sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

CANONIZAÇÃO DO BEATO ANCHIETA

O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, comunicou na manhã de ontem, 27, que o papa Francisco irá declarar santo o bento José de Anchieta, missionário que viveu no Brasil.
Dom Raymundo Damasceno esteve em reunião com o papa, no Vaticano, para dar início à preparação da celebração de canonização. Em entrevista à Rádio Vaticano, o cardeal explicou que o papa Francisco optou por uma cerimônia simples que consistirá na assinatura de um decreto no qual será declarado santo o apóstolo José de Anchieta. O evento ocorrerá no próximo mês de abril, com data e local a serem definidos.
De acordo com dom Damasceno, a missa de canonização será celebrada em uma igreja de Roma. Na ocasião o papa Francisco irá declarar santos o missionário brasileiro e dois beatos canadenses.
“José de Anchieta deixou marcas profundas no início da colonização do Brasil, como também na sua evangelização. Eu creio que ele mereça ser cultuado por toda a Igreja”, disse o cardeal.

O arcebispo explicou que no Brasil haverá uma celebração mais solene, em âmbito nacional, possivelmente durante a 53ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP), no período de 30 de abril a 09 de maio, com a presença do episcopado brasileiro. Serão propostas outras celebrações nos estados onde o beato José de Anchieta percorreu em sua caminhada missionária como o Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CARDEAL SCHERER É RECEBIDO PELO PAPA

Pela primeira vez, o papa Francisco e o cardeal Odilo Pedro Scherer puderam conversar em particular sobre alguns dos temas mais importantes para a Igreja em São Paulo. Em entrevista exclusiva ao O SÃO PAULO em Roma, o Arcebispo de São Paulo revelou que os dois refletiram sobre a necessidade de se realizar uma verdadeira “retomada missionária” nas grandes metrópoles urbanas de todo o mundo. Eles recordaram o forte exemplo do Beato Padre José de Anchieta, um dos primeiros jesuítas enviados por Santo Inácio de Loyola ao Brasil, em 1553, cuja canonização “está próxima”.
O encontro ocorreu na manhã do dia 15 de fevereiro, um sábado, em audiência que durou pouco mais de meia hora, como já é costume no Vaticano. Dom Odilo contou que a conversa com o Papa foi simples. “Foi um encontro bonito. O Papa estava muito tranquilo, afável, amoroso. Ele nos deixa muito à vontade.”


Em poucos minutos, o Cardeal expôs um pouco da realidade da Igreja em São Paulo e suas prioridades – conforme o Plano Pastoral da Arquidiocese, entre elas estão a “permanente missão”, a necessidade de formação dos fiéis, e o esforço para evangelizar os jovens. “O Papa falou sobre sua experiência em Buenos Aires, capital da Argentina, que também é uma grande cidade, e perguntou como se faz o trabalho da Igreja na metrópole paulistana”, detalhou dom Odilo, referindo-se ao fato de que Jorge Mario Bergoglio, hoje papa Francisco, foi arcebispo metropolitano de Buenos Aires por 15 anos, antes de ser eleito Bispo de Roma em março de 2013.
Embora a Arquidiocese de Buenos Aires seja bem menor que a Arquidiocese de São Paulo, as dificuldades pastorais são parecidas. As grandes cidades possuem graves desigualdades sociais, o tráfico de drogas e de pessoas, o abandono de idosos e doentes, a exploração de menores e diversas outras formas de violência. “A presença da Igreja nas grandes cidades é uma reflexão profunda, compartilhada por outras áreas metropolitanas do mundo”, disse o Cardeal, explicando que o Papa concorda com essa percepção. De fato, na exortação apostólica Evangelii Gaudium (“A Alegria do Evangelho”), Francisco fala da problemática da Igreja nas cidades, afirmando que é preciso “criar espaços de oração e comunhão com características inovadoras, mais atraentes e significativas para as populações urbanas”.
Dom Odilo comentou com o Papa sobre “a dificuldade de a Igreja estar próxima das pessoas, uma vez que também a vida urbana é muito absorvente e deixa pouco espaço e tempo para o envolvimento com a Igreja”. Mas, segundo o Cardeal, é preciso continuar a “bater nas portas” e buscar soluções. “Em São Paulo, há vários anos, assumimos o versículo do salmo 48, ‘Deus habita esta cidade’, certos de que a metrópole não está esquecida de Deus. Nós, como Igreja, temos a missão de dar testemunho dessa presença amorosa de Deus junto de todos os seus filhos, ainda mais quando se encontram no abandono social e no meio de sofrimentos”, disse.




