segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR



No próximo sábado, nossa Paróquia celebrará a Festa da Apresentação do Senhor. 

Quarenta dias após o nascimento, completados os dias da purificação de Maria, conforme prescrito nas Leis de Israel, o Menino Jesus foi apresentado no Templo para ser consagrado a Deus, manifestando a abertura de seu coração à vontade de Deus e à cultura do seu povo. A apresentação do Primogênito equivale a um ato de consagração ao Senhor acompanhado da oferta sacrificial de um par de rolas ou de pombinhos, a oferenda dos pobres.
«Maria, a Virgem Mãe, a primeira a ser verdadeiramente o Templo Santíssimo de Deus vivo, aquela que é toda pura e toda santa, sem necessidade cumpriu o ritual da purificação, levou o Primogênito de Deus ao templo para realizar o que foi prometido a Simeão» (São Basílio).
A Festa da Purificação e da Apresentação do Senhor no Templo é também conhecida como a «Festa da Candelária», devido à procissão de velas que é realizada neste dia, principalmente na Igreja de Jerusalém e nas de tradição eslava. Este rito das velas tem origem nas palavras de Simeão referindo-se ao Menino, «Luz que brilhará sobre todas as nações, e glória do teu povo, Israel». 

Em nossa paróquia, a missa será celebrada às 19 horas. Cada fiel deverá trazer uma vela para a bênção e procissão. 

Já no domingo, dia 03, dia de São Brás, os fiéis receberão a bênção da garganta na missa das 09 horas. 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

CAPÍTULO GERAL DOS JOSELEITOS DE CRISTO









Os nossos irmãos Joseleitos, estão reunidos em Salvador - BA, para a celebração de mais um Capítulo Geral Ordinário.
O Capítulo Geral é a Assembleia representativa de toda a Congregação em sinal de unidade que, na caridade, a todos une. Nele reside a suprema autoridade interna da Congregação (Cfr. Can. 631§1).
Um Capítulo é sempre um tempo de graça, é sempre uma celebração Pascal. Não é uma simples reunião de estudo, um encontro superficial, ou uma transitória revisão de vida. Tem a dimensão da novidade pascal e da nova criação, porque nova no Espírito. Todo o Capítulo tem de deixar uma sensação de frescura na Igreja e uma boa dose de otimismo Pascal (Cardeal Pirónio). O Capítulo, autoridade máxima da Congregação, é um evento onde se reflete sobre a vida do "Corpo" e a sua missão, encarnada na realidade concreta: a criatividade e fidelidade ao Carisma que une os membro de uma Congregação.
O Capítulo, após estudos e revisão, aprovará as novas Constituições da Sociedade Joseleitos de Cristo e em seguida, elegerá a nova Direção Geral para o quadriênio 2013-2016.
Acompanhemos nossos irmãos com as nossas orações.







O Capítulo Geral, será precedido pelo Retiro Espiritual, pregado por D. Leonardo Steiner, Secretário Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

BODAS DE PRATA


Nosso querido Pastor, Dom Júlio (Vigário Episcopal da Região Lapa), estará celebrando 25 anos de ordenação sacerdotal no próximo dia 25 de janeiro. A Missa será às 15 horas na Igreja Nossa Senhora da Lapa. Rendamos graças a Deus pelo ministério sacerdotal de Dom Júlio. 

domingo, 20 de janeiro de 2013

INSCRIÇÕES PARA A CATEQUESE PAROQUIAL

 



 



Os pais já podem procurar a Secretaria Paroquial para realizar a inscrição de seus filhos para a Catequese Paroquial 2013. 

As inscrições podem ser feitas na Secretaria Paroquial que funciona de terça a sexta das 14 às 17 horas e no sábado das 8 às 11h30.


