nos guia no caminho da vida, um caminho que
ultrapassa também o abismo da morte”.
Após,
o Papa destaca o versículo que fala que ‘foi Deus Pai que confiou a Jesus as
ovelhas, que somos nós’, dizendo que “isto é um mistério muito profundo, não
fácil de compreender. Se eu me sinto atraído por Jesus, se a sua voz aquece o
meu coração, é graças a Deus Pai, que colocou dentro de mim o desejo de amor,
de verdade, de vida de beleza...Jesus é tudo isto em plenitude”, afirma.
Francisco
diz que muitas vezes Jesus nos chama, nos convida a segui-lo, mas acontece
alguma coisa que não nos damos conta. Então dirigindo-se aos jovens presentes
na Praça São Pedro, perguntou: “alguma vez vocês escutaram a voz do Senhor
através um desejo, uma inquietação, convidando-os a segui-lo mais de perto? Já sentiram
o desejo de serem apóstolos de Jesus? À juventude é necessário propor grandes
ideais. Pergunte a Jesus que coisa ele quer de ti e seja corajoso. Atrás e
antes de cada vocação ao sacerdócio ou à vida consagrada, tem sempre a oração
forte e intensa de alguém: de uma nona, de um nono, de uma mãe, de um pai, de
uma comunidade...Por isto que disse Jesus: “Orai ao Senhor para que mande
operários à sua messe”.
“As
vocações – explica o Papa – nascem na oração e da oração; e somente na oração
podem perseverar e dar fruto. Me agrada sublinhar isto hoje, que é o Dia
Mundial de Oração pelas Vocações”.
Por
fim, o Santo Padre pede orações pelos novos sacerdotes por ele ordenados na
manhã de hoje, invocando a intercessão de Maria, que é a Mãe e a mulher do
‘sim’. Ela – disse o Papa – aprendeu a reconhecer a voz de Jesus desde que o
levava no seu ventre. Maria nos ajude a conhecer sempre melhor a voz de Jesus e
segui-la, para caminhar no caminho da vida”.
Ao
final da oração do Regina Coeli, o Santo Padre fez um apelo pela paz na
Venezuela: “Sigo com atenção os acontecimentos em curso na Venezuela. Os
acompanho com viva preocupação, com intensa oração e com a esperança de que se
encontrem caminhos justos e pacíficos para superar o momento de grave
dificuldade que o país está atravessando. Convido o povo venezuelano, de modo
particular os responsáveis institucionais e políticos, a rejeitar com firmeza
qualquer tipo de violência e a estabelecer o diálogo baseado na verdade, no
reconhecimento recíproco, na busca do bem comum e no amor pela nação.”
O
Santo Padre também pediu aos fiéis para que rezem e trabalhem pela paz e
confiou a Venezuela a Nossa senhora do Coromoto.
Papa
Francisco, após, recordou as vítimas do terremoto na China.
domingo, 21 de abril de 2013
REUNIÃO DA COORDENAÇÃO REGIONAL DA PASTORAL DA JUVENTUDE EM NOSSA PARÓQUIA
No último domingo, nossa paróquia teve a alegria de sediar a reunião da coordenação mensal da Pastoral da Juventude da Região Lapa.
Estiveram presentes representantes de outras paróquias, da coordenação Regional e Arquidiocesana da Pastoral da Juventude e jovens da nossa paróquia.
NOVO CONSELHO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS - CAE
Após agradecer aos membros do antigo Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial (CAE), que nos últimos dois anos, trabalharam intensamente na comunidade, Padre Júlio Cesar apresentou à comunidade paroquial o novo Conselho que trabalhará de 2013 a abril de 2015. Fazem parte agora do Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial:
- Padre Júlio Cesar de Mello Almo, sjc (Presidente)
- Márcia Gonçalves de Oliveira (tesoureira)
- Mônica Arlete Miguele Candian (vice tesoureira)
- Wagner Brigalante (Coordenador de eventos)
e os demais conselheiros:
- Ademir Donizete Candian
- Heloisa Maria Pereira Gamero
- Gilmar Giroldi.
De acordo com o Plano de Manutenção da Igreja na Arquidiocese de São Paulo:
O CONSELHO DE
ASSUNTOS ECONÔMICOS (1) :
6.2 – CONSELHOS PAROQUIAIS E COMUNITÁRIOS DE ASSUNTOS
ECONÔMICOS:
Toda
paróquia ou comunidade, conforme prescrição do direito canônico deve ter seu
Conselho de Assuntos Econômicos (cf. cân. 537). O Conselho de Assuntos
Econômicos será provisionado pelo vigário episcopal da região.
