domingo, 30 de junho de 2013

SÃO PEDRO E SÃO PAULO

Celebramos, no dia 30 de junho, a Solenidade de São Pedro e São Paulo, duas colunas da Igreja, dois homens de Deus. São Pedro nasceu em Betsaida, cidade da Galileia. Conheceu Jesus por meio de seu irmão André. O Senhor, "fixando nele o olhar" (Jo 1,42), o chamou para segui-Lo. Jesus Cristo conquistou São Pedro pelo olhar cheio de carinho.

Aquele olhar do Mestre devia ser arrebatador, convincente e encerrava a radicalidade de entrega a Deus de maneira bem atraente. Simão é chamado Cefas, pedra, Pedro. De simples pescador, converteu-se num pescador de homens. Foi o vigário de Cristo na Terra, aquele que fez as vezes do Senhor aqui quando Ele já não estava entre os Seus em corpo mortal.

Jesus quis instituir a Sua Igreja tendo Pedro à frente dela, e isso para sempre. Daí que o ministério petrino foi perpetuado: Pedro, Lino, Cleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Sisto, Telésforo, Higino, Pio, Aniceto, Sotero, Eleutério, Vitor…. Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI: 266 papas, 265 sucessores de São Pedro.
Uma realidade maravilhosa! Professemos entusiasmados a nossa fé nesta Igreja, que é “una, santa, católica e apostólica, edificada por Jesus Cristo, sociedade visível instituída com órgãos hierárquicos e comunidade espiritual simultaneamente (…); fundada sobre os apóstolos e transmitindo, de geração em geração, a Sua Palavra sempre viva e os Seus poderes de Pastores no sucessor de Pedro e nos bispos em comunhão com Ele; perpetuamente assistida pelo Espírito Santo” (Paulo VI, Credo do Povo de Deus).

As palavras de São Jerônimo (+420) são taxativas: “Não sigo nenhum primado a não ser o de Cristo; por isso ponho-me em comunhão com a Sua Santidade, ou seja, com a cátedra de Pedro. Sei que sobre esta pedra está edificada a Igreja. Quem se alimenta do Cordeiro fora dessa casa é um ímpio. Quem não está na arca de Noé perecerá no dia do dilúvio” (Carta ao Papa Damaso, 2).
Observe: a Igreja é qual outra arca de Noé. Pedro está à sua frente. Atualmente, é Bento XVI quem governa essa grande barca. Perigoso é ficar fora dela em tempos de dilúvios!

Há tempestades nos tempos atuais? Deixarei a resposta para os que me lerem. Contudo, preocupa-me tanto o fato de que o homem fique eclipsado diante de si mesmo; até parece que se afoga nas próprias concepções em torno da vida, da pessoa humana, da sexualidade e de tantos outros temas. Onde está o seu norte? Para onde se encaminha?

Escutar a voz do Pedro dos nossos tempos e não deixar-se sufocar pelas novidades que obscurecem a nossa fé em Deus e esfriam o nosso amor a Ele é algo muito sábio. Não! Nem todas as novidades colocam em perigo a nossa fé e o nosso amor. Frequentemente, o mais perigoso é a atitude diante delas. Não podemos ser orgulhosos, aprendamos da nossa mãe, a Igreja, aprendamos de quem Jesus colocou à frente dessa grande família de filhos de Deus, o Papa, e tenhamos atitudes de acordo com o Evangelho.


Que dizer de São Paulo? Ele foi um homem que, na pregação do Evangelho, colocou todas as suas potencialidades a serviço de Deus. Um homem totalmente entregue às coisas do Senhor. De perseguidor de cristãos, tornou-se um dos cristãos mais fervorosos, homem inflamado de zelo apostólico. Como não identificar, por detrás dessas frases, um homem magnânimo e cheio do amor de Deus?

“Estou pregado à cruz de Cristo” (Gl 2,19). “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6,14).

Nos exorta: “não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias frívolas. Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza” (Ef 17-19). “Contanto que de todas as maneiras, por pretexto ou por verdade, Cristo seja anunciado, nisto não só me alegro, mas sempre me alegrarei” (Fl 1,18). Em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2,3).“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (2 Tim 4,7).