A introdução de uma criança na vida religiosa começa em casa, desde o seu nascimento. A família, como Igreja doméstica, deve ser o berço da iniciação cristã. A presença dos pais na vida dos filhos passa pelo amor, respeito, exemplo e valores. É na catequese familiar que se aprende o amor a Deus e o respeito à Igreja. A oração deve ser aprendida em primeiro lugar na Igreja domiciliar, que é o lar.
A catequese ministrada na Igreja é um processo de educação na fé e maturidade dentro de uma comunidade, levando a uma consciente e ativa participação do mistério litúrgico e estimulando uma ação apostólica. É através da catequese também que a criança se prepara para a realização da sua Primeira Eucaristia.
A catequese não se restringe aos encontros semanais. Isso é parte de uma estrutura que envolve a dinâmica de tornar crianças e adolescentes cristãos comprometidos com o Reino de Deus, com a sua Palavra, a comunidade, sua família e consigo mesmo. Todo esse cuidado visa criar uma nova postura ante uma sociedade que privilegia o passageiro, o momentâneo, o fulgaz.

A Catequese não é apenas ensino de conteúdo durante um período na vida de crianças e adolescentes. “A catequese é um aprendizado dinâmico da vida cristã (…) vai além do ensino, ela põe em prática a dinâmica do encontro com Jesus Cristo (…) ela educa para a vida de comunidade.” (Doc CNBB 84 – 40). Se uma análise de consciência for feita, muitos chegarão à conclusão de que, na maioria das vezes, não valorizam a vida catequética de seus filhos na comunidade. Essa educação é trocada por outras coisas supérfluas e não é dado o devido valor no que mais importa: formação religiosa e espiritual.

Os pais proporcionam a seus filhos cursos de esportes, língua inglesa, instrumentos musicais, atividades excelentes para crianças. Entretanto, omitem-se nos caminhos para esclarecer a fé em Cristo. Não aprenderam ou esqueceram que Jesus é a “luz do mundo” (Jo 8,12).
Uma boa reflexão é o que é mais importante: educar seu filho na fé ou abrir mão de algumas atividades de lazer por dois anos? Deus não tira férias ou folga dos seus filhos, mas é preciso que cada um faça sua parte.

A Catequese para a Primeira Comunhão, dura 2 anos e a criança pode ingressar com 08 anos. 
A catequese para a Crisma tem a duração de 1 ano e os adolescentes podem ingressar com 13 anos completos. 



domingo, 13 de janeiro de 2013

BATISMO DE JESUS


Caríssimos irmãos e irmãs, Celebra-se hoje a festa do Batismo do Senhor, encerrando o tempo do Natal. Narra o evangelista Lucas que, enquanto Jesus estava em oração, após ter recebido o Batismo entre tantos que eram atraídos pela pregação do Precursor, abre-se o céu e, sob forma de pomba desce sobre Ele o Espírito Santo. Ressoou naquele momento uma voz do alto: "Tu és o meu filho predileto, em ti coloco minha afeição" (Lc 3,22).
O Batismo de Jesus no Jordão é recordado e posto em evidência, mas também em diversos graus, por todos os evangelistas. Fez parte, de fato, da pregação apostólica, já que constituía o ponto de partida do todo contexto dos fatos e das palavras as quais os Apóstolos renderam testemunho (cf. At 1,21-22; 10,37-41).

A comunidade apostólica o considerava como muito importante, não somente porque, naquela circunstância, pela primeira vez na história, aconteceu a manifestação do mistério trinitário de maneira clara e completa, mas também porque daquele evento teve início o ministério público de Jesus sobre os caminhos da Palestina. O Batismo de Jesus no Jordão é a antecipação do seu batismo de sangue sobre a cruz, e é símbolo também de toda atividade sacramental com o qual o Redentor atuará na salvação da humanidade. Veja bem porque a tradição patrística dedicou tamanho interesse sobre esta festa, que é a mais antiga depois da Páscoa. "No Batismo de Cristo - canta a liturgia atual - o mundo é santificado, os pecados são perdoados; na água e no Espírito tornamo-nos novas criaturas." (Antífona ao Benedictus - ofício das Laudes). Esta é uma estreita co-relação entre o Batismo de Cristo e o nosso Batismo.



No Jordão se abriram os céus (cf. Lc 3,21), indicando que o Salvador que escolheu a via da salvação e que nós podemos percorrê-la graças propriamente ao novo nascimento "na água e no Espírito" (Jo 3,5), que se realiza no Batismo. Nisso nós somos inseridos no Corpo místico de Cristo, que é a Igreja, morremos e ressuscitaremos com Ele, que revistamo-nos Dele, como as diversas retomadas que destaca o Apóstolo Paulo (cf. 1 Cor 12,13; Rm 6,3-5; Gl 3,27). O empenho que brota do Batismo é, portanto, aquele de "escutar" Jesus: crer naquilo que é Dele e segui-lo docilmente, fazendo a sua vontade, a vontade de Deus.

