quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

JESUS SEMPRE PERDOA




A Catequese do Papa Francisco na Audiência Geral do dia 28 de setembro de 2016, abordou o perdão na cruz, falou sobre o bom e o mau ladrão que foram crucificados ao lado de Jesus e enviou uma mensagem de esperança ao dizer que, apesar do pecado que uma pessoa tenha cometido, Deus a perdoa se ela se aproxima de Jesus e se arrepende.

Francisco recordou o relato da Paixão e as palavras de Jesus: ““Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem”. “Jesus nos salvou permanecendo na cruz” e “ali se cumpre a sua doação de amor e surge para sempre a nossa salvação”, recordou.

“Morrendo na cruz, inocente entre dois criminosos, Ele atesta que a salvação de Deus pode alcançar qualquer homem em qualquer condição, mesmo na mais negativa e dolorosa”.

O Papa assinalou que “a quem está acamado em um leito de hospital, a quem vive fechado em uma prisão, a quantos estão presos pelas guerras, eu digo: olhem para o Crucifixo; Deus está convosco, permanece com vocês na cruz e a todos se oferece como Salvador a todos nós. A vocês que sofrem tanto digo, Jesus foi crucificado por vocês, por nós, por todos. Deixem que a força do Evangelho penetre no vosso coração e vos console, vos dê esperança e a íntima certeza de que ninguém está excluído do seu perdão”.

Por outro lado, o “bom ladrão” pronuncia palavras que “são um maravilhoso modelo de arrependimento, uma catequese concentrada para aprender a pedir perdão a Jesus”.

“Não tem medo do amor de Deus, mas aquele respeito que se deve a Deus porque Ele é Deus”, explicou o Papa. “O bom ladrão recorda a atitude fundamental que abre à confiança em Deus: a consciência da sua onipotência e da sua infinita bondade” e isto “ajuda a dar espaço a Deus e a confiar em sua misericórdia”.

De fato, “Jesus está ali na cruz para estar com os culpados: através desta proximidade, Ele oferece a eles a salvação”. Portanto, “o bom ladrão se torna testemunho da Graça; o impensável aconteceu: Deus me amou a tal ponto que morreu na cruz por mim”.

“A própria fé desse homem é fruto da graça de Cristo: os seus olhos contemplam no Crucificado o amor de Deus por ele, pobre pecador”, disse o Santo Padre.

O relato da Paixão termina quando o bom ladrão pede a Jesus que se recorde dele no Paraíso. “Quanta ternura nesta expressão, quanta humanidade!”. “É a necessidade do ser humano de não ser abandonado, que Deus lhe seja sempre próximo”, afirmou.

O Papa acrescentou que “um condenado à morte se torna modelo de cristão que se confia a Jesus e também modelo da Igreja”.

“Na hora da cruz, a salvação de Cristo alcança o seu ápice; e a sua promessa ao bom ladrão revela o cumprimento da sua missão: isso é salvar os pecadores”, concluiu o Papa.

Por ACI