O conselho será composto pelo pároco,
que será seu presidente, e de no mínimo três leigos.
-
Terá mandato de dois anos.
-
O presidente será o primeiro responsável pela movimentação do numerário e das
contas da paróquia.
-
O conselho terá sempre caráter consultivo, salvo prescrições específicas do
Código de Direito Canônico.
-
O Pároco sempre assina os cheques com um conselheiro.
Fica
estabelecida a mesma norma para as entidades e movimentos diretamente
dependentes da paróquia.
6.2.1
ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS DAS PARÓQUIAS E COMUNIDADES, NO
QUE TANGE À MANUTENÇÃO DA IGREJA:
a)
Providenciar e administrar os recursos materiais das Paróquias e Comunidades,
em conformidade com o Código de Direito Canônico;
b)
Manter a contabilidade em ordem, de acordo com as normas da Arquidiocese;
c)
entregar mensalmente à região episcopal o balancete e a contribuição das
paróquias e comunidades até o dia 10 (dez) de cada mês;
d)
entregar à região episcopal o balanço anual das paróquias e das comunidades;
e)
elaborar inventário dos bens das paróquias e comunidades, em três vias, sendo
uma para a Mitra Arquidiocesana, outra para a Região Episcopal e a última para
a paróquia, mantendo-o atualizado anualmente;
f)
Manter em dia as contas a pagar das paróquias e das comunidades e a sua
consequente prestação de conta;
g)
assessorar o pároco nas questões relevantes da Paróquia, tais como construções
e reformas, compra e venda de imóveis e móveis, etc.
[1]
. ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO, Plano de Manutenção da Igreja na Arquidiocese de
São Paulo, 2 edição, 2009, p. 24-25.
NOTA DA CNBB
Sede de água e de justiça
“Eu estava com fome, e me destes de
comer;
estava com sede, e me destes de beber”
(Mt 25,35)
Nós, bispos do Brasil, reunidos em
Aparecida–SP, na 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil-CNBB, de 10 a 19 de abril de 2013, expressamos nossa solidariedade aos
irmãos e irmãs castigados pela maior seca que atinge a região do semiárido nos
últimos 40 anos. Fazemos nossos seus sofrimentos e suas dores e nos unimos à
sua luta pela superação deste fenômeno, secular e cíclico, que ameaça a vida e
o desenvolvimento integral da população. Trata-se de mais de 10 milhões de
pessoas diretamente atingidas, em 1.326 municípios, segundo dados da Secretaria
da Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional (SEDEC/MI).
Os bispos do Nordeste, por várias
vezes, assinalaram as consequências de ordem social, econômica, moral e ética
provocadas pela seca tais como: a) Migração forçada com a consequente
desarticulação e desintegração da família, que fica exposta à máxima penúria;
b) tráfico humano, que conduz ao trabalho escravo; c) instrumentalização da
extrema vulnerabilidade das pessoas para fins eleitoreiros, em total
desrespeito aos valores éticos; d) agravamento da situação econômica relegando
milhares de famílias à miséria; e) dizimação da produção agrícola e
agropastoril com a morte de rebanhos inteiros, comprometendo o presente e o
futuro dos pequenos e médios produtores, além de seu endividamento; f) colapso
no abastecimento de água nas áreas urbanas; g) risco de se perderem conquistas
econômicas e produtivas fundamentais acumuladas nos últimos dez anos.
O clamor do povo do Nordeste, acolhido
pela Igreja, ecoa em documentos históricos como o de Campina Grande, em 1956, e
o de João Pessoa - “Eu ouvi o clamor do meu povo (Ex 3,7)” - em 1963. Além
disso, a Igreja tem realizado diversas campanhas de doações, promovido inúmeras
ações solidárias de apoio às famílias mais atingidas pelo flagelo da seca e
participado na luta pela execução de políticas públicas como a construção de
cisternas de consumo e de produção.
Apoiamos as “Diretrizes para a
convivência com o Semiárido”, lançadas em recente seminário realizado, em
Recife-PE, pela Igreja Católica e vários movimentos sociais e sindicais,
exigindo que sociedade e governos não pensem no Nordeste apenas em ocasião de
seca.