É deste modo que cada um pode ter a santidade, uma meta que, como recordou o Concílio Vaticano II, constitui a vocação de todos os batizados. Que Maria, a Mãe do Filho predileto de Deus, ajude a ser sempre fiéis ao nosso Batismo.

domingo, 6 de janeiro de 2013

EPIFANIA




A Igreja, celebra hoje a Festa da Epifania significa "manifestação". Jesus se dá a conhecer. Embora Jesus tenha aparecido em diferentes momentos a diferentes pessoas, a Igreja celebra como Epifanias três eventos:

Epifania aos Reis Magos (Mt 2, 1-12) 
Epifania a São João Batista no Jordão
Epifania a seus discípulos e começo de Sua vida pública com o milagre em Caná.
A Epifania que mais celebramos no Natal é a primeira.

A festa da Epifania tem sua origem na Igreja do Oriente. Diferentemente da Europa, no dia 6 de janeiro tanto no Egito como na Arábia se celebra o solstício, festejando o sol vitorioso com evocações míticas muito antigas. Epifanio explica que os pagãos celebravam o solstício invernal e o aumento da luz aos treze dias desta mudança; nos diz também que os pagãos faziam uma festa significativa e suntuosa no templo de Coré. Cosme de Jerusalém conta que os pagãos celebravam uma festa muito antes dos cristãos com ritos noturnos nos quais gritavam: "a virgem deu à luz, a luz cresce".
Entre os anos 120 e 140 dC os gnósticos trataram de cristianizar estes festejos celebrando o batismo de Jesus. Seguindo a crença gnóstica, os cristãos de Basílides celebravam a Encarnação do Verbo na humanidade de Jesus quando foi batizado. Epifanio trata de dar-lhes um sentido cristão ao dizer que Cristo demonstra assim ser a verdadeira luz e os cristãos celebram seu nascimento.
Até o século IV a Igreja começou a celebrar neste dia a Epifania do Senhor.

Assim como a festa de Natal no ocidente, a Epifania nasce contemporaneamente no Oriente como resposta da Igreja à celebração solar pagã que tentam substituir. Assim se explica que a Epifania no oriente se chama: Hagia phota, quer dizer, a santa luz.
Esta festa nascida no Oriente já era celebrada na Gália a meados do séc. IV onde se encontram vestígios de ter sido uma grande festa para o ano 361 dC. A celebração desta festa é um pouco posterior à do Natal.

Os Reis Magos
Enquanto no Oriente a Epifania é a festa da Encarnação, no Ocidente se celebra com esta festa a revelação de Jesus ao mundo pagão, a verdadeira Epifania. A celebração gira em torno à adoração à qual foi sujeito o Menino Jesus por parte dos três Reis Magos (Mt 2 1-12) como símbolo do reconhecimento do mundo pagão de que Cristo é o salvador de toda a humanidade.
De acordo com a tradição da Igreja do século I, estes magos são como homens poderosos e sábios, possivelmente reis de nações ao leste do Mediterrâneo, homens que por sua cultura e espiritualidade cultivavam seu conhecimento do homem e da natureza esforçando-se especialmente para manter um contato com Deus. Da passagem bíblica sabemos que são magos, que vieram do Oriente e que como presente trouxeram incenso, ouro e mirra; da tradição dos primeiros séculos nos diz que foram três reis sábios: Belchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano de 474 d.C seus restos estiveram na Constantinopla, a capital cristã mais importante no Oriente; em seguida foram trasladados para a catedral de Milão (Itália) e em 1164 foram trasladados para a cidade de Colônia (Alemanha), onde permanecem até nossos dias.

Trazer presentes às crianças no dia 6 de janeiro corresponde à comemoração da generosidade que estes magos tiveram ao adorar o Menino Jesus e trazer-lhe presentes levando em conta que "o que fizerdes a cada um destes pequenos, a mim o fazeis" (Mt. 25, 40); às crianças fazendo-lhes viver formosa e delicadamente a fantasia do acontecimento e aos adultos como mostra de amor e fé a Cristo recém nascido.

Fonte: AciDigita