terça-feira, 29 de novembro de 2016

UMA HISTÓRIA DE NATAL


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O Natal é um momento tão importante para o mundo todo, que todas as pessoas que acreditam, e até aquelas que não acreditam em Jesus, são contagiadas pelos símbolos do Natal, pelo espírito de solidariedade, pela vontade de querer fazer o bem. Muitas pessoas deixam se levar pelo consumismo, contudo outras, muito além de fazer compras, acabam deixando de comprar para si para presentear os outros.

Mais do que sair pelas ruas e ver a cidade iluminada, as árvores enfeitadas, os sinos pendurados, velas acesas, presépios montados, estrelas, guirlandas, comidas típicas e papais-noéis, é preciso que entendamos o sentido de tudo isso que fazemos. Você já parou para pensar no sentido de cada “enfeite de natal” que tem em sua casa? Para tudo existe um motivo, uma razão, uma história; até para o Panetone.

Existe uma lenda italiana à respeito do panetone. Achamos muito interessante publicar aqui e compartilhar com vocês dessa bela história.

“Panetone

Era noite de Natal, em Milão, governada pelo Duque Ludovico Sforza, famoso por ter uma das mais requintadas cortes da época. Sobretudo sua cozinha era muito renomada. Desde a tarde, suas chaminés exalavam perfumes maravilhosos, que estimulavam o apetite de toda a vizinhança. Desejando fazer uma ceia inesquecível, o cozinheiro-mor decidira preparar uma sobremesa especial: um fabuloso doce cuja receita os venezianos haviam trazido do longínquo Oriente.

Afanava-se o mestre na elaboração de sua obra-prima e, ao mesmo tempo, orientava e fiscalizava os demais cozinheiros que se dedicavam a aprontar os inúmeros pratos do lauto banquete. Na grande cozinha, todos estavam tomados pela característica alegria do Natal italiano.

Todos não… Isolado num canto, um jovem ajudante recém-chegado da Lombardia suspirava de saudades da casa paterna, recordando-se das festas natalinas realizadas nos lares camponeses de sua região, pouco favorecidos de recursos econômicos, mas ricos de vida familiar e amor ao maravilhoso.

Levado por esses sentimentos nostálgicos, resolveu ele preparar um pão especial, como os que eram feitos por sua mãe na véspera de Natal. Não dispondo, porém, de todos os ingredientes necessários, teve de contentar-se com as sobras do material utilizado pelo cozinheiro-mor na elaboração da misteriosa sobremesa.

Qual seria o resultado? Nem ele mesmo sabia…

Uma vez iniciada a ceia de Natal, intensificou-se a atividade na cozinha, e o mestre cozinheiro esqueceu no forno o seu belo e misterioso doce… Enorme foi sua consternação ao constatar que ele havia queimado. Seu dourado sonho de um grande sucesso estava transformado na dura realidade de um vexatório fracasso, pois, como preparar em tão pouco tempo outra sobremesa especial? À vista desse desastre, não conseguiu conter algumas lágrimas.