É preciso que também nós sejamos apóstolos enamorados, apaixonados por Deus e que façamos o nosso apostolado sempre em unidade com o Papa, sucessor de Pedro, e com todos os bispos em comunhão com ele.

Digamos, como um homem de Deus do século XX, São Josemaria Escrivá: “Venero, com todas as minhas forças, Roma de Pedro e de Paulo, banhada pelo sangue dos mártires, centro de onde saíram tantos para propagar, no mundo inteiro, a Palavra salvadora de Cristo. Ser romano não entranha nenhuma amostra de particularismo, mas de ecumenismo autêntico; supõe o desejo de aumentar o coração, de abri-lo a todos com as ânsias redentoras de Cristo, que busca e acolhe a todos, porque os amou por primeiro. (…)

O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma bela paixão, porque nele vemos Cristo”.

Pe. Françoá Costa

http://www.presbiteros.com.br

sábado, 29 de junho de 2013

TRÊS ARCEBISPOS BRASILEIROS RECEBERÃO O PÁLIO

No dia 29 de junho, dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo, o papa Francisco presidirá na Basílica de São Pedro à celebração Eucarística com a imposição do Pálio a 35 metropolitas. Entre eles estão 3 brasileiros: dom Antônio Carlos Altieri, S.D.B., arcebispo de Passo Fundo, dom Sérgio Eduardo Castriani, C.S.Sp., arcebispo de Manaus e dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto.
O rito de imposição do Pálio permanece como estabelecido por Bento 16 em 2012, ou seja, será realizado no início da celebração.
As informações exatas sobre a origem desta tradição não são precisas. Sabes-se no entanto que já no século 4º o Papa usava este pálio. Provavelmente era uma insígnia imperial passada aos bispos. O pálio passa então a ser dado por Roma aos metropolitas, sobretudo na época de Gregório 7º, logo após o ano mil, quando existia a necessidade de controlar a eleição de bispos.


A partir daquele período, os metropolitas vinham a Roma receber o pálio. Posteriormente, ele passou a ser concedido também àqueles que não eram metropolitas, como um sinal de honra. Na década de 70, houve a reforma do pálio, desejada pelo papa Paulo 6º, por isso até hoje é concedido apenas aos metropolitas, no dia 29 de junho, solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, justamente para evidenciar a ligação daqueles que carregam o pálio com a Sé Apostólica.
O simbolismo do Pálio foi sendo enriquecido ao longo dos séculos. No início, ele teve um simbolismo sobretudo eclesial, isto é, em todo o primeiro milênio o pálio indicava a ovelha que estava perdida, e, portanto, significava o pastor que levava a ovelha em seu ombro esquerdo. É o pálio que é encontrado em toda iconografia e em todos os mosaicos do primeiro milênio.

Posteriormente, ele mudou a forma: foi colocado ‘ad ipsilon’ sobre a pessoa que o usava e assumiu outro significado. As cruzes vermelhas assumiram o significado das chagas do Senhor. Os cravos assumiram o significado dos três pregos da crucificação. Assim, o pálio assumiu sobretudo um significado cristológico, do Cristo Bom Pastor. Hoje temos esses dois elementos juntos. O pálio é feito de lã e significa a ovelha perdida, leva os cravos e tem essas cruzes para significar que o Bom Pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

FESTA JUNINA

Não deixe de participar da Festa Junina de nossa Paróquia!



DIAS 29 e 30 de junho, a partir das 18 horas 
no Salão Paroquial
Rua Professor Araújo Coelho, 912 - Jardim Líbano


quarta-feira, 26 de junho de 2013

PARTILHA...


PREPARAÇÃO SEMANA MISSIONÁRIA


Aconteceu neste sábado (22) mais uma reunião da Comissão da Semana Missionária da Região Lapa.

Por volta das 8hs a maioria dos conselheiros já estavam reunidos com Dom Julio Endi Akamine para preparar a programação da Semana Missionária que acontece em São Paulo dos dias 16 a 20 de julho.