Outros temas – No mesmo encontro, dom Odilo agradeceu ao Papa por ter aprovação da beatificação da religiosa scalabriniana Madre Assunta Marchetti, italiana que partiu em missão para o Brasil em 1895. “O Papa também quis saber como está o povo de São Paulo, os padres, os bispos, os eméritos. Enfim, perguntou como está a vida”, contou o Arcebispo. “Ao fim da audiência, pedi uma bênção especial para o povo de São Paulo, que o Papa gentilmente concedeu.”

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

RECEITA DE SANTIDADE

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará



Muitas vezes temos diante de nossos olhos bulas de remédios, outras são as longas orientações anexas aos muitos aparelhos eletrônicos. Nem sempre lemos tudo isso, ainda que saibamos o quanto são úteis para nossa vida. Os eventuais efeitos secundários de medicamentos usados indevidamente podem trazer consequências graves, e o desconhecimento de possibilidades oferecidas pelos recursos tecnológicos limita o pleno aproveitamento dos mesmos. Quanto à saúde não são supérfluas ou indiferentes às prescrições constantes nas receitas médicas.

E a vida cristã comporta receitas? É possível encontrar um tipo de manual, com o qual caminhar com mais segurança na estrada da perfeição cristã? O Senhor põe à nossa disposição prescrições destinadas à nossa saúde espiritual? Para responder a esta pergunta, é bom lembrar-nos que, ao criar-nos com o precioso dom da liberdade, Deus quis assentar-se conosco à mesa da vida (Cf. Ap 3,20), para que acolhamos seu convite e abramos a porta do coração. Como somos obra prima de sua criação, é claro que Ele oferece o que existe de melhor para os que são feitos filhos e filhas. O ponto de partida para a viagem da vida é que Deus nos leva a sério e nos fez livres, para sermos felizes, como Deus é feliz.
O Catecismo da Igreja Católica começa com a feliz constatação de que o ser humano é “capaz de Deus” (Cf. números 27-35). De fato, “Deus não cessa de atrair o homem para si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso”. Através dos múltiplos sinais, começando pela sede de infinito existente no coração humano, o Senhor atrai para perto de si os homens e mulheres de todos os tempos, o que se torna fonte de alegria para todos. Vale a pena conhecer a busca incessante existente no coração das pessoas inquietas, que querem saber mais, conhecer, descobrir estradas novas!
Quando a Sagrada Escritura relata a entrega dos mandamentos ao Povo de Deus (Lv 19,1-2.17-18), inclui um convite provocante: “O Senhor disse a Moisés: Dirás a toda a assembleia de Israel o seguinte: ‘sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”. Quando a Igreja se prepara para a canonização de dois Papas de nosso tempo, João XXIII e João Paulo II, faz muito bem saber que é possível percorrer o caminho da santidade. Mais ainda, é bom saber que é o melhor para todos. Não fomos feitos para chafurdar-nos na lama do pecado e do egoísmo, mas para a felicidade, a comunhão com Deus e uns com os outros. São Paulo (Cf. 1 Cor 3,16-23) usa uma feliz expressão, com a qual se identifica a presença contínua de Deus em nossa vida: “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” Não dá para fugir! Como Deus não tem duas palavras, Ele está sempre perto de nós e, de sua parte, vai sempre insistir em que respondamos ao seu amor. Primeiro item de nossa “receita”: é possível caminhar na direção da perfeição e esta se chama santidade!
Para alcançá-la, não se trata de fazer um caminho de heroísmo individual, mas de guardar a Palavra de Deus. De fato, é perfeito o amor de Deus em quem guarda sua palavra (Cf. 1Jo 2,5). Manter um diálogo constante com Deus, escutar sua Palavra que se encontra na Escritura e sua voz presente no grande Livro que é a vida! Para ser santos, antenas do coração e da inteligência ligadas nos grandes sinais de Deus.