A seca no semiárido é um fenômeno
cíclico que se repete sistematicamente. Entretanto, o ciclo de secas “não pode
nos fazer pensar que o semiárido brasileiro seja apenas um condicionamento
climático e, a longa estiagem, sua intempérie. O semiárido é, antes de tudo, um
conjunto de condições próprias de um bioma e, desse modo, exige-nos um novo
olhar e a construção de iniciativas diferenciadas” para a convivência nesta
região onde vivem 46% da população nordestina e 13% da população brasileira,
representando 11% do território nacional. Os 25 milhões de pessoas que aí
habitam, aguardam medidas estruturais que facilitem a convivência com esse
ecossistema.
Reconhecemos que os Governos têm
desenvolvido importantes ações neste momento crítico por que passam os
atingidos pela seca. São, no entanto, ações mitigadoras e emergenciais que não
resolvem o problema, presente em todo o polígono da seca.
Somente com decidida vontade política
e efetiva solidariedade, será possível estabelecer ações que tornem viável a
convivência com o semiárido, mesmo no período da seca. Como pastores solidários
aos nossos irmãos nordestinos, reivindicamos:
a) A
definição e a aceleração de políticas públicas e institucionais permanentes que
garantam segurança hídrica e alimentar, incentivando o uso de tecnologias
adaptadas à realidade climática da região para captação, armazenamento e
distribuição das águas das chuvas;
b)
Democratização do acesso à água com a construção de sistemas simplificados de
abastecimento de água;
c)
Ações estruturantes como a revitalização e preservação dos rios, lagoas,
ribeiras, riachos e da floresta nativa; construção de cisternas de placas e de
cisternas “calçadão”; perfuração e equipamentos de novos poços tubulares;
d)
Interligação de bacias hidrográficas e de recursos hídricos; construções de
diversos tipos de armazenamento de água, bem como de adutoras e canais, para o
consumo humano, animal e a produção de alimentos;
e)
Ampliação e universalização da aplicação dos recursos financeiros e técnicos a
partir do protagonismo das populações locais e de suas organizações, no campo e
na cidade;
f)
Conclusão urgente das numerosas obras cuja paralisação tem causado graves
prejuízos econômicos e sociais;
Que Nossa Senhora Aparecida, cuja casa
nos abriga durante a 51ª Assembleia da CNBB, alcance para todos os irmãos e
irmãs do Nordeste a força renovadora da esperança, que nasce do coração do
Cristo Ressuscitado, vencedor do mal e da morte.
Aparecida, 16 de abril de 2013.
Cardeal D. Raymundo Damasceno de Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
sábado, 20 de abril de 2013
REUNIÃO DO CONSELHO DE PASTORAL DA REGIÃO
Padre Júlio Cesar e as paroquianas Mônica, Betânia e Cida, representaram a nossa paróquia na reunião do Conselho de Pastoral da Região Episcopal Lapa, realizada na manhã de hoje na Paróquia Nossa Senhora da Lapa - Lapa.
O encontro refletiu sobre a aplicação do 11 Plano de Pastoral Arquidiocesano, a partir da elaboração dos projetos de pastoral paroquial.
ESCOLA DA FÉ
Iniciamos ontem na Paróquia, o Projeto "Escola da Fé". Motivados pelo ano da fé, durante todo o ano, paroquianos se reunirão com o Padre Júlio Cesar para aprofundarem a fé, a partir do subsídio da CNBB, "Sou católico, vivo a minha fé".
No primeiro encontro, foram refletidos os temas: O ser católico e o Sacramento do Batismo.
O próximo acontecerá em maio e é aberto à todos os paroquianos.
FÉ E RESSURREIÇÃO
Dom
Aldo Pagotto
Arcebispo da Paraíba (PB)
Arcebispo da Paraíba (PB)
A
Ressurreição de Cristo fundamenta a fé cristã. A vida nova para a humanidade
fundamenta-se na Ressurreição do Senhor da vida e da história. A Ressurreição
de Cristo é fato, é certeza, porquanto a presença rediviva do ressurreto
manifesta-se a nós pela participação na sua vida. A fé cristã alimenta-se da
presença do seu autor, o Senhor que superou a morte de cruz e que ora e sempre
se manifesta à humanidade, atuando na história pelo seu Espírito que habita nos
filhos e filhas do Pai. A existência da Igreja justifica-se pelo fato da
Ressurreição de seu Fundador, o Cristo. Os cristãos assumem sua identidade pela
participação na missão que o Pai confiou ao seu Filho: viver e fazer com que
todos vivam a vida nova, a atitude recíproca de amar e de servir aos semelhantes.