Distribuída as funções e a necessidade de voluntários para trabalhar na vigília, dom Julio vai pedir as paróquias que enviem 10 voluntários para ajudarem na organização do evento.

Foi apresentado o Cartaz da vigília e  um flyer para ser distribuído aos jovens, a comissão aprovou o layout dos dois.


Pelas 10hs o salão já estava cheio, e dom Julio iniciou o encontro com a oração da Jornada Mundial e apresentou o programa da capacitação.


Primeiro falou sobre o voluntariado, a necessidade de inscrição e objetivos do serviço a ser prestado.


Depois falou sobre a família acolhedora,  que não devem receber ou oferecer dinheiro ao peregrino e sim ajudá-lo durante o período que passarem em São Paulo.

terça-feira, 25 de junho de 2013

SÃO JOÃO NA PARÓQUIA...

                                                   


A Paróquia participou com muita alegria da missa sertaneja em louvor á São João Batista, celebrada na noite de ontem. 
Os cantos foram animados pela dupla Fábio Cesar e Adriano, acompanhados por Djalma. 





São João Batista era filho de Zacarias e de Isabel, ambos de estirpe sacerdotal. Sabemos pelas palavras do Anjo Gabriel, que João (cujo nome significa "Deus é propício") foi concebido aos dois cônjuges em idade avançada. Já vaticinado na Escritura como o percussor do Messias, João tinha o caráter forte de Elias. A sua missão de fato será semelhante "no espírito e no poder" aquela do profeta Elias, enviado para preparar "um povo perfeito" para o advento do Messias. A criança que vai nascer percebe a presença de Jesus "estremecendo de alegria" no ventre materno por ocasião da visita de Maria à prima Isabel. Enviado por Deus para "endireitar os caminhos do Senhor", foi santificado pela graça divina antes mesmo que seus olhos se abrissem à luz. "Eis - diz Isabel repleta do Espírito Santo, a Maria - quando tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre".




Conforme a cronologia sugerida pelo Anjo Gabriel (este é o sexto mês para Isabel), o nascimento do precursor foi fixado pela Igreja latina três meses após a Anunciação e seis meses antes do Natal. A celebração da Natividade do Batista é, com a do nascimento de Jesus e de Maria, a única festa litúrgica que a Igreja dedica ao nascimento de um santo. São João Batista é o primeiro santo venerado na Igreja universal com festa litúrgica particular, em data antiguíssima. Santo Agostinho nos diz que o santo era comemorado a 24 de junho na Igreja africana.

A história da redenção de São João Batista está entre as personalidades mais singulares: é o último profeta e o primeiro apóstolo, enquanto precede o Messias e lhe dá testemunho. "É mais que profeta - disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti".
















sexta-feira, 14 de junho de 2013

FESTA DE SANTO ANTÔNIO

"Fernando de Bulhões e Taveira nasceu em Lisboa. Ordenado sacerdote entre os cônegos regulares de Santo Agostinho, deixou-se fascinar pelo ideal franciscano, por ter visto os corpos dos cinco primeiros mártires franciscanos de Marrocos. Entrou no convento de Santo Antônio de Coimbra, onde recebeu o nome de Antônio(...).
Em 1221 participou do capítulo geral da ordem franciscana e viu São Francisco. Pregou com eficácia contra os hereges dirigindo-se de preferência ao povo. A Quaresma de 1231 assinalou o vértice de sua pregação em que predomina as solicitações sociais(...)." (Fonte: Missal Cotidiano)
Sua Basílica é o principal monumento de Pádua e uma das principais obras-primas de arte do mundo. Foi iniciada em 1232, possui 115 de metros de comprimento, 38 metros de altura chegando a 68 com a torres, é rodeada por 8 cúpulas e o seu interior é construído em forma de cruz latina.
À esquerda está a capela onde encontra-se o altar-túmulo de Santo Antônio. Ao seu redor estão dispostos nove relevos em mármore que retratam cenas da vida e milagres do Santo.





A Capela das relíquias foi construída no século XVII em estilo barroco. Nos três nichos estão expostos dezenas de relicários.
Em 1981, com a autorização de João Paulo II, foi efetuado um reconhecimento do corpo de Santo Antônio, após 750 anos de sua morte.
O primeiro reconhecimento, em 1263, revelou seus restos mortais em excelentes condições, recolhidos numa pequena urna. As análises científicas possibilitaram reconstruir as características físicas do Santo: ele tinha 1,70m de altura, estrutura não muito robusta, perfil nobre, rosto comprido e estreito.
Foi encontrado também o aparelho vocal intacto: a língua e as pregas vocais, assim como, os restos da túnica que estavam ao lado dos ossos e as duas caixas antigas com panos da época.
São famosos seus milagres acontecidos ainda em vida, como o da Eucaristia e o da pregação aos peixes:
A cidade de Rimini, na Itália, estava nas mãos de hereges. À chegada do missionário, os chefes deram ordem para isolá-lo através de um ambiente de silêncio manifestando indiferença. Antônio não encontra ninguém a quem dirigir a palavra: igrejas vazias e praças desertas. Anda pelas ruas da cidade rezando e meditando. Coloca-se diante do mar Adriático e chama o seu auditório: “venham vocês, peixes, ouvir a palavra de Deus, já que os homens petulantes não se dignam ouvi-la”. Logo apareceram centenas de peixes. A curiosidade do povo foi mais forte, foram ver o que estava acontecendo e ficaram maravilhados, aconteceu o entusiasmo, o arrependimento e o regresso à Igreja.

Durante uma pregação, cujo tema era a Eucaristia, levantou-se um homem dizendo: “Eu acreditarei que Cristo está realmente presente na Hóstia Consagrada quando vir o meu jumento ajoelhar-se diante da custódia com o SS. Sacramento”. O Santo aceitou o desafio. Deixaram o pobre jumento três dias sem comer. No momento e lugar pré-estabelecido, apresentou-se Antônio com a custódia e o herege com o seu jumento que já não agüentava manter-se em pé devido ao forçado jejum. Mesmo meio-morto de fome, deixou de lado a apetitosa pastagem que lhe era oferecida pelo seu dono, para se ajoelhar diante do Santíssimo Sacramento.







Milhares de pessoas acorriam de toda parte para ouvir os sermões de Antônio. O seu cristianismo não era monótono mas tendia a austeridade, mesmo assim, não desencorajava os penitentes. Conta-se que em uma quaresma, o povo de Pádua não ia trabalhar antes de ouvir Antônio falar sobre a palavra de Deus. E ele já muito debilitado falava ao povo de cima de uma nogueira em Camposampiero.
Numa tarde, um conde dirigiu-se à cela de Antônio. Ao chegar, viu sair de uma brecha um intenso esplendor. Empurrou delicadamente a porta e ficou imóvel diante de uma cena prodigiosa: Antônio segurava nos seus braços o menino Jesus! Quando despertou do êxtase pediu ao conde que não revelasse a ninguém a aparição celeste.
Destruído pela fadiga e pela doença da hidropisia, sentiu que a hora do seu encontro com o Senhor estava se aproximando. Desejou ir para a igreja de Santa Maria, mas estando muito debilitado, parou em Arcella, que encontra-se às portas de Pádua. Ali morreu aos trinta e seis anos após pronunciar as palavras: “Video Dominum Meum” (vejo o meu Senhor).

É honrado com o título de “Doutor Evangélico”. Seu culto é um dos mais populares da história e apressou sua canonização, ocorrida um ano após sua morte.







quinta-feira, 13 de junho de 2013

ENCONTRÃO DA JUVENTUDE

No último domingo, a juventude esteve reunida no Pico do Jaraguá num Encontrão. Espiritualidade, reflexão e música, marcaram o evento que contou  com a presença de jovens de nossa Paróquia. 





terça-feira, 11 de junho de 2013

FESTA DE SANTO ANTÔNIO


Quinta, dia 13, às 19h30 - Missa de Santo Antônio com bênção e distribuição do "pão de Santo Antônio" e do "bolo de Santo Antônio".