E a Palavra do Evangelho (Mt 5,38-48), no Sermão da Montanha, desdobra um verdadeiro mapa da estrada da santidade, com itens extremamente práticos. Trata-se de seguir as orientações! Ao encontrar-nos em situações desafiadoras, não resistir ao mau, oferecer a outra face, ou a túnica, quem sabe mais mil passos, ou não fugir de quem pede dinheiro emprestado, amar os inimigos, fazer o bem aos que nos odeiam, orar pelos que nos perseguem. É natural nossa reação: seremos inativos ou tolos diante de quem nos agride? Trata-se, sim, de acreditar na força da não-violência, escolher os verdadeiros caminhos alternativos, com os quais se desmonta a trama da maldade. A paciência diante das agressões, a opção pela escuta dos que pensam de modo diferente, enxergar o lado das outras pessoas nas questões mais delicadas, exige muito mais força e coragem do que quebrar e destruir tudo que estiver à nossa volta.
Jesus sabia muito bem quais seriam as reações ao seu discurso e que estas ressoariam através dos séculos no interior das pessoas. Por isso mesmo, ofereceu o modelo para este novo modo de encarar a vida. Trata-se de olhar para o Pai do Céu, e basta ver o sol ou a chuva, que servem a bons e maus, justos e injustos! Estupenda e desafiadora simplicidade! Pagar o mal com o mal não é novidade. É fácil! “Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?” (Mt 5, 47). Revolucionário é trazer para a terra o modo de viver que é próprio de Deus. Perfeição é uma ação do próprio Deus no coração do discípulo. Maior a docilidade, mais o Espírito Santo poderá agir em nós.
A proposta do Evangelho é de grande atualidade, pois nos possibilita criar, num mundo agressivo e violento, bolsões de vida mais digna e respeitosa. As famílias e as comunidades cristãs podem começar a ser diferentes. O exercício da gratuidade no relacionamento, a capacidade de gastar tempo para ouvir as pessoas, o cultivo de valores, como a simplicidade no trato ou a civilidade de novo cultivada. De forma muito prática, os cristãos exercitarão e ajudarão muitas outras pessoas a descobrirem que na vida social não se pode apenas e tão somente exigir direitos, mas há deveres a serem cumpridos e com os quais construímos a civilização. Se não nos cuidarmos, há um risco de verdadeira barbárie bem perto de nós, mas se começarmos a caminhar contra a correnteza do egoísmo, a mudança já começou, e para melhor.
Basta olhar ao nosso redor. Pode começar com o cumprimento mais polido aos vizinhos, para alcançar o cuidado dos estudantes com as carteiras escolares, ou as lixeiras conservadas e utilizadas em nossos espaços públicos, a superação da agressividade no trânsito e daí por diante!

A casa que é a Igreja será o lugar da formação e do intercâmbio de experiências, onde as pessoas são chamadas a compartilhar suas experiências de vida, alimentar-se do próprio Deus e rezar umas pelas outras. Como sabemos muito bem de nossas limitações, peçamos ao próprio Pai do Céu que nos ajude: “Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, que, procurando conhecer o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações”.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

SEMANA CATEQUÉTICA

Na quinta-feira, 13 de fevereiro, aconteceu na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, a Semana Catequética do Setor Pirituba. Nossa Paróquia foi bem representada pelos catequistas, agentes da Pastoral do Batismo e de outras pastorais.
Animado pelo Pe. Geraldo, Dom Julio iniciou uma belíssima formação: Só na Fé existe o verdadeiro e pleno encontro entre Deus e o homem.
Devemos zelar para um encontro pessoal cada vez mais profundo com Jesus Cristo, almejando uma Fé madura e não baseado em superstições.

Cada etapa não deve dar tudo, mas deve criar a docilidade e o encontro de crescer sempre mais, fascinar-se por Jesus.





Um caminho de conversão transformadora que implica uma mudança na forma de pensar e viver, inclusive da família isso não se improvisa.
Ao final, convidou todos para a formação da Campanha da Fraternidade no dia 22.02 neste mesmo local das 9 às 12 h. e assumirmos a criar novas vocações sacerdotais, distribuindo a mensagem do Papa Francisco para o 51º dia mundial de oração pelas vocações.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

PAPA FRANCISCO ENVIA BÊNÇAO APOSTÓLICA PARA A NOSSA PARÓQUIA

O nosso Pároco, Padre Júlio Cesar, recebeu  na última terça-feira,  da Secretaria de Estado do Vaticano, resposta à carta que enviou ao Santo Padre em dezembro do ano passado. 

Na resposta, o assessor da Secretaria de Estado, Mons. Peter B. Wells, confirma que o Santo Padre recebeu a carta e afirma que o Papa implora sobre o Padre Júlio Cesar e sobre a Paróquia Nossa Senhora do Líbano uma Bênção Apostólica, conforme o nosso Pároco solicitou. 

A carta veio acompanhada de uma fotografia do Papa e de um terço com o Brasão Pontifício. 


sábado, 22 de fevereiro de 2014

PRESIDENTA SE ENCONTROU COM O PAPA FRANCISCO


BRASIL TEM A PARTIR DE HOJE MAIS UM CARDEAL

O Papa Francisco cria hoje  19 novos cardeais, provenientes de doze diferentes países, entre os quais o único brasileiro foi o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta. A lista inclui responsáveis da Cúria Romana e várias dioceses. Dom Lorenzo Baldisseri, que foi Núncio Apostólico no Brasil, também foi nomeado. Dos novos, o Santo Padre uniu também ao Colégio Cardinalício três arcebispos eméritos, que – disse – se distinguiram pelo seu serviço à Santa Sé e à Igreja.



Agora o Brasil passa a ter dez cardeais, sendo atualmente cinco votantes (com menos de 80 anos), num eventual conclave. Os cardeais brasileiros são, além de Dom Orani, nomeado hoje: Dom Eusébio Oscar Scheid, do Rio de Janeiro; Dom Paulo Evaristo Arns, de São Paulo; Dom José Freire Falcão, de Brasília; Dom Serafim Fernandes de Araújo, de Belo Horizonte; Dom Cláudio Hummes, de São Paulo, e Dom Geraldo Majella Agnelo, de Salvador. Também os arcebispos Dom Odilo Pedro Scherer, de São Paulo; Dom Raymundo Damasceno Assis, de Aparecida e Dom João Braz de Aviz, atual prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano (os grifados são, atualmente, votantes).

Colégio Cardinalício
 O Colégio de Cardeais, cuja origem está ligada ao clero antigo da Igreja Romana, tem a função de eleger o sucessor de Pedro e aconselhá-lo em questões de maior importância. Seja nos escritórios da Cúria Romana ou em seus ministérios nas Igrejas locais em todo o mundo, os cardeais são chamados a partilhar de modo especial na solicitude do Papa para com a Igreja universal, promovendo a santidade, a comunhão e paz da Igreja A cor viva de suas vestes tem sido tradicionalmente vista como um sinal de seu compromisso de defender o rebanho de Cristo até o derramamento de seu sangue. (cf. Discurso de Bento XVI, na audiência com os novos cardeais, familiares e fiéis, em 26 de novembro de 2012).
Francisco seguiu a regra dos 120 cardeais eleitores com menos de 80 anos. Atualmente havia 13 lugares “vacantes”, outros 3 serão “vacantes” até o próximo mês de maio. Por isso o Papa escolheu 16 eleitores.

Dos 16 eleitores, 4 são membros da Cúria, portanto um quarto do total, e 12 são Arcebispo ou Bispos residenciais de países todos diferentes entre eles.A distribuição dos prelados residenciais eleitores está bem distribuída entre os diversos continentes:
Europa 2; América do Norte e Central 2; América do Sul 3; África2; Ásia 2.A escolha de cardeais do Burkina Faso e do Haiti indica a atenção pelos povos provados pela pobreza.

Foram escolhidos prelados residenciais também de sedes não tradicionamente “cardinalícias”, como Perúgiana Itália, Cotabato na Ilha de Mindanau nas Filipinas.Entre os cardeais não eleitores destaca-se a criação de Dom Capovilla, Secretário do Beato Papa João XXIII, que será canonizado no mês de abril.


O mais idoso é Dom Capovilla, 98 anos, e o mais jovem, Dom Langlois, 55 anos.Destaque o Brasil é a escolha por parte do Papa Fancisco de Dom Orani João Tempesta e do Arcebispo Dom Lorenzo Baldisseri, que por quase 10 anos foi Núncio Apostólico no Brasil e hoje é o Secretário do Sínodo dos Bispos.



Rito do Consistório

Após a proclamação das leituras e da alocução, o Santo Padre vai ler a fórmula de criação e proclamará solenemente os nomes dos novos cardeais, para os unir com “um vínculo mais estreito à Sé de Pedro”.
Depois terá lugar a profissão de fé e o juramento dos novos cardeais, de fidelidade e obediência ao Papa e seus sucessores, “agora e para sempre”. A profissão de fé, que faz parte do Símbolo niceno-constantinopolitano, é a síntese da fé da Igreja que cada um recebe no momento do Batismo.
Cada um ajoelha-se, para receber o barrete cardinalício, que o Papa impõe “como sinal da dignidade do cardinalato”, significando que todos devem estar prontos a comportar-se “com fortaleza, até à efusão do sangue".

O Papa oferece ainda um anel aos novos cardeais para que se “reforce o amor pela Igreja”, seguindo-se a atribuição a cada cardeal uma igreja de Roma (título ou diaconia) – que simboliza a “participação na solicitude pastoral do Papa” na cidade -, bem como a entrega da bula de criação cardinalícia, momento selado por um abraço de paz.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

PAPA FRANCISCO INICIA SEU PRIMEIRO CONSISTÓRIO

A família “é célula fundamental da sociedade humana”, disse o papa Francisco na abertura dos trabalhos do Consistório extraordinário, que teve início ontem, 20, no Vaticano.
Estão presentes 185 cardeais, com a participação dos 19 prelados que serão criados cardeais pelo papa Francisco sábado, 22, entre eles o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta.
Em foto divulgada pela Rádio Vaticano, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, aparece caminhando ao lado do papa Francisco.
O colégio cardinalício está reunido para refletir sobre temas relacionados à Família.  “A nossa reflexão terá sempre presente a beleza da família e do matrimônio, a grandeza desta realidade humana, tão simples e ao mesmo tempo tão rica, feita de alegrias e esperanças, de fadigas e sofrimentos, como o é toda a vida”, comentou o papa no início da reunião.


Reflexão
Durante o Consistório serão aprofundadas a teologia da família e a pastoral que deve ser implementada no contexto atual.  O papa Francisco pediu aos cardeais que ajudem a refletir sobre a realidade da família com profundidade sem cair na “casuística”.
“Hoje, a família é desprezada, é maltratada, pelo que nos é pedido para reconhecermos como é belo, verdadeiro e bom formar uma família, ser família hoje; reconhecermos como isso é indispensável para a vida do mundo, para o futuro da humanidade”, afirmou Francisco.
Concluindo sua fala, o papa lembrou que é necessário colocar em evidência o plano de Deus para a família. E disse aos cardeais: “ajudemos os esposos a viverem-no com alegria ao longo dos seus dias, acompanhando-os no meio de tantas dificuldades com uma pastoral inteligente, corajosa e amorosa".
Após a colocação do papa, o presidente emérito do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, o cardeal Walter Kasper, também falou aos participantes.

No decorrer da reunião, estão previstas outras intervenções sobre a família que irão contribuir para a preparação do próximo Sínodo dos Bispos, em outubro.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A CATEQUESE COMEÇOU!

Com um  momento de oração, pais, padre, catequistas e catequisandos, participaram da abertura do ano catequético no último sábado. 
A celebração aconteceu na Igreja Matriz e contou com boa participação











ATENÇÃO PARA O HORÁRIO DOS ENCONTROS DE CATEQUESE: 

SÁBADOS: 9h para crianças a partir de 8 anos em  preparação para a primeira comunhão primeiro e segundo ano e perseverança;

SEGUNDAS: 20h para jovens a partir dos 14 anos e adultos em preparação para a Crisma e Primeira Comunhão. 



sábado, 8 de fevereiro de 2014

SÃO BRÁS

A Igreja estava cheia na última segunda-feira, para a celebração da Festa de São Brás.
São Brás nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.
Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.
Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.
São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.
São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.
Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.
Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.
São Brás, rogai por nós!









sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

AMOR SEM CRUZ NUNCA SERÁ AMOR

Dom Anuar Battisti
arcebispo de Maringá (PR)