A
transmissão da fé cristã, configurada no Evangelho de Cristo, é possível graças
à sua presença vivificadora, transformadora, expressão nítida da ressurreição.
Se assim não fosse, impossível seria transmitir e viver os valores da fé
cristã. Fé em quem ou em que? Sem a ressurreição a fé se reduziria a uma
filosofia, uma doutrina humana, como uma religião a mais ao lado de tantas
outras. A fé cristã, baseada na ressurreição, não se confunde com alguma
religião. O que difere uma e outra é atuação da presença do ressurreto a agir
para além das estruturas humanas. A ressurreição não é monopólio, mas é graça
que o Senhor largamente distribui a quem quer. Seu amor infinito, seu poder,
sua vida plena não é e nem poderia caber nas delimitações e condicionamentos de
uma ou outra religião. A vida plena é a participação na vida divina que Cristo
ressuscitado nos mereceu uma vez por todas, superando a morte física, corpórea.
A
Ressurreição de Cristo dá o significado pleno à vida, pois é resposta para os
que a constroem. A vida é construção divina e humana. Divina porque a vida não
nos pertence. Humana porque somos corresponsáveis por ela. A vida terrena passa
rápida. A vida humana, divinizada, é páscoa, é passagem permanente para a
ressurreição. Os cristãos entendem que o memorial eucarístico atualiza a
presença do Senhor, que foi crucificado e morto, porém ressuscitado e oram
assim: “Anunciamos, Senhor a tua morte e proclamamos a tua ressurreição. Vem,
Senhor Jesus!”. Distingue-se, porém, não se separa a morte da ressurreição. A
páscoa de Jesus é o modelo referencial da nossa participação na sua vida em
plenitude. Eis o sentido da Páscoa cristã.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
JUVENTUDE EM AÇÃO
Os recursos conseguidos, serão utilizados prol da participação dos nossos jovens na Jornada Mundial da Juventude.
O ABANDONO DA FÉ
Durante
a 51ª Assembleia da CNBB, de 10 a 19 de abril, em Aparecida, foi feita uma
análise do quadro religioso do Brasil, com base nos dados do Censo de 2010.
Conforme
já foi noticiado, houve uma nova diminuição do número dos que se professam
católicos, que seriam ainda cerca de 64% da população brasileira; houve quedas
igualmente de adeptos das Igrejas Protestantes tradicionais ou históricas, como
a Luterana, a Presbiteriana, a Congregacional e outras Igrejas Evangélicas de
missão; mas também houve queda acentuada dos aderentes à Igreja Universal do
Reino de Deus e de outros grupos pentecostais livres. Novos grupos “livres”, de
inspiração neopentecostal, surgiram e conquistaram adeptos.
Essa
mudança religiosa não deixa de nos questionar. Há explicações culturais,
sociais e religiosas na base dessa mobilidade religiosa que assistimos no
Brasil nas últimas décadas. Mas, não basta compreender o fenômeno: como católicos,
não podemos ficar indiferentes. E como Arcebispo da Igreja, expresso minha viva
dor e preocupação por todo o católico que abandona a sua fé e me pergunto sobre
os motivos que estão na base da sua escolha. Evidentemente, partimos do
pressuposto de que a liberdade religiosa e de consciência das pessoas deve ser
respeitada.
Mas,
quando isso nos envolve, devemos dar respostas adequadas. Os motivos do
abandono da fé católica, no entanto, devem ser examinados por nós, levando-nos
às decisões que nos cabem tomar, com o coração movido pela caridade pastoral,
por amor às pessoas, respeito e amor à verdade. Não podemos cair no
indiferentismo religioso, em que uma coisa vale a outra e a verdade da Igreja
fica relativizada pelo irenismo ou até pelo comodismo.
A
causa do abandono da fé católica pode ser o conhecimento insuficiente ou apenas
superficial da fé e da própria Igreja Católica. Muitas pessoas nunca foram
verdadeiramente evangelizadas, nem tiveram a oportunidade de fazer uma
experiência genuína e gratificante da fé em Deus na nossa Igreja. Não se ama o
que não se conhece. E, não havendo raízes profundas nem identificação pessoal
sólida com a fé e a Igreja Católica, o abandono acontece com facilidade.
O
que devemos fazer nesses casos? Certamente, é preciso evangelizar mais e
melhor, dando aos fiéis a oportunidade de conhecerem melhor a Deus e a Igreja,
e de fazerem a experiência gratificante e profunda da fé. Devemos propor a
verdade integral do Evangelho, sem poupar esforços para convidar as pessoas a fazerem
um caminho de crescimento e amadurecimento na fé.
Acontece
também que as pessoas abandonam a fé católica e a Igreja porque ficam
decepcionadas com o nosso atendimento, nem sempre acolhedor. Isso nos deve
levar, evidentemente, a rever nossos modos de tratar as pessoas. Ninguém espera
ser tratado mal, ainda mais por quem representa a Igreja e fala em nome de
Deus. E isso vale para nossos atos oficiais, como as celebrações, mas também
para as relações pessoais dos católicos.
Entre
as causas do abandono da fé e da Igreja Católica também está a discordância com
a nossa doutrina moral ou mesmo com artigos da nossa fé. Nesse caso, por certo,
não devemos renunciar à nossa fé, nem ocultar as exigências morais que decorrem
do Evangelho. Mas, devemos cuidar de não transformar a fé em moralismo
superficial, nem deixar de propor o encontro vital com Deus por meio de Jesus
Cristo, antes de tratar das exigências morais do Evangelho. O resto será obra
da graça de Deus, que conta com o diálogo paciente e respeitoso, o testemunho
pessoal de vida cristã e o desejo sincero de ganhar irmãos para Cristo, para
que tenham, por ele, a vida verdadeira.
Há
também o fato da pregação contrária à Igreja Católica e sua doutrina, que leva
muitos irmãos ao engano, ao abandono da fé e ao desprezo da Igreja. Nesse caso,
cabe-nos defender as ovelhas do nosso rebanho e vigiar, mostrando-lhes a
verdade e esclarecendo os aspectos em que sua fé e seu amor à Igreja são
abalados.
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 16.04.2013
domingo, 14 de abril de 2013
A PALAVRA DE DEUS
A liturgia, neste santo tempo
pascal, concentra nossa atenção naquele que por nós morreu e ressuscitou; na
glória que ele agora possui, como Senhor do céu e da terra: “O Cordeiro
imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra,
a glória e o louvor. Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro, o louvor e a
honra, a glória e o poder para sempre!” Estejamos atentos, porém: afirmar
a glória de Cristo, não é algo de folclórico ou triunfalístico, mas é uma
proclamação convicta e clara do seu senhorio sobre nós, sobre nossa pobre vida,
sobre a vida da Igreja, sobre o mundo e sobre toda a história. A Igreja e cada
cristão vivem desta certeza: Jesus ressuscitou dos mortos, é o Vivente, é o
Senhor; nós existimos nele e para ele; ele é o referencial último absoluto de
nossa existência!
É este Jesus vitorioso, que vem
ao encontro dos seus às margens do Mar da Galiléia; é este Senhor nosso que os
apóstolos experimentam no evangelho de hoje. Cada detalhe deste texto de João é
cheio de significado. Vejamos: os apóstolos pescam e nada conseguem apanhar… A
pescaria é imagem da ação missionária da Igreja. Sem Jesus, estamos sozinhos,
sem Jesus a pescaria é estéril, as tentativas são vãs… Sem Jesus, pescamos na
noite escura.. Mas, pela manhã, Jesus vem ao encontro dos seus. Notemos que os
discípulos não conseguem reconhecer o Senhor ressuscitado. Somente quando
Cristo se dá a conhecer é que os seus conseguem compreender e experimentar sua
presença viva e atuante. E Jesus dá-se a conhecer sempre na Palavra e no Pão
partido, na refeição em comum, isto é, na Celebração Eucarística. É aqui, é
agora, nesta Eucaristia sagrada, que o Senhor nos fala e parte o Pão conosco.
Toda Celebração eucarística é celebração pascal, é encontro com o ressuscitado!
Como seria bom que, a cada Domingo, revivêssemos esta experiência, esta certeza
da presença do Senhor vivo entre nós!
Os discípulos ainda não haviam
reconhecido Jesus. Este lhes ordenou: “Lançai a rede!” Eles
lançaram-na e já“não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de
peixes”. Notem: o Discípulo Amado, diante do sinal, reconhece o
Ressuscitado: “É o Senhor!” Mas, é Simão Pedro – sempre ele, o chefe
do grupo, o chefe da Comunidade dos discípulos, o que comanda a pescaria –
faz-se ao mar, para encontrar Jesus. Jesus ordena que arrastem a rede para a
terra. Notemos: o barco é um só, como uma só é a Igreja de Cristo; também a
rede é uma só, como única é a obra da evangelização; e quem comanda a pescaria
é Pedro, sob a ordem de Jesus! E a rede não se rompe, apesar de cheia de 150
peixes grandes. O número é exagerado, significando a plenitude da obra
evangelizadora. E, então, Jesus repete, diante dos discípulos, os gestos da
Eucaristia: “tomou o pão e distribuiu entre eles”.
Depois, três vezes, o
Ressuscitado pergunta a Pedro – e pergunta aos sucessores de Pedro, os Bispos
de Roma, pergunta a João Paulo II: “Simão, filho de João, tu me amas mais
do que estes?” Pedro responde que sim, e abandona-se no Senhor: “Senhor,
tu sabes tudo; tu sabes que te amo!” Senhor, antes coloquei minha
confiança em minhas próprias forças, em meu próprio amor e terminei te traindo…
Tu disseste que oravas por mim para que minha fé não desfalecesse, mas fui
presunçoso, e contei mais com minhas forças que com tua oração… Mas, agora, te
digo: “Tu sabes tudo; tu sabes que te amo”, apesar de minha fraqueza! É
naquilo que tu sabes, que tu podes, que tu em mim realizas que te digo: te amo!
– E três vezes, Jesus o incumbe, diante dos outros, de uma missão toda
particular: “Apascenta as minhas ovelhas!” Que ninguém duvide – a
menos que deseje fazer pouco da vontade do Senhor nosso – que Pedro é o
primeiro pastor do rebanho de Cristo. O rebanho é de Cristo, o Bom Pastor, e
Cristo o confiou a Pedro! Quem não está em comunhão com o Sucessor de Pedro,
certamente, age de modo contrário ao que Cristo desejou para a sua Igreja e
para seus discípulos. Pouco adianta uma Bíblia debaixo do braço, se
contrariando a Palavra de Deus, se nega a presença real do Cristo na Eucaristia
(cf. Jo 6,53-57), o papel materno de Maria Virgem junto a cada discípulo amado
do Senhor (cf. Jo 19,25-27), a indissolubilidade do matrimônio (cf. Mc 10,1-12)
, a sucessão apostólica e o papel de Pedro e seus sucessores na Igreja de
Cristo (cf. Mt 16,13-20)! Estejamos atentos: não é a Pedro super-homem que o
Senhor confia a sua Igreja; mas a Pedro frágil, a Pedro que o negou, a Pedro
humilhado… a Pedro que pode servir até de pedra de tropeço (cf. Mt 16,23).
Pedro é a pedra da Igreja, mas a Rocha inabalável é somente Cristo! E Cristo o
convida a segui-lo até o martírio, até levantar as mãos na cruz…
Assim foi com Pedro, assim com os
discípulos, assim, agora, conosco… Não tenhamos medo! É possível que muitas
vezes nos sintamos sozinhos, desamparados, pescando numa pescaria estéril de
noite escura… Coragem: o Senhor está conosco: é ele quem nos manda à pesca, é
ele quem pode encher nossas redes e dá-lhes consistência para que não se
rompam, é ele quem nos revela sua presença e nos enche de coragem! Recordemos
dos nossos primórdios, da coragem dos santos apóstolos que se sentiam “contentes
por terem sido considerados dignos de injúrias por causa do nome de Jesus”. É
que eles sabiam por experiência que o Senhor estava vivo, que o Senhor
caminhava com eles. Também nós, hoje, podemos escutá-lo nas Escrituras e
reconhecê-lo entre nós no Pão partido da Eucaristia. É este Jesus que nos envia
à pesca, é este Jesus que caminhará sempre com sua Igreja, nossa Mãe católica,
até o fim dos tempos!
A ele a glória e o louvor, a
adoração, a riqueza e a sabedoria, a força e a honra para sempre. Amém.
sábado, 13 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
AÇÃO ENTRE AMIGOS
Agradecendo à todos que colaboraram comprando a Ação entre amigos da Páscoa, informamos os ganhadores dos prêmios:
PRIMEIRO PRÊMIO: Cesta de Páscoa: João Gomes do Prado, número 0031
SEGUNDO PRÊMIO: Um ovo grande de Páscoa: Márcia Oliveira, número 0045
quinta-feira, 11 de abril de 2013
GRUPO DE JOVENS DA PARÓQUIA, LANÇA FACE
Já podemos encontrar o face do grupo de jovens da nossa Paróquia no Facebook.
