A Arquidiocese de São Paulo convida-o/a para a Celebração da
Solenidade de Pentecostes, na Catedral da Sé, no dia 8 de junho de 2014,
lembrando-lhe que:
Às 14h00 haverá a acolhida a todos os crismandos e aos
jovens. E às 15h00 terá início a celebração da Missa.
Recomendam-se roupas leves e confortáveis, porém adequadas a
um ambiente de celebração.
Todos devem usar crachá de identificação. Os grupos que desejarem,
levem bandeiras, faixas e camisetas.
Durante a Missa, o clima deve ser de respeito, participação
e oração. Todos deverão estar conscientes disso e colaborar para a formação de
um ambiente festivo, respeitoso e próprio de uma Celebração.
Todos devem permanecer com seu grupo.
Quem necessitar de informação ou esclarecimentos durante a
Celebração, entre em contato com a Equipe de Apoio ou com representante de sua
Região Episcopal, que estarão identificados.
Maiores esclarecimentos, antes do evento, são obtidos junto
ao Secretariado Arquidiocesano de Pastoral: Fone: 3660-3711 / e-mail: pastoral.arquid.sp@terra.com.br
Aguardamos todos os Crismandos e os Jovens!
Equipe Organizadora da Celebração de Pentecostes
Pentecostes
Era uma festa que estava prestes a terminar; era uma como
todas as festas, quando o que resta é o vazio, o silêncio após tanto barulho e
os restos da festa no chão. Era como a imagem de tantas coisas que as pessoas
fazem sem se dar contas que elas terminam. Isso era para os Discípulos o dia de
Pentecostes. Não poderiam, até então, imaginar o que estava para acontecer.
Naquele dia, todo piedoso hebreu havia levado ao Templo o
fruto do seu trabalho nos campos; pequenos feixes de trigo, cevada e outros
frutos da terra eram colocados no altar das oferendas.
Naquele dia também estava em Jerusalém o pequeno feixe de
trigo ceifado no campo de Jesus.Aquele diminuto grupo de Discípulos era o fruto
da semente plantada pela cruz do Senhor: «Em verdade vos digo, se o grão de
trigo caído na terra não morre, ele permanece só. Se, ao contrário, morre, ele
produz muito fruto» (Jo 12,24).
...E Deus aceitou o fruto do trabalho de Jesus, o Pai
acolheu o feixe de trigo novo preparado pelo Filho para alimentar toda a
humanidade. Acolheu e santificou, enviando o Seu Espírito.
Para eles não se encerrava a festa, como para todos os
judeus; estava apenas começando!
O Evangelista que narra o episódio o faz com todos os sinais
e símbolos conhecidos para indicar uma presença forte e eficaz de Deus: “fogo”,
“vento”, “barulho”…. Tudo isso envolveria aquele pequeno grupo do qual você,
que foi convidado por Deus, é a continuação. Afinal, como poderia
Jesus continuar agindo no mundo, sem que pessoas generosas
sejam capazes de responder: “Estou aqui”?
Os Dons do Espírito Santo
Deus nunca deixa desprovido aquele que a Ele se entrega
confiante. Assim, aos discípulos, o Pai enviou o mesmo Espírito que havia
guiado, fortalecido, amparado o Seu Filho. É o mesmo Espírito de Santidade que
você recebeu.
Segundo uma antiga tradição que tem suas origens no livro de
Isaías, aquele que Deus chama também enriquece com dons próprios para
desempenhar uma missão que não é apenas humana. São dons do Espírito Santo. São
dons próprios para se tornar um líder, alguém que guia, que é
referência! Ou não é exatamente isso que está faltando no
nosso meio? Não é a busca daquilo que é verdadeiro mas por caminhos errados,
que conduz tantos de nós a... nada?
Segundo o Profeta, um líder capaz de dar uma resposta divina
aos desejos humanos deve possuir algumas características que, Deus mesmo, está
disposto a doar, gratuitamente.
O Profeta Isaías distingue esses dons de Deusemtrês pares:
Dons de maturidade:
Sabedoria é própria de quem consegue identificar o
valor das coisas.
Inteligência é própria de quem sabe “ler por dentro”
dos fatos.
Dons de um guia:
Conselho é a capacidade de ouvir.
Fortaleza é a característica de quem se torna uma
“rocha” segura.
Dons de um santo:
Conhecimento é o resultado de uma vida vivida em comunhão
com Deus.
Temor do Senhor: Era chamada assim a característica de
alguém que
sabia ficar estupefato diante das coisas que Deus sabe
fazer.
Sim... e o sétimo? Pois bem, o sétimo, a Piedade é,
no entender da Escritura, a qualidade de quem sabe “se colocar diante de Deus e
dos outros” e os primeiros cristãos o identificaram exatamente com aquilo que
Jesus foi para com o Pai.
E se Deus tivesse convocado também você para participar
ativamente do seu projeto de amor ao homem?
O Sacramento da Crisma realiza hoje, para mim e para você,
esse mesmo gesto de Deus Pai, que acolhe e santifica o que somos. Por isso,
confiantes, dirijamo-nos ao Senhor, dizendo, juntos, as palavras tão
conhecidas: “Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra”.