O recém-eleito papa Francisco, o
cardeal Jorge Mario Bergoglio, da Argentina, acena da escadaria da basílica
Santa Maria Maggiore, no centro de Roma, acompanhado dos cardeais Santos Abril,
da Espanha e Agostino Vallini, vigário geral de Roma Alessandro Bianchi.
Em seu primeiro dia como papa
Francisco, o argentino Jorge Mario Bergoglio visitou na manhã desta
quinta-feira (14) a basílica de Santa Maria Maior (Santa Maria Maggiore, em
italiano), no centro de Roma.
Acompanhado pelo prefeito da Casa
Pontifícia, dom George Gaenswein, e o vice-prefeito, Leonardo Sapienza, o papa
chegou ao local por volta das 8h (4h horário de Brasília), em um carro simples
do Vaticano. Francisco dispensou o carro oficial destinado aos
pontífices.
"Sejam misericordiosos com almas
que precisam. Rezem por mim", disse o papa aos padres dominicais, chamados
"os confessores do Papa", durante a visita a basílica romana.
Segundo o padre Élio Monteleone,
titular da basílica, que acompanhou a visita do pontífice, Francisco permaneceu
no local por cerca de 45 minutos.
Durante esse tempo, fez sua oração em
frente ao altar de Nossa Senhora, em uma capela anexa ao altar da basílica,
onde depositou um ramo de flores. Ao fim da oração, ele saudou um grupo de
seminaristas e freiras um por um (eram cerca de 60 pessoas).
"O papa rezou sozinho, em
silêncio. Depois, entoou alguns cânticos. Também pediu para que nós rezássemos
por ele e pelo trabalho dele à frente da Igreja Católica", disse o padre,
que se declarou surpreso com a notícia da visita do papa. "Primeiramente,
fiquei surpreso com a eleição dele. Depois, com a notícia que ele visitaria a
basílica", afirmou o religioso.
"Foi um encontro com um padre e
não com um papa", comentou padre Ludovico Melo, confessor da basílica de
Santa Maria Maggiore.