O endereço é:
Jomec Libano
Confira!
quarta-feira, 10 de abril de 2013
ASSEMBLEIA GERAL DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL - CNBB
A 51ª Assembleia dos Bispos do
Brasil terá início nesta quarta-feira, 10, em Aparecida (SP). A reunião começa
com celebração da Missa no Santuário Nacional, seguida da abertura com
entronização da Palavra de Deus e a entrada da imagem de Nossa Senhora
Aparecida. A partir desse momento, têm início os trabalhos do encontro.
O tema geral da assembleia deste
ano é "Comunidade de comunidades: uma nova paróquia". De acordo com o
secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom
Leonardo Ulrich Steiner, com este tema a Igreja no Brasil deseja repensar o
serviço que as paróquias oferecem à evangelização.
Segundo o bispo, a sociedade vive
uma realidade urbana, digital e virtual próprias deste tempo e por isso é
necessário rever as estruturas das paróquias. Para dom Leonardo, a paróquia, na
forma em que foi criada e pensada, não responde mais às necessidades do tempo,
mas “continua sendo um instrumento importante para a dinamização da Igreja”.
Citando o Documento de Aparecida,
o bispo ressalta que a paróquia não deve ser um lugar apenas para a busca dos
sacramentos, mas um local onde as pessoas possam se encontrar, celebrar e
enfrentar a vida cotidiana.
Na opinião do secretário-geral da
CNBB, tratar desse assunto na Assembleia significa questionar como a Igreja,
por meio da paróquia, pode ser mais viva; “uma Igreja que realmente é uma
presença ativa, uma presença de conselho, de esperança, de fraternidade e
justiça”.
Dificuldades na evangelização
paroquial
Perguntado sobre as principais
dificuldades das paróquias na evangelização, dom Leonardo, afirma ser a
aproximação com as pessoas. “Uma das questões mais difíceis é chegarmos às
pessoas. Creio que ainda estamos esperando, apesar de termos avançado muito na
Igreja no Brasil no espírito missionário, ainda esperamos as pessoas virem. A
paróquia precisa criar esse espírito missionário de ir ao encontro das
famílias, das pessoas e criar esses grupos, também por rua ou por prédio, que
se reúnem e rezam juntos."
O papa Francisco tem nos
demonstrado isso, diz o bispo. “A Igreja precisa estar mais próxima das
pessoas, não nos isolarmos. Talvez a paróquia, na sua estrutura, precise estar
mais a serviço das pessoas. A estrutura que criamos precisa estar a serviço das
pessoas e não as pessoas a serviço das estruturas. Elas podem nos ajudar a
servir melhor."
Sub-temas da Assembleia
O Diretório de Comunicação para a
Igreja no Brasil, as questões agrárias e os textos litúrgicos do Missal Romano
são assuntos que dom Leonardo adiantou que também farão parte das plenárias.
Segundo o bispo, os critérios de
escolha do tema geral e dos sub-temas variam de acordo com as necessidades
atuais da Igreja, com as propostas oferecidas pelas comissões e questões
relevantes como, por exemplo, a situação agrária no país. No entanto, Dom
Leonardo garantiu que todos os temas passam por votação no Conselho Permanente
da CNBB.
Mensagem ao papa Francisco
No final da Assembleia, os bispos
farão uma mensagem que será enviada ao Papa, como tem acontecido nas
assembleias gerais anteriores. O texto será escrito por uma comissão composta
de três bispos, responsável pela elaboração dos documentos da Assembleia. A
mensagem passará pela aprovação de todos os prelados e será encaminhada ao Papa
Franscico.
“A mensagem será enviada ao Santo
Padre expressando a nossa comunhão, nossa fidelidade e o desejo de trabalharmos
e estarmos a serviço do Evangelho”, diz dom Leonardo.
Ao todo mais de 300 bispos devem
participar da 51ª Assembleia Geral, além dos assessores e demais pessoas
ligadas à CNBB.Os bispos ficarão hospedados em hotéis próximos uns dos outros.
