sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CNBB E ADCE LANÇAM PROJETO SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL



O Projeto Nacional de Responsabilidade Social, intitulado “Empresa com valores”, foi lançado, no dia 23 de agosto, em São Paulo. Trata-se de uma iniciativa da CNBB e da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas do Brasil (ADCE). O ato de lançamento reuniu representantes da Igreja Católica, professores, diretores e associados da ADCE, bem como empresários.

Da CNBB, estiveram presentes o arcebispo metropolitano de São Paulo, dom Odilo Scherer, o bispo auxiliar de Belo Horizonte e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação, dom Joaquim Mol; o bispo de Petrópolis (RJ), dom Gregório Paixão; o bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, dom Severino Clasen.

A proposta é fazer com que arquidioceses, dioceses e paróquias articulem grupos de reflexão e vivência, por meio dos quais os participantes possam trocar experiências, discutir e estudar sobre os conceitos práticos da responsabilidade social, tendo como foco o ser humano. Para tanto, estes momentos de reflexão terão como referências: o livro do Pontifício Conselho de Justiça e Paz, “A vocação do líder empresarial”; o livro “Responsabilidade de valores”, fruto do projeto, e a Doutrina Social da Igreja.


Também está previsto um curso à distância (EAD) sobre responsabilidade social, centrado na vida humana. Além disso, serão criadas redes sociais como espaço de troca de experiências entre os grupos, de modo a fomentar o conhecimento e transformações.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

JOSELEITOS CELEBRAM ORDENAÇÕES

A Sociedade Joseleitos de Cristo, celebrou nesse mês vocacional, duas ordenações. 
O domingo (18) foi de festa na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Quiririm, Taubaté (SP). Motivo: a ordenação diaconal do irmão Leandro Calazans.
Como de praxe, a comunidade de Quiririm lotou a matriz para mais um momento festivo para a Igreja, em especial para a Sociedade Joseleitos de Cristo.
Dom Carmo João Rhoden, Bispo de Taubaté celebrou a ordenação, que contou com a presença de diversos padres Joseleitos e de outras comunidades. Familiares e amigos de Leandro também marcaram presença.
Ele permanece este ano em Taubaté para completar o curso de Teologia e manter seus trabalhos pastorais. Com a graça de Deus e as orações dos fieis, Leandro deverá ser ordenado padre em 2014, em sua cidade natal, Cícero Dantas (BA).







Fez lembrar os tempos áureos do Padre José Gumercindo, fundador da Sociedade Joseleitos de Cristo, quando boa parte das festas organizadas por ele eram abrilhantadas pela Banda Marcial doCentro Educacional Senhora das Graças, de Tucano (BA). Mas estamos falando da ordenação do Padre Adaílton, que também teve uma participação musical marcante: a Banda Marcial Imperatriz Tereza Cristina, de Cristinápolis (SE), tocou antes e depois da missa.
A ordenação foi celebrada neste domingo (25), na matriz de São Francisco, em Cristinápolis. Padres da SJC e de outras comunidades marcaram presença na cerimônia presidida pelo Arcebispo de Aracaju (SE), Dom José Palmeira Lessa.
Adaílton nasceu em Boquim (SE), cidade em que Padre Gumercindo fundou a SJC, mas viveu a maior parte de sua infância e juventude em Cristinapolis e lá desenvolveu seu amor à Igreja. É o primeiro padre daquela cidade para os Joseleitos.
Ele entrou no seminário em 1999, quando ainda terminava o Ensino Médio – o Magistério, em Tucano. Lá permaneceu por quatro anos e completou o Postulantado; seguiu para Nova Friburgo (RJ) e fez o Noviciado; em Lorena e Taubaté, respectivamente, se formou filósofo e teólogo.
Adaíton é o segundo padre ordenado em 2013 para os Joseleitos. Valdir, de Lorena (SP), recebeu o sacramento da Ordem em março.






Reportagem: Evandro

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

VOCAÇÃO, RESPOSTA DE FÉ

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo (SP)


Nem bem absorvemos as ricas e variadas mensagens da Jornada Mundial da Juventude e já nos encontramos a celebrar, como todos os anos, o mês das vocações no Brasil. De fato a própria JMJ já teve também um forte apelo vocacional. Muitos jovens participantes, certamente, sentiram, de maneira forte, a voz interior para viver bem a vida, não importando em qual estado de vida.
A primeira vocação é o chamado de Deus à vida e a vivê-la na correspondência com o desígnio de Deus. A isso, o papa Francisco exortou os jovens de muitas maneiras, quando os encorajou a não perderem a esperança, a não se conformarem com o consumismo e o hedonismo, a terem a coragem de ir contra a corrente, a serem solidários... Viver, humanamente, de forma plena e frutuosa, também é parte da vocação à fé e à vida cristã. O Papa Francisco exortou os jovens a serem protagonistas de um mundo novo.
Agosto, mês das vocações, no Ano da Fé: que há de novo nisso? As vocações, na Igreja de Cristo, não são compreensíveis a não ser à luz da fé. O que dá sentido à vida do padre e à sua dedicação “às coisas de Deus”? Por qual motivo alguém parte para as missões no meio de povos que não conhece e a eles dedica sua existência inteira? O que explica que alguém consagre sua vida inteiramente a Deus, já neste mundo, vivendo desapegado de coisas boas que a vida oferece? Como explicar que jovens continuem a casar e casais vivam, mesmo com dificuldades, um casamento fiel, santo e sintonizado com a vontade de Deus?
A resposta é só uma: a fé, como resposta a Deus, fruto de uma profunda experiência de Deus. A fé verdadeira faz perceber a vida a partir de um horizonte novo, que não despreza o horizonte das realidades humanas e das deste mundo; a fé é uma luz sobrenatural, que se irradia sobre toda a realidade e a faz conhecer a partir do olhar de Deus. Não é por acaso que o título da encíclica do papa Francisco sobre a fé é: “Lumen Fidei” – A Luz da Fé. A fé, dom de Deus, dom sobrenatural, dá uma capacidade que vai além da nossa natureza. Na Carta aos Hebreus lemos que “a fé é um modo de já possuir o que ainda se espera; é a convicção a respeito de realidades que não se vêem” (Hb 11,1).
Sem fé, não há vocação sacerdotal ou religiosa, nem vocação ao matrimônio ou verdadeira vocação laical. “Sem a fé, é impossível agradar a Deus, pois é preciso crer que Ele existe e recompensa os que dele se aproximam”, diz ainda a Carta aos Hebreus (11,6). A vocação, no sentido cristão e eclesial, nasce e se desenvolve no diálogo da fé, na consciência das pessoas, no ambiente de oração, de escuta da Palavra de Deus e de prática da vida cristã. Sobre isso, falou de maneira magistral o Beato João Paulo II na Exortação Apostólica pós-sinodal “Pastores dabo vobis” – Dar-vos-ei Pastores...
Muitas vezes pergunta-se por que as vocações diminuem? Por que não despertam novas vocações sacerdotais e religiosas? As respostas podem ser várias, mas a principal é esta: por causa da generalizada crise religiosa e da crise de fé. A abundância de religiosidades ainda não significa abundância de fé cristã. Sem um clima de fé nos vários ambientes que formam e marcam as pessoas, dificilmente surgem vocações; a fé, experimentada e vivida pessoal e eclesialmente, torna possível o surgimento das vocações.
A vida na fé, consciente, serena e alegre, faz perceber e valorizar o chamado de Deus; ao mesmo tempo, torna possível cultivar e manter uma ordem de valores e escolhas na vida, para perseverar na resposta ao chamado de Deus. A conclusão necessária, pois, parece-me ser esta: ajudar os jovens a terem uma boa iniciação à vida cristã, como “vida na fé”, nos vários ambientes em que ele vive. Mas, sobretudo, nos espaços da família e da comunidade eclesial. Isso ainda é possível? A JMJ foi uma amostra dessa possibilidade.


domingo, 25 de agosto de 2013

DIA DOS CATEQUISTAS

Queridos Catequistas,

Que a paz do Cristo esteja com vocês! Quero, em nome de nossa Comissão, saudá-los e parabenizá-los pela bonita e importante missão que desempenham na ação evangelizadora da Igreja.
O mesmo objetivo da ação evangelizadora nos une: Continuar a missão iniciada por Cristo. E Ele mesmo disse: “Ide fazer discípulos entre todas as nações e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 19-20).
O catequista é, an.tes de tudo, um discípulo e missionário de Jesus Cristo. Por isso, procura viver na sua proximidade e intimidade. Nossa catequese deve propiciar este encontro com Jesus através da partilha da Palavra, dos momentos de oração e da vivência fraterna. A fé, mais do que um conjunto de conhecimentos é, antes de tudo, um encontro com o nosso Mestre e Senhor. É nesta relação amorosa que os catequizandos precisam aprender e viver.
O amor por Cristo leva os catequistas a seguir a sua mensagem numa comunidade fraterna. Mesmo se a fé é uma decisão pessoal, ela só cresce na convivência com os outros. A experiência de uma comunidade de fé e de amor é fundamental para quem quer ser discípulo/a de Jesus. A catequese não pode ser vivida de maneira isolada, mas na sua comunidade, que é fonte, lugar e meta da catequese.  
O zelo apostólico do catequista o leva a ser missionário. Não podemos guardar para nós o tesouro que recebemos. Num mundo marcado por tanto problema de linha ideológica e religiosa precisamos anunciar e testemunhar Jesus Cristo, cujo conhecimento é a plena realização do ser humano. O Papa Emérito, Bento XVI, nos recordou  que os catequistas são colaboradores competentes dos bispos e merecedores de confiança, e também não são simples comunicadores de experiência de fé, mas devem ser autênticos transmissores das verdades reveladas (cf. Discurso aos bispos do Brasil).
Mais do que nunca, a nossa catequese é chamada a transformar a realidade na qual vivemos. Neste período em que antecede a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é preciso lançar luzes para que nossos jovens sejam bem acolhidos e evangelizados em nossas comunidades. A catequese deve lançar as luzes da fé sobre as angústias e as esperanças de nossa juventude e do mundo de hoje. A verdadeira fé nunca se acomoda, mas vive na esperança que outro mundo é possível.  
Parabéns a vocês Catequistas, e que Deus os mantenha firmes neste ministério, pela intercessão de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe! Receba um fraterno abraço de toda a Equipe de Coordenação da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, do Regional Sul 1. Cristo é a nossa paz!


Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo da Diocese de Limeira 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

REZEMOS PELAS VOCAÇÕES...


Senhor da messe 
e pastor do rebanho, 
faz ressoar em nossos ouvidos 
o teu forte e suave convite: 
"Vem e segue-me"! 
Derrama sobre nós o teu Espírito, 
que Ele nos dê sabedoria 
para ver o caminho 
e generosidade 
para seguir a tua voz. 

Senhor, 
que a messe não se perca 
por falta de operários.
Desperta as nossas comunidades
para a missão. 
Ensina a nossa vida 
a ser serviço. 
Fortalece os que querem 
dedicar-se ao Reino, 
na vida consagrada e religiosa. 

Senhor, 
que o rebanho 
não pereça por falta de pastores. 
Sustenta a fidelidade 
dos nossos bispos, 
padres e ministros. 
Dá perseverança 
aos nossos seminaristas. 
Desperta o coração 
dos nossos jovens 
para o ministério pastoral 
na tua Igreja. 

Senhor da messe 
e pastor do rebanho, 
chama-nos para o serviço 
do teu povo. 
Maria, Mãe da Igreja, 
modelo dos servidores do Evangelho, 
ajuda-nos a responder "sim".

Amém. 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

SOLIDARIEDADE, "QUASE UM PALAVRÃO"

Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo


A passagem do papa Francisco pelo Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, deixou profundas marcas e mensagens, já comentadas amplamente. Desejo, no entanto, retomar o pronunciamento que fez na sua visita à comunidade da Varginha, no dia 25 de julho.
Não deixa de ser eloquente que, depois de sua acolhida protocolar na Palácio Guanabara e da peregrinação a Aparecida, o primeiro pronunciamento público do papa Francisco no Rio de Janeiro tenha acontecido, justamente, na visita a uma comunidade pobre. Engana-se, porém, quem pensa que foi apenas um ato teatral do “Papa dos pobres”.
Foi daquela tribuna, do meio dos pobres da Varginha, que o Papa pronunciou o discurso social mais importante de sua passagem pelo Brasil. Palavras simples e diretas, como é de seu estilo, para que todos pudessem entender, ele falou com os pobres, mas também se dirigiu a quem tem poder e posses, em todos os níveis, locais e mundiais. Sua fala, de fato, retrata uma síntese da Doutrina Social da Igreja.
Observou o Papa Francisco que os pobres são capazes de dar ao mundo uma grande lição de solidariedade, “palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque incômoda”. Dispensando o texto, ele observou que o conceito de solidariedade é tido quase como um palavrão, que não faz parte de certa concepção do convívio social nem deve ser pronunciado.
A noção de solidariedade desenvolveu-se, com sempre maior clareza, no ensino social da Igreja do século XX. No egoísmo e individualismo, que permeiam e regulam, com frequência, as relações sociais, cada um, cada grupo ou país é levado a reivindicar e afirmar seus próprios direitos, sem ter em conta a sua contribuição para o bem comum. Na atitude solidária há sempre a preocupação pelo bem comum. A solidariedade é um dos princípios éticos basilares da concepção cristã de organização social, política e econômica.
Não se trata de vaga compaixão, distante e descomprometida, diante dos males de outras pessoas próximas ou distantes; pelo contrário, é o empenho firme e perseverante pelo bem de todos e de cada um; uma vez que todos dependem uns dos outros, todos também são responsáveis uns pelos outros.
A solidariedade é um dever moral, que decorre dos vínculos de natureza existentes entre todos os seres humanos, membros da mesma espécie e de uma grande família; todos estão vinculados uns aos outros, no bem e no mal; a sorte de uns está ligada à sorte de todos. Estamos todos no mesmo barco.
O dever de solidariedade é o mesmo, tanto para as pessoas como para os povos. Seria alienante a  ordem socioeconômica que dificultasse ou não estimulasse a solidariedade social. Se dependemos de todos, não podemos desinteressar-nos dos outros e nenhum povo pode pensar em “ser feliz sozinho”; nem devemos esquecer, nas decisões que hoje tomamos, dos que virão a integrar, depois de nós, a família humana.
Algumas questões, como a economia, a ecologia e a família, requerem, de maneira mais clara, decisões e atitudes solidárias. A economia mundial é claramente interdependente e as decisões dos governantes da cada país precisam levar em conta também o conjunto da economia mundial. Além disso, “negócios obscuros”, tráfico, mau emprego ou desvio do patrimônio público são atitudes marcadamente anti-solidárias. Também no campo da ecologia, nossas decisões e posturas, no bem e no mal, envolvem os outros e as futuras gerações. E a família, base da vida social, é o primeiro e mais importante sujeito da educação para uma vida solidária; nela se aprende a compartilhar, a ajustar as necessidades de cada um às possibilidades e condições de todos.
Negar o princípio da solidariedade levaria também a negar uma das principais forças propulsoras da civilização, para adotar novamente a lei da selva, onde os mais fortes sobrevivem e os mais fracos são abandonados à própria sorte. Os mecanismos perversos que destroem o convívio social, só podem ser vencidos mediante a prática da verdadeira solidariedade. Só desta maneira muitas energias positivas poderão desprender-se inteiramente em prol do desenvolvimento e da paz. Se é verdade que a paz é fruto da justiça (cf. Is 32,17),  podemos afirmar também: opus solidarietatis pax – a paz é obra da solidariedade.
O papa Francisco apelou à sociedade brasileira para que não poupe esforços no combate às injustiças sociais e na luta pela inclusão de todos os seus membros. A respeito da “pacificação” de comunidades dominadas pelo crime organizado, advertiu que a pacificação duradoura e a felicidade de toda a sociedade só serão conseguidas quando não houver mais pessoas abandonadas ou deixadas à margem: “a grandeza de uma sociedade aparece no modo como ela trata os mais necessitados, aqueles que não têm outra coisa além de sua pobreza”.
Com palavras simples e mansas, mas firmes, voltou a afirmar o que já disseram, antes, outros Pontífices em Documentos do Ensino Social da Igreja: diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam aos céus, a Igreja está do lado dos pobres e não pode calar sua voz.
Em vez de palavras contundentes sobre as manifestações de rua, acontecidas mesmo durante a sua presença no Rio de Janeiro, ele se dirigiu aos jovens: “vocês que possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, de pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram seu próprio benefício. Nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança”.

É verdade, a realidade pode mudar, quando a solidariedade deixar de ser um conceito antissocial. “Procurem ser os primeiros a praticar o bem e a não se acostumar com o mal”, concluiu o Papa.

domingo, 18 de agosto de 2013

ENCERRAMENTO DA SEMANA DA FAMÍLIA

Com a celebração da santa missa, na noite de ontem, encerramos as atividades paroquiais da Semana da Família.

As famílias estiveram envolvidas nas diversas partes da celebração como proclamação das leituras e apresentação das ofertas. Antes do início da celebração, o jovem Thiago, vocacionado dos Joseleitos de Cristo, que se prepara para ingressar no seminário,  trouxe a luz na procissão de entrada, para acender as velas do altar. Neste ano da fé, refletimos sobre a missão das famílias no fortalecimento da chama da fé em família.

Ao término da celebração, o pão, apresentado nas oferendas, foi partilhado com toda a assembleia, enquanto cantávamos a oração pela família. 

















SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE MARIA

Hoje, celebramos a Solenidade da Assunção de Maria aos céus. 
Esta é a maior das festas da Santíssima Virgem Maria; é a sua Assunção; a festa da sua entrada na glória, da sua plenitude como criatura, como mulher, como mãe, como discípula de Cristo Jesus. Como um rio, que após longa corrida deságua no mar, hoje, a Virgem Toda Santa deságua na glória de Deus: transfigurada no Espírito Santo, derramado pelo Cristo, ela está na glória do Pai!
Para compreendermos o profundo sentido do que celebramos, tomemos as palavras de São Paulo:“Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada”. – Eis a nossa fé, o centro da nossa esperança: Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que adormeceram. Ele é o primeiro a ressuscitar, ele é a causa e o modelo da nossa ressurreição. Os que nele nascem pelo batismo, os que nele crêem e nele vivem, ressuscitarão com ele e como ele: logo após a morte ressuscitarão naquela dimensão imaterial que temos, núcleo da nossa personalidade, a que chamamos “alma”; e, no final dos tempos, quando todo o universo for glorificado, ressuscitaremos também no nosso corpo. Assim, em todo o nosso ser, corpo e alma, estaremos, um dia, revestidos da glória de Cristo, nosso Salvador, estaremos plenamente conformados a ele!
Ora, a Igreja crê, desde os tempos antigos, que a Virgem Maria já entrou plenamente nessa glória. Aquilo que todos nós só teremos em plenitude no final dos tempos, a Santíssima Mãe de Deus, já recebeu logo após a sua morte. Ela é a “Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”. Ela já está totalmente revestida da glória do Cristo, Sol de justiça – e esta glória é o próprio Espírito Santo que o Cristo Senhor nos dá. Ela já pisa a lua, símbolo das mudanças e inconstâncias deste mundo que passa. Ela já está coroada com doze estrelas, porque é a Filha de Sião, filha perfeita do antigo Israel e Mãe do novo Israel, que é a Igreja. Assim, a Virgem, logo após a sua morte – doce como uma dormição -, foi elevado ao céu, à glória do seu Filho em todo o seu ser, corpo e alma. Aquela que esteve perfeitamente unida ao Filho na cruz (cf. Lc 2,34s; Jo 19,25ss), agora está perfeitamente unida a ele na glória. São Paulo não dissera, falando do Cristo morto e ressuscitado? “Fiel é esta palavra: Se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele sofremos, com ele reinaremos” (2Tm 2,12). Eis! A Virgem que perfeitamente esteve unida ao seu Filho no caminho da cruz, perfeitamente foi unida a ele na glória da ressurreição. 


Aquela que sempre foi “plenamente agraciada” (Lc 1,28), de modo a não ter a mancha do pecado, não permaneceu na morte, salário do pecado. Assim, o que nós esperamos em plenitude para o fim dos tempos, a Virgem já experimenta agora e plenitude. Como é grande a salvação que o Cristo nos obteve! Como é grande a sua força salvífica ao realizar coisas tão grandes na sua Mãe!
Mas, a Festa de hoje não é somente da Virgem Maria. Primeiramente, ela glorifica o Cristo, Autor da nossa salvação, pois em Maria aparece a vitória sobre a morte, que Jesus nos conquistou. A liturgia hoje exclama: “Preservastes, ó Deus, da corrupção da morte aquela que gerou de modo inefável vosso próprio Filho feito homem, Autor de toda a vida”. Este senhorio de Cristo aparece hoje radiante na sua Mãe toda santa: em Maria, Cristo venceu a morte de Maria! Em segundo lugar, a festa de hoje é também festa da Igreja, de quem Maria é Mãe e figura. A liturgia canta: “Hoje, a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi elevada à glória do céu. Aurora e esplendor da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança para o vosso povo ainda em caminho”. Sim! A Mãe Igreja contempla a Mãe Maria e fica cheia de esperança, pois um dia, estará totalmente glorificada como ela, a Mãe de Jesus, já se encontra agora. Finalmente, a festa é de cada um de nós, pois já vemos em Nossa Senhora aquilo que, pela graça de Cristo, o Pai preparou para todos nós: que sejamos totalmente glorificados na glória luminosa do Espírito do Filho morto e ressuscitado. Aquilo que a Virgem já possui plenamente, nós possuiremos também: logo após a morte, na nossa alma; no fim dos tempos, também no nosso corpo!
Estejamos atentos! A festa hodierna recorda o nosso destino, a nossa dignidade e a dignidade do nosso corpo. O mundo atual, por um lado exalta o corpo nas academias, no culto da forma física, da moda e da beleza exterior; por outro lado, entrega o corpo à sensualidade, à imoralidade, à droga, ao álcool… É comum escutarmos que o que importa é o “espírito”, que a matéria, o corpo passa… Os cristãos não aceitam isso! Nosso corpo é templo do Espírito Santo, nosso corpo ressuscitará, nosso corpo é dimensão indispensável do nosso eu. Um documento recente da Igreja sobre a relação homem-mulher, chamava-se atenção exatamente para essa questão: o corpo em si, para o mundo, parece que não significa muita coisa, que não tem uma linguagem própria, que não diz algo do que eu sou, da minha identidade – inclusive sexual. Para nós, cristãos, o corpo integra profundamente a personalidade de cada um: meu corpo será meu por toda eternidade; meu corpo é parte de minha identidade por todo o sempre! Honremos, então nosso corpo: “O corpo não é para a fornicação e, sim, para o Senhor e o Senhor é para o corpo. Ora, Deus, que ressuscitou o Senhor, ressuscitará também a nós – em nosso corpo- pelo seu poder. Glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo” (1Cor 6,14.20).
Então, caríssimos, olhemos para o céu, voltemos para lá o nosso coração! Celebremos! Com a Virgem Maria, hoje vencedora da morte, com a Igreja, que espera, um dia, triunfar totalmente como Maria Virgem, cantemos as palavras da Filha de Sião, da Mãe da Igreja, pensando na nossa vitória: “A minha alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meuSalvador, porque olhou para a humildade de sua serva. O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor!” A ele a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

sábado, 17 de agosto de 2013

GINCANA DAS FAMÍLIAS

Vivendo a celebração da Semana da Família, aconteceu na tarde de hoje, a gincana das famílias. Crianças, jovens e os pais, viveram um momento de comunhão e lazer, com brincadeiras, perguntas bíblicas e lanche. 
O encontro aconteceu no Salão Paroquial e foi organizado pelas pastorais da paróquia. 














ENCONTRO DOS COROINHAS

Os coroinhas de nossa Paróquia, participaram hoje, na Catedral da Sé, do Encontro Arquidiocesano dos Coroinhas. Com direito até a foto com o Cardeal Arcebispo, D. Odilo.