Há poucos dias em conversa com um amigo ele me dizia: “Até hoje na minha vida o amor só foi sofrimento”. É um jovem adulto que vive a experiência de não ser amado e compreendido em seus desejos e sentimentos e com isso sente fortemente o desejo de amar, porém não encontra o espaço que dê a segurança de um verdadeiro amor.
Essa situação acaba sendo um drama, que repercute em dores físicas e psicológicas. A capacidade de amar se transforma em sofrimento. Eu tenho a certeza que só abraçando a dor, amando a própria cruz é que se passa da dor ao amor.
A dor, a cruz não é o fim e sim meio, passagem para poder amar de verdade. Na medida em que se assume a perda, a ausência, a incompreensão, a solidão, a traição, o desentendimento, enfim as contrariedades doídas da vida, se passa imediatamente ao amor. Permanecendo na cruz nunca haverá ressurreição.
Essa experiência de abandono, do amor sofrido, recorda a própria experiência de Jesus que, na dor agonizante, suando sangue, grita: “Meu Deus porque me abandonastes. Porém, não se faça a minha e sim a tua vontade” (Mt 27,46). Não dá para fugir e muito menos fazer de conta. O mestre, assume mesmo sem entender. O que lhe espera não é o “Hosana, o Bendito que vem em nome do Senhor”, e sim o “crucifica-o”. Assume a dor doída até a morte. Vence porque foi até o fim. “Só quem passa pelo fogo da dor chega ao incêndio do amor”. Amor sem cruz nunca será amor. Em qualquer momento seremos surpreendidos pela alegria ou pela tristeza, em qualquer desses momentos, o importante é amar.
Nestes dias li que o Papa Francisco reza seguidamente o testamento de sua vó, que realmente é uma oração forte e poderosa. Tenho a certeza que esse é o caminho sem o qual a dor não passa e o amor vira sofrimento. Assim está no testamento: “Que os meus netos, a quem dei o melhor de mim mesma, tenham uma vida longa e feliz. Mas se um dia a dor, a doença ou a perda de um ente querido os encher de aflição, que não se esqueçam jamais que um suspiro diante do Tabernáculo, onde se guarda o maior e mais venerável dos mártires, e um olhar a Maria ao pé da cruz, podem fazer cair uma gota de bálsamo sobre as feridas mais profundas e dolorosas.” (Fragmento do testamento da Vovó do Papa Francisco).
“Nem Deus resiste a um homem de joelhos”. Expressão forte e profundamente verdadeira. Deus não precisa de nossos joelhos e muito menos de nossas lágrimas, porém, a nossa condição fragilizada e mesquinha exige buscar em Deus, a luz e se entregar de corpo e alma para passar da dor ao amor.
Recomeçar sempre sem olhar para trás, com os pés no chão de nossa natureza humana, amada e resgatada para sempre, nos faz dignos de amar e ser amados. O caminho é o amor, mesmo sabendo que ele é fruto da perseverança no caminho da cruz. “Nada nos separará do amor de Cristo...nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do futuro, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura” (Rm 8,38-39). Senhor me ajude a passar da dor ao amor, abraçando a minha cruz de cada dia. Eu sei que o amor dói, mas sem ele a vida não tem sentido. Amém. 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

APRESENTAÇÃO DO SENHOR

A Comunidade Paroquial celebrou no último domingo a Festa da Apresentação do Senhor. Na ocasião, rendeu graças a Deus, pelos 11 anos de vida sacerdotal do nosso Pároco, Padre Júlio Cesar.


A liturgia da Festa da Apresentação do Senhor,  indica o modo como se deu a encarnação do Filho de Deus e a que ela se destina. Cristo assumiu todos os condicionamentos da humanidade, até mesmo se submeteu à lei de Moisés, pela qual era regido o povo ao qual pertenceu. Além do contexto histórico, geográfico e econômico, o evangelho mostra que a vida terrestre do “Filho do Altíssimo” (Lc 1,32) estava inserida em um contexto cultural e religioso particular. Também o destaque dado ao tipo de sacrifício realizado por sua família (Lv 5,6-7; 12,6) manifesta que ele não somente assumiu nossa humanidade, mas se fez pobre entre os pobres.


A festa da Apresentação do Senhor é bem antiga, e já houve tempo em que era celebrada em 14 de fevereiro, quarenta dias após a festa da Epifania (manifestação aos magos). Também já foi considerada como festa mariana, com o nome de “Purificação da Bem-aventurada Virgem Maria”. Mas, a partir das recentes reformas litúrgicas, o nome da festa foi mudado para “Apresentação do Senhor” e ela passou a ser celebrada quarenta dias depois do Natal. O novo título e data da celebração são uma indicação mais correta da natureza e do objeto dessa festa, visto que nesse dia a Igreja celebra um aspecto importante do mistério salvífico, e não simplesmente um acontecimento da infância de Jesus.
















quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

JUVENTUDE EM ORAÇÃO

Jovens da Comunidade Missão Mensagem de Paz (Pirituba), foram acolhidos em nossa Paróquia na noite do último sábado (01 de fevereiro). Os jovens saíram no início da noite, da sede da missão, onde participam de um retiro e se dirigiram até a Igreja de Nossa Senhora do Líbano, rezando e meditando as estações da Via-Sacra. 
A Via- Sacra foi acompanhada pela Cruz (réplica da Cruz da Jornada Mundial da Juventude).
Em nossa paróquia, os jovens foram acolhidos pelo Padre Júlio Cesar, que lhes dirigiu algumas palavras e em seguida lhes abençoou.