Segundo dom Leonardo, a proximidade aumentará as possibilidades de reuniões,
bate-papos e convivência fraterna entre os bispos que participarão do evento.
terça-feira, 9 de abril de 2013
ROMARIA A APARECIDA
OS PAROQUIANOS QUE DESEJAREM PARTICIPAR DA ROMARIA, DEVEM FAZER A INSCRIÇÃO EM NOSSA SECRETARIA PAROQUIAL, DE TERÇA À SEXTA, DAS 13 ÀS 17 HORAS E AOS SÁBADOS DAS 8 ÀS 11H30.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
É PÁSCOA!
Dom
Pedro Carlos Cipolini
Bispo
de Amparo (SP)
“As
mulheres afastaram-se depressa do sepulcro, cheias de medo e alegria, e
correram para dar a notícia aos discípulos. Jesus saiu ao seu encontro e lhes
disse: Alegrai-vos! Elas se aproximaram, abraçaram seus pés e se prostraram
diante dele. Jesus lhes disse: Não temais; ide avisar meus irmãos que se
dirijam á Galiléia, onde me verão” ( Mt 28,8-10).
Com
estas palavras do Evangelho desejo iniciar esta saudação de Páscoa a todos
vocês, irmãos e irmãs, que são pedras vivas da construção de nossa Igreja
Particular de Amparo. Feliz Páscoa a todos, pois o Senhor ressuscitou.
A
história de Jesus, humanamente falando, sem a ressurreição é a história de um
fracasso. Até mesmo no momento da última ceia, enquanto Jesus falava do amor e
do serviço ao próximo, os discípulos discutiam quem seria o maior (cf Lc
22,24). No Horto das Oliveiras, enquanto Jesus rezava em agonia, eles dormiam.
Jesus ensinou o perdão e a paz, mas Simão Pedro, pegando a espada fere um dos
soldados que vieram prender Jesus (cf. Lc 22,50). Depois todos fogem. A
multidão favorecida por Jesus com curas milagrosas e palavras de vida, exigem
que Barrabás, seja solto no seu lugar e pedem que Jesus seja condenado á morte
na cruz.
Porém, tudo o que Jesus fez foi por amor e o amor é mais forte que a morte, por isso, o Filho de Deus feito homem, ao defrontar-se com a morte, investe sobre ela com um amor infinito que a derrota. A vida vence a morte, o amor vence o ódio e a inveja. Jesus é o vencedor vencido. Ele tem o poder de dar a vida e retomá-la de novo.
Porém, tudo o que Jesus fez foi por amor e o amor é mais forte que a morte, por isso, o Filho de Deus feito homem, ao defrontar-se com a morte, investe sobre ela com um amor infinito que a derrota. A vida vence a morte, o amor vence o ódio e a inveja. Jesus é o vencedor vencido. Ele tem o poder de dar a vida e retomá-la de novo.
A
mensagem de Páscoa é uma mensagem de alegria. O próprio Jesus diz:
alegrai-vos. Assim como no dia de seu nascimento os anjos convidavam os
pastores para a alegria, agora na conclusão do Evangelho somos novamente
convidados à alegria. Tudo terminou bem. A vitória veio pela cruz. A cruz, o
amor venceu o inferno. Jesus não foi derrotano, pelo contrário ele derrotou a
morte e continua derrotando-a nos seus membros que somos nós, continuadores de
sua missão na história: vencendo vem Jesus!
A
mensagem da Páscoa é uma mensagem de coragem: não tenham medo disse Jesus.
O medo nos paralisa, acovarda e impede de seguir Jesus. O medo é o contrário da
fé. Nas águas do batismo fomos consagrados a Jesus, saibamos que Ele estará
sempre conosco.
A
mensagem da Páscoa é uma mensagem de perdão. Jesus chama seus discípulos
(que o abandonaram) de “irmãos”, dando-lhes assim o perdão e re-convocando-os
para a missão. Ele se mostrará a eles na Galiléia e os enviará com a missão de
anunciar a vitória da vida sobre a morte.
Alegria,
coragem e perdão, estas palavras resumem o Páscoa e indicam para nós a nova
criação que Deus inicia com a ressurreição de Jesus. Com a vitória de Jesus
Cristo todos que o seguimos nos tornamos capazes de Nele, vencermos a morte dia
após dia.
A
todos os que lerem esta mensagem, em nome de Jesus, abençoo de coração e desejo
uma feliz e santa páscoa.
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