Dentro de
nossos lares é onde estão todas
as setas indicativas para que não
erremos o caminho.
Em família,
aprendemos que há em nós um
espaço para o bem, o belo... e para
a conversão.
Amemos “os de casa”, amemos
nossa família, com vontade de servir sem esperar nada em troca. É
assim que aprendemos o amor
cristão, o amor ágape ( amor de Deus), amor in- condicional, capaz de sacrifícios.
Lembro de um episódio em que
alguém perguntou à Madre Teresa
se ela tinha alguma dica pontual
e importante para a promoção da
paz. A Santa de Calcutá respondeu:
“Quer fazer algo para promover a
paz mundial? Vá para a sua casa e
ame sua família”. Agora, pergunto
eu: querido irmão e querida irmã,
você é capaz de amar de tal ma- neira que as pessoas sintam que
você não espera nada em troca?
Então, seja remédio para quem
sofre.
Celebre as alegrias; chore
as dores. E acredite na indissolubilidade e na sacramentalidade
do matrimônio; reze por quem
sofre, quem busca um recomeço.
Ameaçada pelo divórcio, aborto,
violência, pobreza, desemprego,
insegurança, a família ainda é a
melhor escola para formar cris- tãos, cidadãos... formar gente! É
o reduto de aconchego no mundo
arrastado pelas tecnologias. A família é o lugar da misericórdia, da
educação dos filhos, do cuidado
com os anciãos. Ela tem de estar
sempre aberta a Jesus Cristo, pois
Deus dá aos pais a responsabilidade de amar com um amor criador,
restaurador; é um amor familiar
que faz crescer e que incentiva a
“ocupar” o mundo.
Foi assim em Nazaré: Jesus, Maria
e José, uma família que deu certo.
Todas as famílias podem dar certo.
Não há família que não enfrente
dificuldades e ninguém passará
por esta vida sem ter de superar
alguns percalços. Lendo as Escrituras Sagradas, entendemos que a
Família de Nazaré passou por situações muito exigentes, mas nada
foi capaz de abalar a sólida estrutura familiar. Ali, existia a fé; e a fé
é capaz de unir, fortalecer, dar esperança. A fé praticada em família
é um grande sinal para o mundo.
Que as famílias cresçam na fé, renovem a fé, retomem a fé e, assim,
encontrem a felicidade.
Texto de Dom Jorge Pierozan, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de
São Paulo ( Padre Rocha)
Em nossa Paróquia, também aconteceu a celebração da Sagrada Família: