Hoje, 14 de novembro, a Igreja celebra o Dia Mundial dos Pobres.
A data está sendo marcada, em todo país, por uma série de ações, sendo a principal delas, o lançamento do Manifesto pela Vida.
No Brasil, adotou-se
o tema: “Sentes compaixão?”, um convite a não ter indiferença frente ao
sofrimento das pessoas em situação de vulnerabilidade e à crescente pobreza
socioeconômica que assola 52 milhões de brasileiros e brasileiras.
O lema bíblico que inspira a celebração desta edição é: “Sempre tereis pobres entre vós”, extraído de Marcos, Capitulo 14, versiculo 7.Estas palavras foram pronunciadas por Jesus, alguns dias antes da Páscoa, por ocasião de uma refeição em Betania, na casa de Simão chamado «o leproso».
O
Papa Francisco,
em sua mensagem para o Quinto Dia Mundial dos Pobres afirma que não devemos esperar
que batam a nossa porta, mas que devemos, urgentemente, “ir ter com eles às
suas casas, aos hospitais e casas de assistência, à estrada e aos cantos
escuros onde, por vezes, se escondem, aos centros de refúgio e de acolhimento”
Esse acolhimento é
necessário para refletir sobre o caminho ético de Cristo com os que mais
sofriam e viviam a margem da sociedade. Francisco pede que nos coloquemos no lugar dos mais fragilizados e destaca a importância de “compreender como se sentem, o
que estão passando e quais os desejos que têm no coração”.
Infelizmente, nas
últimas décadas, a questão das desigualdades deixou de ser um tema apenas
tratado no âmbito social e político. Hoje é observada a questão da economia e,
principalmente, a gravidade da crise educacional que compromete o entendimento
da realidade e a construção ética de indivíduos.
Ainda segundo o Papa Francisco, nossas Igrejas devem abrir-se a um
movimento de evangelização que, busque os pobres e onde eles estão para que
possamos fazer algo mais. Cada um fazendo a sua parte, agindo com solidariedade
e buscando um mundo justo e mais fraterno colaborará para a realização de uma
mudança na sociedade atual.